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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Crônicas candangas 5

Amigos, voltei. Estou me acostumando com a nova rotina, OK? Em breve, mando um post sobre isso.

Mais de cem dias sem chuva. Secura total no planalto central. A grama está marrom, e parece crocante ao ser pisada. Qualquer brisa levanta nuvens de pó nos imensos espaços vazios.
Mesmo sem beber, parece que estamos de ressaca permanente. Os lábios ficam duros, a pele fica esbranquiçada, os olhos ardem e raspam. Os sintomas clássicos são a dor de cabeça e a urina bem amarela, que aparecem quando o estrago já está feito, ou seja, depois que passamos um bom tempo sem beber água.
Já adotei o costume: a garrafa e a caneca ficam sempre à mão. Mesmo sem sede, forço-me a beber este líquido precioso.
A seca, claro, deixa o céu sem nuvens. Ao amanhecer, este fenômeno proporciona um espetáculo impressionante: manhãs de um azul profundo, que só vai ser manchado lá pelo meio da tarde, quando começam a aparecer algumas manchas brancas.
Segundo os locais, é o prenúncio de que as chuvas começam a se aproximar.
Todos rezam para que isso aconteça logo. Eu também...

Este texto foi escrito há alguns dias, e logo depois tivemos dois dias de chuvas fracas, que foram suficientes apenas para causar alguns acidentes e para baixar um pouco o pó. Torço para que chova de verdade...

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