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sábado, 23 de julho de 2011

Malas, malinhas e maletas

A semana que passou foi sui generis.
Parece que todos os malas da região fizeram um flash mob e apareceram lá no escritório.
Chegamos a ter seis ao mesmo tempo na tarde de sexta-feira.
Os que não puderam comparecer, fizeram-se presentes pelo telefone.
Sem querer fazer propaganda, mas dei um nome a este período: semana Le Postiche. Malas para todos os gostos...
E vocês sabem que mala que é mala pensa que é legal, que sabe contar piadas, que não fala alto. E que todos precisam ouvir suas conversas extremamente “importantes” no celular, atendido em altos brados. E tem cada toque “legal”: desde canto de curió e latido de cachorro a grilos, músicas de gosto duvidosíssimo e uma frase tipicamente mala “pai, ô pai, atende o celular, pai”.
E todos têm a certeza de que, por não terem mais nada a fazer a não ser nos aporrinhar, podem ficar nos alugando, pois nós também não temos mais nada a fazer a não ser atendê-los...
E o pior é o mala que fuma tanto, mas tanto, que parece que ainda está fumando, mesmo depois de apagar o cigarro, pois o cheiro da fumaça está impregnado nele.
Alguém sabe como faço para conseguir um estágio no check-in de uma companhia aérea? Preciso aprender, com urgência, a despachar malas...

domingo, 17 de julho de 2011

Um papo e um susto

Aproveitei o fim de semana para visitar meu pai. Encontrei-o bem de saúde, graças a Deus. Seu joelho continua a “reinar”, como dizia a minha avó, mas são coisas da idade.
Daí, óbvio, aproveitei para tomar um chope (tá bom, tá bom, maneira de falar, foram vários) e bater um papo com os amigos de infância. As cabeças estão mais brancas, a boa forma ficou lá no passado, os encontros demoram mais para acontecer, mas a amizade continua a mesma. E as piadas e sarros, idem. Divertimo-nos bastante, e demos muitas risadas.
Um dos temas, claro, foi carros e motos, gostos comuns desde sempre. E perguntei para um deles se ainda estava com sua 1300.
Cara de espanto, e a pergunta: espera aí, você não sabia que eu sofri um acidente com ela em abril? E foi me contando os detalhes. E eu fui gelando por dentro.
Aquele que é praticamente meu irmão quase morreu, por culpa de um maluco que cortou-lhe a frente. Felizmente, sofreu apenas uma pancada no joelho direito, que ficou mais ou menos do tamanho de um melão, daquele dos grandes.
A moto, que voou por algumas dezenas de metros, teve perda total. Ainda bem que tinha seguro.
Agora ele disse que está apenas com uma 750, adquirida num daqueles negócios que aparecem somente poucas vezes na vida, e que a velocidade também se reduziu.
Espero que ele cumpra a palavra de andar mais devagar, pois parece que o susto foi realmente grande. Para ele, e para mim...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia do Rock 2

Yes, Genesis, Deep Purple, Led Zeppelin, Rolling Stones, The Beatles, Scorpions, Bob Dylan, Elvis Presley, The Cure, Def Leppard, Oasis, Eric Clapton, Supertramp, Queen, Bon Jovi, Guns’n’Roses, INXS, The Smiths, Iron Maiden, Metallica, Skillet, Black Sabbath, Faith no More, Midnight Oil, Linkin Park, Nirvana, Angra, Sepultura, Jethro Tull, Mötley Crue, The Who, Scars on 45, Uriah Heep, The Doors, Whitesnake, Ozzy Osbourne, Poison, Prince, Roxette, Styx, The Fixx, Steely Dan, Alter Bridge, Triumph, Fitz and the Tantrums, The Vaccines, The Head and the Heart, Manfred Manns Earth Band, Florence and the Machine, Skid Row, Nirvana, Europe, Asia, Boston, B 52s, Bruce Springsteen, A-Ha, Aerosmith, Blondie, Dire Straits, KISS, Creedence Clearwater Revival, Nazareth, Savage Garden, Steppenwolf, Seal, Stratovarius, The Clash, Frank Zappa, AC DC…

Precisa falar mais alguma coisa? Bem, tirando quem eu não citei, acho que só me resta dizer:
13 DE JULHO - ROCK’N’ROLL!!! LIVE LONG AND PROSPER!!!

domingo, 10 de julho de 2011

Dia da Pizza

Hoje é o Dia da Pizza.
Para comemorarmos, já fizemos nossa homenagem.
Depois de um passeio no shopping, traçamos uma bela redonda, meia portuguesa, meia caprese.
Pena que este prato italiano, completa e totalmente incorporado à nossa culinária, esteja tão associado com o lado negro da Força, em certa cidade de um planalto qualquer...
Em todo caso, feliz Dia da Pizza a todos!

A imagem eu tirei daqui.

Produção caseira

Uma das vantagens de se morar em cidade do interior e em casa com quintal é poder ter algumas plantas por ali, para embelezar e para produzir.
Há pouco tempo plantamos uma amoreira. Pensamos que iria demorar para vermos seus frutos escuros e saborosos "dando o ar da graça".
Entretanto, tivemos agradáveis surpresas com um pé ainda pequeno. Eles não só já apareceram, como nos surpreenderam com o tamanho.
Um exemplo está aí, abaixo, colhido agora há pouco.

Durou apenas o tempo necessário para a foto! Estava deliciosa!

sábado, 9 de julho de 2011

Dica de Filme

Depois de vários sábados bem agitados, com esse friozinho, resolvemos ficar em casa, assistindo alguns filmes.
Seguem duas dicas que garantem a diversão:

Percy Jackson e o Ladrão de Raios, que deve ser assistido, de preferência, com um bom equipamento de som, desses chamados "home theaters". É daqueles que a gente nem vê o tempo passar.
A outra dica é um desenho da Disney. Só para variar, uma animação extremanente bem feita, usando a técnica tradicional. Tem momentos bem alegres, e alguns bem emocionantes.

Ambos valem a pena! Diversão para toda a família.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Uma brasileiríssima Noite Portuguesa

Tinha tudo para ser uma memorável noite de sábado.
Encontraríamos os amigos na Noite Portuguesa, logo depois de um outro compromisso.
Quando chegamos, o evento já havia começado. Deixei minha esposa na entrada e fui procurar uma vaga para estacionar. Orientado pelo segurança no estacionamento, deixei o carro láááá longe, e vim andando pela parte de trás do salão. O som do conjunto chegava até mim meio abafado, mas percebi claramente: tanto o cantor, quanto a cantora, deram uma desafinada homérica. Tremi, mas pensei que poderia ter sido apenas um deslize numa música mais difícil de cantar.
Encontrei minha esposa, entregamos os convites e entramos no salão. Apesar de lotado, tínhamos nossos lugares já guardados, e não teríamos problemas para sentar.
Tomei um susto: o som estava insuportavelmente alto, chegando a doer nos ouvidos. Quando sentamos, percebemos que só conseguiríamos conversar se gritássemos uns com os outros, mesmo que fosse com a pessoa do lado na mesa.
A comida estava excelente, principalmente o bacalhau, mas o vinho tinto seco acabou antes do meio do jantar. Dali a pouco, o branco seco teve o mesmo destino. A seguir, o tinto suave. O branco suave deixava muito a desejar. Sobrou a cerveja...
E o tal conjunto não se emendava. Além do som altíssimo, simplesmente destruiu várias músicas, a ponto de torná-las irreconhecíveis com arranjos, digamos, diferentes. Por exemplo, só consegui identificar um Creedence Clearwater Revival lá pelo meio da música, e uma Alcione só pelo refrão...
Mas os dançarinos eram especialistas em trocar de roupas. No máximo a cada duas, lá se iam pela cortina adentro, para voltar em novos trajes, e com coreografias meio assim, como direi, duvidosas...
De repente, o cantor anuncia: o melhor dos anos 70. Agora sim, pensei, deve vir alguma coisa boa. Os dançarinos com roupas, óculos escuros e perucas estilo black power, todos em tons berrantes, e atacam de Can You Feel It, do Jean-Roch. Tá, a música é legal, animada, o som pode até ser parecido com o dos anos 70, mas a música, definitivamente, não é dessa década...
Tentam outra vez, anunciando o melhor de Sidney Magal, e tocam Gipsy Kings...
Bem, era para ser uma noite portuguesa. Mas não ouvi nem um fado, nem sequer um Roberto Leal. E o conjunto, mais uma vez, errou a mão. De repente, do nada, começam a tocar uma tarantella, com os dançarinos vestidos a caráter, de verde, vermelho e branco, e de pandeirinho na mão...
Pista cheia, apesar da música mal tocada, e eis que surge uma axé-music (argh!!). A pista limpa num piscar de olhos, e o conjunto ainda insiste, tentando "animar" a galera. As pessoas só voltam depois de soarem alguns acordes de forró. Mas só deu para entender que era uma música conhecida pelo refrão...
Minha paciência já havia se esgotado. Sabe quando você começa a olhar insistentemente para o relógio e pedir para que o martírio acabe?
Final de festa, meus ouvidos definitivamente detonados e zumbindo, minha garganta destruída de tanto gritar para me fazer entender, posso resumir: valeu pela comida e pela companhia.
Se eu quiser ouvir boa música, em níveis civilizados de altura, tenho certeza: vou fazer isso em casa. Pois, se depender dessas tais super-bandas cheias de firulas e figurinos, contratadas a peso de ouro, já tenho o meu veredito: não vai dar certo...