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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Mais uma perda para a música

Ao acessar o site do G1, agora há pouco, li mais uma notícia triste, entre tantas neste 2020 extremamente esquisito. O link para a notícia é este:
https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2020/05/06/florian-schneider-um-dos-fundadores-do-kraftwerk-morre-aos-73-anos-diz-revista.ghtml

Esta é a foto dele, que está reportagem acima. O G1 cita que é uma reprodução obtida do Youtube.
Florian Schneider, um dos fundadores do grupo Kraftwerk — Foto: Reprodução/YouTube

O mundo da música perdeu mais uma grande figura. Faleceu Florian Schneider, um dos fundadores do Kraftwerk. Eu falei sobre a banda aqui no blog, no já longínquo ano de 2010. Para ver a postagem clique aqui.
Segundo o jornal The Guardian, um assessor do músico revelou que ele faleceu há uma semana, mas a morte só foi revelada hoje, dia 6.
O Kraftwerk é considerado o pai da música techno. Além disso, grandes nomes da música mundial foram influenciados pelo ritmo fascinante do grupo alemão, entre eles David Bowie e Depeche Mode.

Descanse em paz, Florian. E obrigado pelo grande legado musical.

Aqui está a capa do disco Autobahn, de 1974.
Kraftwerk Autobahn Duvet Cover by jackjuaroo | Society6

terça-feira, 5 de maio de 2020

Um ícone fecha suas portas

Nesses tempos de Covid-19, por força da queda na demanda, e pela dificuldade de os funcionários comparecerem ao trabalho, muitas empresas paralisaram suas linhas, sejam elas grandes ou pequenas.
E hoje li uma notícia no site do jornal Metrópoles, dando conta do fechamento de uma empresa ícone, que produz um dos símbolos do Rio de Janeiro, que são os Biscoitos Globo.
Quem já morou lá, ou visitou as praias, já deve ter visto os vendedores ambulantes com seu famoso bordão: "Biscoitos Globo! Olha os Biscoitos Globo!"
Sinceramente, espero que as coisas voltem ao normal em breve, para que a economia, como um todo, retorne "aos eicos".
A imagem a seguir, feita por Felipe Menezes, ilustra a notícia lá no site:
PACOTE DE BISCOITO


Segue o link da notícia:
https://www.metropoles.com/brasil/com-praias-interditadas-biscoito-globo-fecha-fabrica-no-rio-de-janeiro?fbclid=IwAR33_rUFNXa7PqmoTCURgnbTwbgCrB_ZdVBUK3EhXcuEQmwsCBCMo0d86Xw

terça-feira, 28 de abril de 2020

Uma singela homenagem

Há quase um ano, mais especificamente em 30 de abril de 2019, começava um período extremamente tenso, que foi a ida do meu pai para a UTI, após um longo período de internação. Vou falar dessa fase em outro post, mais à frente.
Depois que ele se foi, passou-se um tempo e resolvi fazer-lhe uma singela homenagem, também como forma de agradecer por tudo o que ele fez por mim.
Desde que me conheço por gente, ele usava uma morsa Arbo Nº 3 para seus trabalhos de "faz tudo" em casa. Ela ficava em sua bancada, do lado direito. Apesar do uso intenso, nunca vi essa ferramenta ser desmontada para lubrificação ou limpeza.
Quando ele veio morar conosco, a morsa veio junto. E ficou ali, na minha oficina, junto a outras ferramentas.
Aproveitando o período da quarentena, resolvi desmontá-la, limpá-la e devolver-lhe um pouco de seus ares de nova, para que eu pudesse continuar a usá-la e lembrar de seu antigo dono.
Foi um trabalho duro, pois foram uns bons 50 anos de acúmulo de poeira e graxa velha, além da perda da sua pintura original.
Não ficou excelente, mas penso que o resultado ficou em uns 96% do que poderia atingir, até mesmo por falta de ferramentas para sua recuperação completa. E como eu não tinha tinta vermelha, pintei a marca em prateado.
A evolução do trabalho está nas fotos a seguir. Penso que ele aprovaria a "nova versão" da sua morsa.








segunda-feira, 27 de abril de 2020

Tempos difíceis

Olá, leitores (eu sei que vocês ainda estão aí), boa noite!
Passei muito tempo sem dar atenção ao meu blog, e nem eu mesmo sei o porquê. Mas vou tentar reavivar a chama dessa minha rotina de escrever sobre assuntos diversos do nosso dia a dia.
Mesmo com os muitos perrengues ao longo desses mais de dois anos sem postar, eu deveria ter usado este espaço como uma válvula de escape, como um confessionário, ou como algo do tipo.
Minha filha cresceu, meu pai veio morar comigo por um tempo, para depois partir para seu descanso, a carga de trabalho continuou grande, a crise da idade bateu forte, a descrença no governo só aumentou, e a briga com a balança continua.
E como se não bastasse, agora temos o COVID-19 para nos atormentar. Isolamento, teletrabalho, poucos deslocamentos, operações de guerra para simples idas ao mercado, aumento de algumas tensões no relacionamento familiar, por conta do convívio diário, contato com o mundo por meio das telas do computador e do celular, via internet, e pela TV (a cabo, pois a aberta está um lixo, e faz tempo), muito trabalho doméstico (eis aqui a verdadeira "neverending story") e pouca atividade física. Essa tem sido a tônica das últimas semanas.
Notícias ruins nos chegam aos montes, entre elas as mortes, o desemprego, a crise econômica, as trapalhadas dos governantes de plantão, a falta de máscaras, luvas, respiradores e álcool em gel, a queda das bolsas e a alta do dólar para níveis siderais, as companhias aéreas paradas, o turismo em queda livre.
De bom, mesmo, temos a queda brutal na demanda por petróleo, com a consequente redução dos preços da gasolina e dos níveis de poluição em muitas regiões. Vi nesses dias que os estoques de petróleo estão nas alturas, e a produção teve que ser reduzida. Não pensei que fosse ver isso durante minha vida.
São tempos difíceis, com muitos desafios pela frente. Mas espero que essa fase ruim passe, para que nossas vidas voltem ao normal. Só não sei qual será esse novo normal. Tomara que ele seja melhor que o anterior.
Novos tempos, e novas postagens, pois assunto é o que não falta.

Até de repente!

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Perguntas básicas, a volta

E agora, com vocês, a volta triunfal das "Perguntas Básicas".

- Por que será que um "ceromano" faz tanta lambança ao usar um vestiário de clube?

- E estando o mesmo (ou outro) "ceromano" no reservado desse mesmo (ou de outro) vestiário, por que ele joga os papeis no chão e não dá descarga?

- Por que será que há tanta gente "roda presa" no trânsito?

- Por que será que essa mesma (ou outra) gente não usa o sinal de seta quando dirige?

- E o pior de tudo: por que será que alguém, em sã (ou não tão sã) consciência, encosta atrás do nosso carro e começa a dar sinal de luz para que saiamos da frente, quando estamos na pista da... direita?????

Sim, eu tenho respostas para todas essas perguntas, mas penso que isso não seria publicável. E, se fosse, poderia chocar algum leitor mais sensível.

Vamos, então, considerá-las como perguntas retóricas. Algo para refletir e tentar mudar. Se é que vocês me entendem.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

A volta dos que não foram

Depois de outro longo período, mais uma vez estou de volta.
Família, trabalho (muito), estudo, enfim, coisas que tomam ocupam nosso tempo. Às vezes, até mais do que gostaríamos.
Mas a vida é assim. Ninguém falou que seria fácil.
Entre as modinhas da vez estão as questões de gênero, a fala do General sobre uma suposta intervenção militar, a Coreia do Norte e o topetinho nervoso, os furacões (cada vez mais frequentes) lá no Caribe, e agora o terremoto no México.
Já nas coisas mais prosaicas e próximas, estamos às voltas com a crise hídrica no DF. Tempo seco, queimadas, fumaça e poeira, 120 dias sem chuva, reservatórios quase vazios, racionamento.
E a cereja do bolo veio com a notícia abaixo, cuja manchete é: "Consumo menor de água no DF provoca queda de 10% no faturamento da Caesb".

Segue o link: https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/queda-de-consumo-de-agua-no-df-provoca-queda-de-10-do-faturamento-da-caesb.ghtml

Tá bom! Eu sei que são só perguntas retóricas, mas lá vão elas: será que continuamos a não ter cabeças pensantes nos governos? Será que ninguém pensou que essa queda ocorreria, seja pela sobretaxa imposta, seja pela redução natural do consumo, imposta pelo racionamento?

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Virou moda

Há alguns dias, fui até o centrinho próximo de casa, para pagar umas contas, comprar remédios para a filhota, enfim, coisas de pai.
Estacionei o carro, desci, e olhei desinteressadamente para as lojas próximas. Notei que havia algo diferente ali. Sim, mas o quê?
Ah! Havia uma loja nova. Uma, não! Duas! Caramba, como a rotatividade está alta nesse pedaço!
Então eu notei que uma delas era uma barbearia. Dessas novas, que estão abrindo por todos os lados, cheia de firulas, com decoração ao estilo antigo. Com direito a games, cervejas diferentes e afins. Algumas têm até mesas de sinuca.
São a versão masculina dos salões de beleza, um point para tentar agregar os homens em torno de coisas "de homem". As mulheres devem pensar: "Como se não bastassem os botecos... Mais essa agora..."
Depois disso, passei a notar que há uma proliferação de novas barbearias, todas muito parecidas. Parecem franquias, que devem seguir o "padrão da marca".
Elas eram algo muito comum, antigamente. Um ponto de encontro, onde se lia o jornal do dia e as revistas da semana, se discutia sobre política, futebol e carros. E até se fazia a barba. Depois, aos poucos, foram sumindo. Poucas conseguiram sobreviver à popularização das lâminas de barbear, em substituição às temidas navalhas, que precisavam de mãos hábeis no seu manuseio, e ao abandono do uso das barbas. Estas ficaram nos rostos de apenas alguns renitentes usuários, assim como os bigodes.
Essa nova fase, com o renascimento desses estabelecimentos, é o resultado da "nova" moda de uso dos rostos masculinos cobertos por pelos. E isso dá trabalho. Em dois sentidos: uma barba bem feita requer cuidados, e nem todos têm tempo para isso, o que leva à necessidade de profissionais para realizar tais atividades, gerando empregos.
Resta saber quem vai conseguir sobreviver à concorrência. E quanto tempo vai durar essa moda.
Ah, sim! Li por aí que as barbas estão associadas à masculinidade. E este site aqui dá 10 motivos para deixá-la crescer.
Apenas a título de curiosidade, eu uso meu cavanhaque desde o ano 2000. Nesses 16 anos, só raspei o rosto umas três ou quatro vezes. Questão de escolha, sem influência de moda.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Vamos ligar os faróis!

A partir de amanhã começa a valer a determinação legal de acender os faróis nas estradas, durante o dia. Veja aqui o texto da Lei nº 13.290, de 23/05/2016.
O descumprimento custará R$ 85,13 e quatro pontos na CNH. Mas lembrem-se: o valor subirá em novembro!
Em tempos de necessidade de aumento do caixa dos governos, melhor fazer um lembrete desses da foto abaixo.
As estradas são lixo puro, sem sinalização, sem acostamentos, e com milhões de buracos. Não há dinheiro que baste para pagar os serviços mal feitos das empreiteiras e os devidos superfaturamentos.
Melhor que cumprir a sua parte, é mais cômodo obrigar o pobre contribuinte a acender os faróis durante o dia.
Menos obrigação para o Estado, e mais dinheiro arrecadado.
E nós? Ora, arquemos com mais algumas obrigações...












A imagem utilizada nesta postagem circula no facebook. Não sei quem é o autor. Mas é um artista!

PS: aqui no DF, a lista de "rodovias" é imensa. E é muito malandra! Quase tudo foi transformado em rodovia para aumentar a parcela da CIDE que é devida pela União ao governo distrital. As justificativas "oficiais" são pura balela. O que eles querem é mesmo a grana...

terça-feira, 5 de julho de 2016

Arrume sua bagunça

Sua casa está uma verdadeira bagunça?
Você não consegue encontrar o que procura?
Você gasta horas preciosas do seu fim de semana tentando organizar um pouco seu quarto, seu escritório, sua sala?
Quando você abre os armários, o faz com muito cuidado para que as coisas não caiam sobre você?
Quando você abre as gavetas do guarda-roupa, tudo parece pular para fora, impedindo que elas se fechem novamente?
Há pilhas de roupas para lavar, e outras ainda maiores para passar?
Para mim, isso é muito familiar... Principalmente quando todos (pai, mãe, filha) "colaboram" para essa bagunça.
Agora há pouco, li uma reportagem no Extra sobre o tema, com o seguinte título:

Desorganização atrapalha funcionamento do cérebro e provoca estresse

Leia mais aqui.


O texto é de janeiro de 2016, mas aplica-se a qualquer ano, mês, dia, hora... Ao olhar para aqueles montes de coisas fora do seu devido lugar, o nível de estresse aumenta exponencialmente, a paciência se esgota em ritmo alucinante, e... E...
Alguém aí falou em gritar e sair correndo? Sim, muitas vezes essa é a vontade!
Mas, quando você voltar, tudo continuará como está. Talvez esteja até pior, pois o cônjuge (eita palavrinha feia!) e a criança continuarão ali, para levar a Teoria do Caos além de todos os limites conhecidos.
Tente organizar as coisas, e faça um esforço ainda maior para mantê-las tais como os clipes do nosso título, ou seja, em seu devido lugar.
Só assim você chegará ao final do domingo com níveis decentes de estresse, podendo sentar-se confortavelmente no sofá e degustar uma latinha de cerveja com aquela sensação de dever cumprido, vendo sua casa arrumada, pronta para começar mais uma semana de... bagunça!
Ah, não! De novo, não!

segunda-feira, 27 de junho de 2016

A siderurgia não está boa das pernas no Brasil

Minha meia dúzia de leitores sabe que trabalhei no ramo da siderurgia, num passado distante. Já falei disso aqui e aqui.
Recentemente li algumas notícias sobre meu antigo local de trabalho que deixaram abalado. Uma delas é esta:
Usiminas vai demitir mais 500 funcionários em Cubatãoa Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,usiminas-vai-demitir-mais-500-funcionarios-em-cubatao,10000057302
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Você pode ler a matéria aqui, no Estadão.
Para quem viu e viveu toda a agitação daquela usina trabalhando em ritmo de 4,5 milhões de toneladas de aço líquido por ano, com seus milhares de funcionários "ligados" 24 horas por dia, uma notícia dessas é um verdadeiro balde de água fria.
Eu já sabia que toda a parte primária havia parado, após o desligamento de um dos Altos-Fornos da usina de Cubatão. Duas notícias sobre esse fato podem ser lidas aqui e aqui. Somente permaneceriam trabalhando as áreas de Chapas Grossas, Laminação a Quente e Laminação a Frio. Já era um prenúncio de que tempos difíceis estavam por vir.
Só posso me solidarizar com meus antigos colegas de trabalho, rezando para que o Grande Arquiteto não os desampare.