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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Fim de semestre com chave de ouro

Há algum tempo eu escrevi um post que terminou com uma frase enigmática. Para quem não se lembra, está aqui.
Aquele vento, realmente, limpou os horizontes, e a chuva lavou os caminhos, facilitando o início do novo ciclo solar.
E as coisas realmente começaram bem. Nada como uma boa notícia para encerrar este primeiro semestre com chave de ouro. Por conta disso, os próximos meses prometem fortes emoções e muitas novidades.
Espero que elas se concretizem em breve. E sei que isso tudo vai render muitos posts.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Frio básico

Amigos, voltei.
Precisei tirar uns pinguins de cima do notebook, para poder postar uma mensagem.
Fui dormir no sábado com um céu estrelado, e uma temperatura bem agradável, com o já tradicional pensamento: levantar cedo e encarar uns sets de dupla no clube, com direito a algumas cervejas como aperitivo para o almoço...
Acordei todo encolhido, perguntando-me o que havia de errado... Levantei-me, e fui até o banheiro. Pelo vitrô fechado, parecia que o céu estava encoberto... Que estranho...
Abri-o, e tomei um susto: temperatura baixíssima, um vento cortante, e o céu realmente carregado. Pensei: de onde veio essa mudança súbita e radical, ocorrida em apenas seis horas?
De repente, caiu a ficha: lá no meio da semana, eu ouvi na TV que a previsão era de mudança do tempo no domingo. Mais uma vez, eles acertaram em cheio!
Voltei para a cama resmungando um pouco, mas ao mesmo tempo pensei: dormir com esse frio é o bicho! Puxei o edredon quietinho para não acordar a minha mulher, e dormimos até tarde. Depois do almoço, fomos jogar baralho na casa de amigos, e retornamos diretamente para casa, ansiosos por nos enfiarmos embaixo das cobertas.
Enfrentamos temperaturas bastante baixas também nesta segunda-feira, com a diferença de que o céu amanheceu e permaneceu totalmente limpo. Assim que o sol se pôs, meus pés viraram pedras de gelo... Hora de tirar o meião de futebol da gaveta. Ele é bem útil, e não só no campo!
Conversei agora há pouco com uma grande amigo pelo telefone, para cumprimentá-lo por seu aniversário. Ele está em Nova Friburgo, RJ. Perguntei-lhe sobre o clima na serra, e a resposta fez-me tremer: a temperatura havia chegado a apenas 3 ºC.
E temos a previsão de mais uma madrugada gelada. Enfim, o inverno chegou, trazendo um friozinho básico.
Bem, chega de conversa fiada. Preciso alimentar os pinguins.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Coisas simples

Muitas vezes pensamos que, conforme vamos crescendo, aprendendo e tendo mais experiências de vida, nossos gostos vão se alterando e se refinando, e que precisamos vivenciar coisas cada vez mais sofisticadas para que possamos nos satisfazer.
É, pode até ser...
Mas há coisas simples que ainda me satisfazem, e que me dão imenso prazer: aquecer-me ao sol, em um dia de frio; descansar à sombra, em um dia de muito calor, saboreando um copo de água gelada; uma sopa quente, numa noite fria de inverno; um pedação de chocolate ao leite; uma lasanha fumegante; uma boa pizza; uma dose de cachaça artesanal, numa boa roda de papo com os amigos; chegar em casa, tirar os sapatos e calçar aquele velho e confortável chinelo; um sorvete de pistache; poder travar o despertador e dormir até mais tarde, junto da pessoa amada; brincar com minha cachorra; passear de mãos dadas; apreciar o por do sol; olhar as estrelas; ler um bom livro; escutar minhas músicas preferidas; um bom jogo de truco; cochilar após o almoço; comer pipoca; olhar uma paisagem; sentir o cheiro gostoso de um fogão de lenha, de café recém-moído, de pimenta-do-reino e de folhas de louro; raspar o resto de massa de bolo de chocolate na tigela.
Como se vê, a simplicidade é uma das chaves da felicidade. A sofisticação, às vezes, só atrapalha...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Novo ciclo solar

Os esotéricos costumam dizer que há na vida das pessoas o chamado “inferno astral”, que é aquele período de 30 a 40 dias antes do aniversário.
Para uns, durante essa fase aconteceriam coisas terríveis, para outros é apenas um período de reflexão, preparatório para o próximo ciclo solar, que em ambos os casos estreia uma nova idade cronológica.
Digo que, no meu caso, esse tal período, encerrado ontem, em 14 de junho, trouxe boas notícias e bons acontecimentos.
E também muita felicidade, pois muitos foram os que me telefonaram ou mandaram mensagens.
Até o pessoal do escritório me fez uma agradável surpresa, devidamente auxiliados, claro, pela minha mulher.
Só posso agradecer a todos, de coração, pelo carinho.
Agora, já estou devidamente instalado na minha nova idade (4.6, mas com corpinho de 4.5).
Mudanças (para melhor, claro) são ansiosamente aguardadas. Efeito do excelente inferno astral. Que todo ano eu passe por um período semelhante!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Programa turístico

Estou lançando o mais novo pacote turístico do mercado.
É sensacional, não custa nada, e você ainda perde algumas calorias.
Chama-se: conheça seu bairro correndo atrás da Suri.
Devido a um defeito na presilha da guia, só hoje ela conseguiu fugir duas vezes seguidas. Com isso, já contabilizamos sete fugas!
Nas correrias atrás da cadela mais rápida que eu já vi, conheci quatro novos botecos, um salão de eventos, uma padaria, uma oficina, algumas novas construções no bairro, uma madeireira, sem contar as ruas em si, nas quais eu ainda não havia passado.
Quem vê essa coisinha fofa na foto não sabe do que ela é capaz...
Como diz o "velho deitado": quem não te conhece que te compre!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Para quem gosta de rock 2

Descobri o som deste conjunto meio que por acaso, ouvindo a 95.1 The Fox, de Montgomery, Alabama, da qual falei há alguns posts.
Skillet é uma banda de rock cristão de Memphis, Tennessee, formada em 1996. A banda é composta por John Cooper (vocalista, baixista), Korey Cooper (guitarrista, tecladista e backing vocal), Jen Ledger (baterista e backing) e Seth Morrison (guitarrista). A mocinha da bateria toca muito bem, além de fazer uma excelente segunda voz.
No Youtube é fácil encontrar clipes deles. Este link é para a música Awake and Alive, com um som fantástico.
Vale a pena conhecer.

Eu tô um caco...

Na Folha On-line, aqui.

06/06/2011 - 09h43
Jovens de classe média adotam a preguiça como profissão - um artigo de Carlos Minuano

Um dos parágrafos da reportagem:
Andréa M., 22, formada em gastronomia, revela sua receita predileta: levar a vida em banho-maria. "Em plena quarta-feira, fui à praia com uma amiga. Se eu estivesse trabalhando, isso não seria possível", diz.
Outro trecho:
Ela conta que, para espantar a monotonia, sai três ou quatro vezes por semana. Seu roteiro inclui bares e baladas na Vila Madalena.
Andréa admite que os seus pais não concordam muito com sua situação atual. "Vivem me dizendo para ir trabalhar. Mas agora, no inverno, prefiro é ficar embaixo das cobertas."


Um descansozinho de vez em quando, tudo bem. Às vezes eu também tenho vontade de ficar embaixo do edredon, principalmente nos dias mais frios. Mas abusar da sorte já é demais, certo?
No lado dos mais novos, tenho visto com frequência pessoas dizendo que querem retardar sua entrada no mercado de trabalho. Muitas vezes, o motivo é fazer uma pós-graduação, ou um curso de línguas. Mas, às vezes, o motivo é querer ficar o maior tempo possível na barra da saia, ou na aba.
Já no lado dos mais velhos, vejo um contingente cada vez maior de profissionais querendo se aposentar o mais rápido possível. Os motivos são vários: cansaço, desânimo, falta de perspectivas.
Poderíamos escrever um tratado psicológico abordando esse aspecto da vida moderna.
Seria uma busca do prazer, pelo prazer, ou do ócio, pelo ócio? E sem querer pagar o preço? Onde chegaremos?
Bem, não sei onde chegaremos, mas posso descansar um pouquinho antes de irmos? Eu tô um caco...

Para complementar, na reportagem da Folha tem um gráfico com os 10 mandamentos do ócio. Vocês vão se divertir:

terça-feira, 7 de junho de 2011

Vento, ventania

Manhã de sol, com poucas nuvens. Parecia que o frio estava se afastando, apesar da brisa suave.
Na TV, a mocinha do tempo falou que havia grandes possibilidades de chuvas fortes. Hã? Como assim? Com ESSE tempo ali fora? Rá!
E lá fui eu para o serviço, sem o guarda-chuva, claro.
Ao longo da manhã, a velocidade do vento simplesmente atingiu níveis estratosféricos, com folhas e galhos para todos os lados. A poeira vermelha tomou conta do céu.
Nuvens de um cinza ameaçador vieram sabe-se lá de onde, e o cheiro de terra molhada começou a se fazer presente, vindo de longe.
E não é que aquela tal previsão começou a fazer sentido? Parecia que meu tênis iria ficar para outro dia.
E o vento continuava ali, implacável, açoitando as janelas.
De repente, vejo o que parecia improvável há algumas horas: a chuva havia chegado com força. Apagou a poeira, e fez cair novamente a temperatura.
No final da tarde o vento, finalmente, parou por completo, deixando seu rastro de folhas caídas por toda a cidade.
O tênis? Bem, certamente fica para outro dia.
Na volta para casa, vi que meus vizinhos de bairro já começavam a limpeza das calçadas. Eu já sabia o que me esperava, ali perto.
Talvez esta tenha sido uma das últimas chuvas antes do inverno.
Mas tudo tem o lado bom. Parece que bons ventos realmente sopraram, clareando o horizonte.
Huuummm, algo me cheira enigmático nesta última frase...

domingo, 5 de junho de 2011

Dia mundial do meio ambiente

No ano passado, postei sobre este mesmo tema, o Dia Mundial do Meio Ambiente, "comemorado" em 5 de junho.
Após ler o texto, reitero tudo o que disse, apenas trocando a catástrofe do Golfo do México pelo problema dos reatores da usina de Fukushima. Aqui no Brasil, a tragédia da região serrana do Rio continua lá, sem solução, e com muitas outras semelhantes apenas esperando para acontecer. O verão está logo ali, e quem viver, verá.
E o maior evento "comemorativo" da efeméride foi a concessão da licença de instalação da usina de Belo Monte.
Sim, o Brasil precisa de energia para o seu desenvolvimento. Talvez não precise de uma usina que não vai gerar, durante todo o ano, os mais de 11 mil MW projetados, mas tão somente uma média de 4,5 mil MW, e que vai custar aos nossos bolsos mais de R$ 30 bilhões (se bem que o valor, em si, pode variar, mas não será muito diferente disso), sem contar as linhas de transmissão.
Talvez também não precise de mais usinas nucleares, e certamente não precisa de gestores incompetentes na área de energia e meio ambiente.
Certamente não precisamos de mais megalópoles, de mais poluição, de mais carros particulares nas ruas, de mais população carente e sem educação, de mais bairros sem saneamento básico, de simples programas de bolsa-isso ou bolsa-aquilo.
Precisamos de muitas coisas: mais educação, menos impostos, mais segurança, mais saneamento básico, mais infraestrutura, menos políticos profissionais, mais vergonha na cara.
Precisamos, mais do que nunca, refletir se nosso modo de vida atual poderá se perpetuar, sem nos destruir aos poucos.
Precisamos ter motivos para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente. Eu, hoje, não tenho tais motivos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Para quem gosta de rock

Agora há pouco descobri, pelo Facebook, um verdadeiro tesouro: uma página que tem vários links para rádios dos EUA, e que só tocam rock'n'roll.
A página é esta, VH1 Classic Rock Nights, com Eddie Webb.
Agora, estou ouvindo esta, a 95,1 WXFX The Fox, de Montgomery, Alabama, justamente no programa do Eddie. Show!
Os fãs de rock, juntamente com certas "bandinhas coloridinhas café fraco com leite morno" devem conhecer, e com urgência.
Vida longa ao rock'n'roll!!!

Retorno ao lar, uma constatação, ou onde há fumaça...

Aproximamo-nos do inverno, estação obviamente mais fria e também mais seca nesta região tropical.
Já começamos a ver os reflexos disso na paisagem: chuvas bastante escassas, folhas pelo chão, e paisagens cada vez mais em tons de marrom, substituindo o verde característico dos meses mais chuvosos.
A recente viagem de volta para casa rendeu, além da reflexão do post anterior, uma constatação: observando a paisagem, vi a ocorrência de várias queimadas em pastos e matas, tanto durante o dia (várias colunas de fumaça), quanto à noite (a luminosidade propriamente dita do fogo).
Essa combinação de tempo seco e de queimadas piora a qualidade do ar, tornando mais difícil a vida de quem tem problemas respiratórios, além de tornar as paisagens e os horizontes muito mais embaçados.
No ano passado, escrevi alguns posts a respeito disso em agosto e setembro, começando por este aqui.
Provavelmente teremos por aqui um vale a pena ver de novo... E começando bem mais cedo do que eu esperava.