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terça-feira, 26 de abril de 2011

Olha ela aí de novo!

Lembram dela? Escrevi um post sobre o caso, aqui.

Na Folha, aqui.

26/04/2011 - 08h53
Londres nega entrada à mexicana que fez greve de fome para boda real

A "greve de fome" tal Estíbalis Chávez durou 16 dias, e ela emagreceu 8 quilos. Acabou conseguindo um "patrocinador" para pagar a viagem a Londres, e levou o tal quadro embaixo do braço. Isso é que é ter dinheiro sobrando.
Agora o cara tenta conseguir que alguém se responsabilize por ela na Inglaterra, para que as autoridades a deixem entrar no país.
Com isso, ambos vão ganhando mais quinze minutinhos de fama.
A propósito: Billy e Kat nos convidaram, mas não vamos poder comparecer. Temos um outro casamento no sábado, e não conseguiríamos voltar a tempo.
Para quem quiser, as TVs (abertas e a cabo) vão cobrir o "casamento real" já a partir das 05h00, com direito a comentários dos "especialistas" (sempre eles! Decerto devem ser especialistas em casamentos reais, pois não?).
Realmente, um programa "imperdível".
Por favor, me incluam fora dessa.

Seus problemas acabaram!

Tanto faz se você assiste aos canais abertos ou aos canais pagos. Eles estão lá, implacáveis, quase onipresentes: os tais infomerciais de equipamentos de ginástica.
Eles são a última palavra em tecnologia.
Todos prometem verdadeiros milagres, como reduzir medidas, tonificar músculos, definir contornos, aumentar a massa muscular, criar corpos de dar inveja em “ratos de academia”, e tudo isso com apenas cinco minutos diários, sem esforço, no conforto do seu lar etc, etc, etc. Basta assistir a qualquer “programa” do tipo “seus problemas acabaram” para saber do que estou falando.
Vejo esse verdadeiro bombardeio como uma faceta negativa da vida atual.
Toda essa parafernália tem sido criada, fabricada e vendida por empresas norte-americanas, legítimas representantes do “american way of life”.
Nossos irmãos de continente sempre foram os reis da invenção e da “criação de necessidades”: máquinas de lavar roupas, máquinas de secar, máquinas de lavar louça, fornos elétricos e de microondas, enceradeiras, aspiradores de pó, facas elétricas para pães e carnes, TVs, videocassetes e DVDs com controles remotos universais, videogames...
Se, por um lado, tais brinquedinhos facilitaram e facilitam e reduzem nosso trabalho braçal, por outro lado fazem com que, cada vez mais, trabalhemos menos.
Eles também são os inventores do “fast-food”, verdadeiras bombas calóricas que atormentam nossos combalidos sistemas digestivos (não gosto da expressão sistema digestório, como já li em alguns livros).
Esses dois fatores, sedentarismo e excesso de calorias, fabricaram, fabricam e continuarão fabricando gerações de obesos.
Para resolver isso, os mestres do marketing inventaram os tais aparelhos de ginástica, numa vã tentativa de transformar entediados gordinhos em verdadeiros atletas.
São milhares de dólares (ou reais) gastos em traquitanas que, depois de algumas semanas de pouco suor, resultados pífios e ocupação de lugares preciosos nas casas e apartamentos, serão verdadeiros estorvos acumuladores de pó.
Quem gosta são as empresas, que faturaram e levaram o seu precioso e suado dinheiro.
Ficam a frustração e o buraco na conta bancária.
Mas, espere um pouco! Em mais um daqueles muitos programas matinais (ou seria em um vespertino?), eu ouvi que o chocolate ajuda a diminuir a depressão e o sentimento de vazio. Além disso, disseram que ajuda a emagrecer... Onde está aquele maldito telefone sem fio? Vou ligar já e pedir aquela caixa que a moça falou. Ei! Ei! Por que não duas? Eles dão desconto, e ainda parcelam no cartão! E ainda tem o tal cogumelo milagroso...
Definitivamante, seus problemas acabaram... de começar!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Para você que se acha muito importante

Há pessoas neste mundo, nosso querido terceiro planeta, que se acham o supra-sumo da quintessência, que se acham extremamente importantes. Pensam(?) que deveriam ser tratadas como delicadíssimas peças de cristal, ou com uma improvável veneração.
Aqui você pode assistir a um vídeo do filófoso Mário Sérgio Cortella, que fala de maneira magistral sobre uma coisa que penso já há muito tempo. O nome do vídeo já dá uma boa pista: Você sabe com quem está falando?
Vale a pena gastar alguns minutos para assisti-lo.
Mas você, meu caro leitor, deve prometer-me uma coisa: reflita bastante sobre o que ele fala. Analise bem as suas atitudes. Você pensa que a arrogância ainda vai levar nossa mísera espécie a algum lugar, além do túmulo?

domingo, 24 de abril de 2011

Final de festa

Quatro dias de folga, com muito sol, tênis, música, algumas leituras e descanso.
Espero que todos tenham curtido o feriadão com moderação na bebida e muita responsabilidade no trânsito. Só para variar, as notícias que vi agora há pouco davam conta de muita lentidão nas principais vias de acesso a Sampa e ao Rio. Nada de novo no front. É o preço que se paga pela viagem.
Por aqui, o chocolate em si não foi um problema. Comi só uma barrinha e um bombom.
O que pegou foi o almoço: bacalhau, peixe assado na brasa, sushi, lasanha, churrasco de linguiça e espetinho de queijo coalho... Light, mesmo, foi a salada de legumes no vapor.
Ah, sim! E ainda teve creme de cupuaçu e sorvete de creme de sobremesa.
Já ouviram falar de "olhos maiores que o estômago"?
Caramba, estou estufado até agora. Algo me diz que vou ter que caprichar no tênis nos próximos dias.
Uma boa semana a todos, e até de repente!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A procura pelo foragido e pela procuradora

Na Folha, aqui.
20/04/2011 - 09h16
Foragido da Justiça, médico Abdelmassih será pai de gêmeos
O médico Roger Abdelmassih, 67, que está foragido da Justiça sob suspeita de ter abusado sexualmente de pacientes, será pai novamente. A informação é da coluna Mônica Bergamo, publicada na edição desta quarta-feira da Folha.
A reportagem completa está disponível para assinantes da Folha e do UOL.
A mulher do médico, a procuradora Larissa Maria Sacco, 32, o acompanha na fuga e está grávida de gêmeos. Ela já tinha engravidado no ano passado, mas perdeu o bebê.

Esta merece um post.
Não li a reportagem completa, pois não sou assinante da Folha.
Mas algumas coisas precisam ser esclarecidas com urgência, e se isso está na tal "reportagem completa", não deveria ficar restrito somente aos "assinantes":
1. Se a nota foi dada pela Sra. Mônica Bergamo, ela soube desse "importante fato", uma simples gravidez, através de alguém, que sabe do paradeiro do foragido. Mesmo que mantenha o sigilo de sua "fonte", ambas estão ocultando algo muito importante da Justiça, que é o paradeiro desse procurado, acusado de dezenas de estupros.
2. A mulher do médico, segundo a reportagem, é uma procuradora. Não sei a qual nível federativo ela está ligada, municipal, estadual ou federal. Mas o fato de uma procuradora estar junto dele, e acobertando um foragido, é uma infração funcional gravíssima.
3. E, se é realmente uma procuradora, e se está participando da fuga, não está trabalhando. Está afastada? Está de licença? Pediu exoneração? Ou simplesmente abandonou o emprego? Se ainda está vinculada a um empregador, está recebendo salários?
4. Se ela está junto dele, não se pode rastrear eventuais saques em contas bancárias, para estabelecer uma rota de fuga?
Perguntas, perguntas, e mais perguntas. Até o momento, nada de respostas, e muita indignação.
Só mais uma perguntinha: até quando?

terça-feira, 19 de abril de 2011

Uma nova companhia

Passados seis meses (caramba, como o tempo passa rápido!) da partida de nossa querida Madonna (aqui), temos uma nova companheira.
Perto do Carnaval, fui passar uns dias com o meu pai. Já sabíamos que ele recebera de “presente” uma cadelinha. Lá chegando, encontramos dois seres estressados: um de duas patas, e outra de quatro patas.
Ele nunca teve um cachorro, e não sabia cuidar dela, que passava os dias num corredor e na lavanderia. Não podíamos abrir a porta da cozinha, que ela entrava como uma doida em casa, pulando em todo mundo e fazendo a maior bagunça. Ele gritava com ela, e ela não entendia nada, com um medo terrível, tremendo como vara verde.
Depois de uma conversa séria, de filho para pai, resolvemos trazê-la para nossa casa.
Compramos uma caixa de transporte, e fomos direto para o adestrador que treinou a Madonna. Lá ela passou um mês, sob os cuidados de seu “professor”.
Chegou aqui em casa há duas semanas.
Deu-nos alguns prejuízos, pois derrubou três copos que deixamos ao seu alcance, e mordeu uma proteção plástica do pé de uma cadeira giratória.
E também nos deu uma bela dor de cabeça, fugindo por uma fresta do portão, durante frações de segundo de vacilo, logo na sua segunda noite por aqui. Tivemos que rodar o bairro por quase meia hora, até encontrá-la às turras com dois cachorrões de uma madeireira, a cinco quadras de casa. E, para ajudar, ela estava no começo do cio. Tive que espantar um vira-latas preto que estava por perto, já tentando uma paquera.
Mas, depois disso, afirmo que ela está se adaptando. Podemos dizer que começou a “entrar nos eixos”.
Adora brincar, ainda não é totalmente obediente, não para quieta, mas é muito carinhosa. Sua audição é muito boa, e seu faro parece ser muito apurado. Segundo sua “certidão de nascimento” (a ficha do veterinário), tem quase um ano.
Eis aqui nosso novo anjo de quatro patas: Suri, uma legítima vira-latas.

Não é uma homenagem à filha do Tom Cruise. É que ela, quando fica em pé, se parece com um suricato. Magrela, marrom, com o focinho afilado, e está sempre atenta.
Essa cadelinha ainda vai dar muito o que falar.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O fascínio pelas pedras

No Globo, aqui.

Publicada em 13/04/2011 às 16h47
Diamante rosa fica sem comprador em leilão

A pedra em questão é um diamante rosa arroxeado, de meros 10 quilates (por volta de 2 gramas). A previsão era de que atingisse um valor próximo a US$ 15 milhões, num leilão organizado pela Christie’s. Mas nenhum dos dois clientes que deram lances sequer chegou perto do que o proprietário pedia.
Não sou geólogo, mas gosto de pedras.
Sei lá, mas deve ser por causa da influência de minha mãe, que era professora de geografia. Boa parte dos livros, lá em casa, era dessa disciplina.
Quando viajávamos, ela ficava me mostrando e explicando os tipos de formação rochosa, e também as características dos diversos tipos de vegetação que víamos. Imagine só: eu tinha uma professora particular de geografia.
Muitos anos depois, morei próximo a Búzios, no litoral do estado do RJ. O local, por si só, é um paraíso para turistas, e também para geólogos e biólogos.
Às vezes íamos passear por lá, nos finais de semana, e uma passada pela chamada Rua das Pedras era obrigatória.
Havia (não sei se ainda está aberta) uma loja de venda de pedras preciosas e semi-preciosas, e minha parada ali era religiosa. Eu ficava (e ainda fico) fascinado, apreciando a beleza e a variedade das gemas ali expostas. Não foram poucas as ocasiões em que minha esposa ia olhar as lojas de roupas, e eu ficava conversando com um dos vendedores sobre aquelas preciosidades. Chegaram até a perguntar se eu era geólogo. Fui franco em admitir que era apenas um engenheiro curioso. A moça não pareceu ter ficado muito satisfeita com a resposta.
Acredito que muitas outras pessoas se sintam atraídas pelas pedras. E penso não ser só pelo preço, mas também por essa estranha energia que elas emanam.
Disseram-me certa vez que, esotericamente, não somos nós que escolhemos uma gema, mas sim que ela nos escolhe.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O céu dos gauleses

Em Asterix, história em quadrinhos clássica de Goscinny e Uderzo, os gauleses tinham medo de que o céu caísse sobre suas cabeças.
Hoje sei o que eles sentiam.
O dia começou calmo, fresco, com céu completamente azul.
Por volta de dez horas, temperatura mais alta, sol forte e várias nuvens no céu.
Na hora do almoço, muito vento, nuvens escuras e ameaçadoras. Caiu apenas uma garoa.
Por volta de três horas a chuva parecia querer ir embora, pois alguns raios de sol voltaram a aparecer.
Às cinco voltou a ventar, e já parecia quase noite.
Às cinco e meia, raios começaram a estalar pelo céu.
Às seis, estou dentro do carro indo buscar minha esposa na aula de ginástica e, enfim, vejo o dilúvio "em pessoa", parecendo ter voltado com toda a pompa e circunstância, diretamente das páginas bíblicas, auxiliado por ventos muito fortes, muitos raios e várias quedas de energia, complicando o trânsito na volta para casa.
A enxurrada estava por todos os lugares.
Folhas caídas, galhos partidos, semáforos inoperantes e vários pontos da cidade às escuras.
Eu e minha esposa resolvemos fazer uma parada providencial numa padaria. Pedimos dois sanduíches e, calmamente, esperamos.
Chegamos em casa debaixo de chuva, mas tudo parecia estar voltando ao normal.
O céu ainda está nublado e ameaçador, mas parece estar mais calmo. Ao menos por enquanto...
Agora sei o Asterix queria dizer com "espero que o céu não caia sobre nossas cabeças"!

domingo, 10 de abril de 2011

Drops

- As águas de março fecham o verão, e as águas de abril abrem o outono: em Araraquara, 20 minutos de chuva fizeram bastante estrago. Na casa do meu pai, apenas alguns rufos se soltaram. O jardim ficou bastante prejudicado. A força da natureza é implacável.
- O outono parece que finalmente resolveu dar as caras: dias ainda quentes, noites com temperaturas mais baixas (muito gostoso para dormir), e aquele céu azul inconfundível. Uma luminosidade mágica.
- Uma barbaridade, com final trágico para muitas famílias. Sobram perguntas sobre a aquisição das armas e da munição, sobre o treinamento no manuseio das armas, sobre o ingresso na escola, sobre a premeditação, sobre tendências comportamentais, sobre abusos, sobre religião, sobre segurança, sobre, sobre, sobre... Agora, ou ouvimos "especialistas" à exaustão, querendo provar suas "teses", ou desligamos nossos aparelhos de TV, pois esse assunto vai dominar a mídia por um bom tempo. Mas, assim como ele, há muitos outros por aí, prontos para "dar o bote". Serei direto: pessoas assim não precisariam fazer parte de nosso convívio. Lugar de louco é no hospício. Se bem que louco, mesmo, come cocô e rasga dinheiro. Esse aí, ao que me consta, não fazia nenhuma das duas coisas...
- Este afastamento voluntário da internet até que tem feito bem. Já consegui organizar muitas coisas aqui em casa. Só falta ânimo para retomar minhas leituras. A pilha de livros é grande... O tênis vai muito bem, obrigado.