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segunda-feira, 27 de junho de 2016

A siderurgia não está boa das pernas no Brasil

Minha meia dúzia de leitores sabe que trabalhei no ramo da siderurgia, num passado distante. Já falei disso aqui e aqui.
Recentemente li algumas notícias sobre meu antigo local de trabalho que deixaram abalado. Uma delas é esta:
Usiminas vai demitir mais 500 funcionários em Cubatãoa Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,usiminas-vai-demitir-mais-500-funcionarios-em-cubatao,10000057302
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Você pode ler a matéria aqui, no Estadão.
Para quem viu e viveu toda a agitação daquela usina trabalhando em ritmo de 4,5 milhões de toneladas de aço líquido por ano, com seus milhares de funcionários "ligados" 24 horas por dia, uma notícia dessas é um verdadeiro balde de água fria.
Eu já sabia que toda a parte primária havia parado, após o desligamento de um dos Altos-Fornos da usina de Cubatão. Duas notícias sobre esse fato podem ser lidas aqui e aqui. Somente permaneceriam trabalhando as áreas de Chapas Grossas, Laminação a Quente e Laminação a Frio. Já era um prenúncio de que tempos difíceis estavam por vir.
Só posso me solidarizar com meus antigos colegas de trabalho, rezando para que o Grande Arquiteto não os desampare.


Expressões antigas

Há alguns dias, participando de um evento muito interessante sobre presidencialismo de coalizão, ouvi uma pérola que há muito tempo não fazia parte do meu cotidiano: "na crista da onda".
Segundo o Dicionário de Gírias (você pode pesquisar aqui), significa "estar no auge do sucesso".
Sinal dos tempos... Ao ouvir uma expressão tão antiga, desliguei-me e fiquei pensando, "cá com os meus botões", sobre a passagem do tempo, esse movimento só de ida dos segundos, minutos e horas, vindos do futuro, e que caminham para o passado, sem nos darmos conta disso.
O palestrante lá, discorrendo sobre o interessante texto de Sérgio Abranches (ABRANCHES, Sérgio Henrique Hudson de. Presidencialismo de coalizão: o dilema institucional brasileiro. Dados: Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro: IUPERJ. v. 31, n. 1, 1988. p. 5-33), e minha cabeça a mil, repassando fatos, imagens, sensações, alegrias e tristezas, sucessos e fracassos.
Corpo presente, olhos abertos, caneta na mão sobre o bloco de anotações, mas a mente distante.
Não sei ao certo quanto tempo se passou, mas voltei ao presente com um leve sorriso nos lábios.
Você, meu caro leitor, pode estar se perguntando: mas alguém notou? Sinceramente, não sei. Se notou, certamente não entendeu nada. A seriedade do momento talvez não comportasse sorrisos.
Mas "que atire a primeira pedra" quem nunca se pegou com um sorriso nos lábios, depois de uma passagem semelhante.
Não estou muito preocupado com isso. Já estou naquela fase da vida em que sinto que não preciso mais provar nada para ninguém.
Para encerrar, uma frase simples: mais sorrisos, menos sisudez.
Até de repente!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Estou voltando!

Amigos, boa tarde.

Depois de mais de três anos de inatividade total, este blog voltará aos seus bons e velhos tempos!

Aguardem!