Obrigado pela visita, e volte sempre que quiser!

Pesquisar este blog

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

E aí, contribuinte, está satisfeito?

Notícia diretamente da Agência Brasil, aqui. Para quem não tem paciência de ir à página da EBC, reproduzo o texto logo abaixo, OK?
Em ranking de 30 países, Brasil é o que mostra pior retorno para o cidadão no uso de impostos, diz pesquisa 26/01/2012 - 11h57
Da Agência Brasil
Brasília – A arrecadação de impostos no Brasil pode ser melhor investida em benefício da população, diz estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). De 30 países observados, o Brasil está na última posição no ranking sobre aproveitamento dos recursos arrecadados, inclusive entre os sul-americanos – Argentina e Uruguai. O primeiro colocado é a Austrália, depois vêm os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e a Irlanda.
O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, defendeu a redução da quantidade de impostos cobrados no país e o aperfeiçoamento na utilização dos recursos. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Olenike disse que o resultado da pesquisa mostra que é necessário agir rapidamente.
“O Brasil, como potência que é hoje, economicamente, vem sendo o sexto maior em termos de PIB [Produto Interno Bruto] e em termos de crescimento econômico. Mas, ao mesmo tempo, não transforma isso em qualidade de vida para a população, o que é bastante lamentável”, disse Olenike.
O estudo analisou o comportamento dos consumidores e a aplicação dos recursos em 30 países. Pela ordem, os piores colocados no ranking são o Brasil, a Itália, a Bélgica, a Hungria e a França. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores consideraram a carga tributária de cada país, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e elaboraram o que foi chamado de Índice de Retorno de Bem Estar da Sociedade (Irbes).
De acordo com o IBPT, em 2011, o Brasil arrecadou cerca de R$ 1,5 trilhão em pagamentos de tributos. “Esse valor deveria voltar mais significativamente para a população”, defendeu Olenike. Segundo ele, um dos aspectos considerados graves pela pesquisa é que não há retorno em investimentos básicos para a população.
Olenike citou como exemplo serviços relativos à educação, saúde e segurança. De acordo com ele, a classe média se vê obrigada a complementar o que o Poder Público deveria arcar. “O pessoal da classe média é obrigado a pagar uma tributação indireta e complementar, [por exemplo, pagando] o plano de saúde privado”, disse ele, citando também escolas particulares e pedágios nas estradas.
Edição: Lílian Beraldo

E aí, contribuinte/leitor/internauta, está satisfeito com o destino que não é devidamente dado aos seus (muitos) impostos, pagos com o seu suado dinheiro?
Está satisfeito em ter que pagar (pelo menos) duas vezes por saúde, educação, segurança?
Está satisfeito em ter que trafegar por ruas e estradas em petição de miséria?
Está satisfeito em ter que aguentar calado os aumentos do IPVA, do IPTU, da taxa anual do seu conselho de classe? Eu, por exemplo, me assustei com a anuidade do CREA... E nem tive direito a desconto por pagamento antecipado, como foi permitido em anos anteriores.
Brasil, o país dos impostos. Se imposto fosse realmente bom, não teria este nome.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Obsolescência programada

Esta eu li no Estadão. O link está aqui.
Programado para morrer - por Tatiana de Mello Dias.
O que a cineasta Cosima Dannoritzer percebeu somente agora já era comentado há muito tempo, bem antes de a internet sequer existir para nós, pobres mortais do mundo virtual.
Lembro-me de uma revista MAD (pena que não tenho mais essas e outras revistas e gibis, que se perderam nas minhas muitas mudanças) do final dos anos 70, que já fazia piada com a obsolescência programada das traquitanas e objetos de consumo da época.
E isso não é teoria da conspiração, é realidade.
A indústria, ajudada pelas técnicas de marketing, cria as necessidades nas cabeças e nos corações dos consumidores incautos e compulsivos. Já falei um pouco sobre o tema aqui.
Além disso, aliado à desatualização tecnológica, para vender mais e mais, os objetos também devem se quebrar e perder sua funcionalidade com determinada rapidez.
Os recursos naturais se esgotam, o lixo se acumula, a indústria e a economia crescem, e todos ficamos satisfeitos e felizes com nossos novos brinquedinhos.
Assim caminha a humanidade, programada para morrer.

Mais dívidas à vista

Acabei de ler na Folha:
Dilma pede a bancos públicos medidas para estimular crédito
O link para a notícia é este.
A presidente pediu ao BB e à Caixa que estudem medidas para estimular o crédito no país, para tentar manter o crescimento da economia.
Segundo a reportagem, "a ideia é favorecer o crédito produtivo, para incentivar o consumo, e também para a exportação por empresas brasileiras". Mas esse crédito também vai acabar chegando às pessoas físicas.
Tenho lido notícias, e também ouvido muitas histórias, de pessoas que já estão superendividadas, por conta do crédito fácil (financiamentos, créditos consignados, cheque especial, parcelamento no cartão, boletos) patrocinado com bravatas por um certo ex-presidente. O destino dos bens adquiridos (móveis e imóveis) tem sido o de retorno aos estabelecimentos, por falta de pagamento. Os motivos são vários: desemprego; queda na renda; comprometimento de parcela considerável dos salários com a sobrevivência propriamente dita, não sobrando tanto assim para honrar os compromissos assumidos; total descontrole das finanças (uma especialidade do brasileiro).
O tão propalado crescimento da classe média, com o respectivo aumento do consumo, se deu baseado numa bolha de crédito, que tem tudo para estourar no médio prazo, se nada for feito.
Já vi essa história num certo país muito desenvolvido, aqui mesmo do novo mundo, localizado logo ao norte dos mexicanos. E olhe, caro internauta, que eles têm uma economia bem maior do que a nossa.
Não quero ser pessimista, ainda mais neste começo de ano, em que todos fazem juras de amor eterno ao próximo, desejando-se mutuamente as maravilhas do paraíso. Mas algo me diz que a tal bolha está prestes a se romper. E o que virá pode não ter nada de marolinha.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Glub, Glub

Janeiro, mês de verão, muito sol, temperaturas elevadas, clube, piscina, muitas partidas de tênis, uma cervejinha gelada, ar condicionado ou ventilador a mil, roupas leves. Muito bom, não é?
Sim, seria tudo verdadeiro e muito bom se aqui no planalto central não estivéssemos sob chuvas diárias e prolongadas.
Praticamente não demos as caras no clube, estamos usando calça de abrigo e moleton dentro de casa, e dormindo de edredon todas as noites.
Guarda-chuva é item de primeira necessidade. Faz parte do kit de sobrevivência.
Sol é artigo de luxo. Sabemos que ele está lá, reinando sobre as nuvens pesadas e perenes, pois se trata de verdade natural e incontestável. Entretanto, não o vemos há dias.
O Metrô continua em greve, sem perspectiva de volta às operações normais. Parece-me que os trens não operam tão cheios, a não ser nos horários de pico, prejudicando quem mais precisa deles.
Já os ônibus enfrentam um efeito tostines: estão caindo aos pedaços por que caem nos buracos, ou caem nos buracos por que estão aos pedaços?
De qualquer maneira, muitos deixam de usar o transporte coletivo e tiram seus carros da garagem, entupindo as ruas e aumentando os congestionamentos. Que sob a chuva ficam ainda mais chatos.
O asfalto das vias do DF está em pandarecos, como dizia minha avó. Os buracos se multiplicam como bactérias, ameaçando os pobres e incautos condutores. Notícias de pneus rasgados e rodas arrebentadas já não são mais manchetes. Assim como as desculpas das autoridades, especialistas em culpar a natureza, o Criador e os governos anteriores.
Pela TV vemos as notícias cada vez mais impactantes de rios transbordando, encostas ameaçadas, quedas de barreiras, estradas destruídas, plantações devastadas, vidas perdidas... Um começo de ano bastante triste e problemático para muitos.
Por enquanto, a chuva deu uma trégua. Mas, antes de anoitecer, vi que nuvens extremamente ameaçadoras estavam no horizonte. Esta noite promete...

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dica de Música

Para começar bem o ano, aqui vai uma dica para os roqueiros que não aguentam mais essa coisa de ai se eu te pego, ou se não pego, ou qualquer coisa parecida.
É uma banda norte-americana, formada em Orlando, Flórida, no ano de 2004, a partir da pausa do Creed. Seus integrantes são Mark Tremonti (guitarrista), Scott Phillips (baterista), Brian Marshall (baixista), e Myles Kennedy, ex-vocalista do The Mayfield Four.
O nome é Alter Bridge.
Seu site oficial está aqui.
Vale a pena conhecer.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Drops

- Amanhã é Dia de Reis. Dia de comer romã, e de fazer as mais diversas simpatias para ter prosperidade ao longo de 2012. O problema é saber quantos caroços, pois uns dizem dois, outros três, e alguns chegam a até 9... O importante, além da simpatia, é trabalhar duro. Caso contrário, não tem patuá que dê jeito.
- Michel Teló é o nome do momento. A mídia só fala nele. As rádios se esgoelam na execução da "música". Milhões gostaram. Aliás, adoraram. Como bom roqueiro, não vi graça nos quatro acordes. Mas gosto não se discute. Lamenta-se. Ah, se eu te desligo...
- Ainda não entendi, depois de tantas passagens de ano, por que, em festas de clubes (e não só neles, claro) se começa a tocar música de carnaval (axé incluído) instantaneamente logo após a meia-noite.
- O ano começou com chuva aqui no planalto central. E uma estrada inaugurada há pouco tempo (1 ano e três meses), a EPTG, já dá o que falar, devido a suas falhas e problemas. O link para a notícia está aqui. Já houve uma morte logo no 3º dia do ano. O link está aqui. Em vez de corrigir as falhas de projeto e de execução, o GDF resolveu instalar mais 35 "pardais" na via. O número total de radares chegará a inacreditáveis 50 unidades, um a cada 250 metros! O link está aqui. Sim, parece ser mais fácil alimentar os bolsos dos fabricantes de equipamentos, do que gastar mais alguns milhões para consertar a pista. Uma investigação e uma punição para as autoridades (sic) (ir)responsáveis seria muito bem-vinda.
- As coisas esquentaram na Sicília. O Etna voltou a entrar em erupção. Por aqui, o vulcão da política continua ativo, apesar do recesso na Esplanada e na Praça dos Três Poderes.
- Minha solidariedade aos mineiros e fluminenses pelos estragos causados pela chuva inclemente. Nesta época, no verão de 2011, grandes amigos nossos sofreram com as chuvas em Nova Friburgo. Entretanto, verdade seja dita, nossos governantes têm feito muito pouco para evitar certas tragédias anunciadas. Basta ver o que ainda está por ser feito na serra fluminense, desde o ano passado. Enquanto isso, verbas seguem caminhos técnicos.