Amigos, não precisam me crucificar. Eu sei que estou ausente.
É isso que dá querer fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Temos que abrir mão de algumas, para poder dar conta de outras.
Apesar da minha ausência, causa primordial da falta de postagens, minha meia dúzia de frequentadores continua a aparecer por aqui. Fico feliz com isso (isso, no caso, é a presença de vocês).
Para tirar um pouco do atraso, eu poderia falar da seca no planalto central, dos litros de água diários, do uso frequente da manteiga de cacau, do soro fisiológico e do hidratante. Poderia falar das manhãs de azul profundo, dos ventos incessantes, das noites frias e das tardes quentes deste mês de agosto. Também poderia falar das queimadas inexplicáveis, dos gramados que já perderam a cor, dos ipês que estão florindo e colorindo a paisagem.
Poderia falar do Congresso meio vazio, do julgamento do mensalão, das greves do funcionalismo, das passeatas e manifestações, e das eleições municipais.
Poderia falar de nosso pífio crescimento econômico, dos nossos muitos impostos, da crise na Europa, das privatizações fajutas e da nossa infraestrutura precária. E da crise na Síria, dos ataques terroristas, do asilo político do Assange.
Poderia falar do fiasco dos esportes coletivos na Olímpiada, das (poucas) medalhas da pretensa potência esportiva tupiniquim, do excesso de profissionalismo do esporte amador, e do excesso de amadorismo de nossos dirigentes profissionais.
Poderia falar do trânsito cada vez mais caótico da capital federal, dos péssimos motoristas, da sinalização ruim e das dezenas de novos radares instalados a cada 500 m nas pistas cheias de remendos.
Poderia falar da minha cidade natal, que apesar de seus 200 mil e poucos habitantes, instalou dezenas de novos semáforos (ou sinais, ou faróis, ou sinaleiros, dependendo da região do Brasil onde você estiver, meu caro leitor), mas que continua e vai continuar a enfrentar congestionamentos em suas ruas, e não só nos chamados horários de pico.
Poderia falar de muitas outras coisas, mas vou falar mesmo é da visita que fiz ao meu pai, de quem estava com muita saudade. Eu não o via desde o Natal, quando ele veio passar alguns dias conosco. Comemos pizza na sexta, fomos a uma feijoada no sábado, e fizemos um churrasco no domingo, Dia dos Pais. Tristeza só na hora de nos despedirmos, mas em breve faremos uma nova visita. Tomara que possamos ficar mais do que três dias.
E, como ninguém é de ferro, encontrei-me com alguns de meus amigos de infância. Pudemos nos abraçar, rir, nos emocionar, beber alguns chopes e constatar que não só os cabelos ficaram mais brancos (ou mais ralos) e as barrigas cresceram um pouco, mas também que a amizade e o respeito cresceram e se fortaleceram. Só não posso afirmar que o nosso juízo melhorou. Aí já seria demais.
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012
domingo, 17 de julho de 2011
Um papo e um susto
Aproveitei o fim de semana para visitar meu pai. Encontrei-o bem de saúde, graças a Deus. Seu joelho continua a “reinar”, como dizia a minha avó, mas são coisas da idade.
Daí, óbvio, aproveitei para tomar um chope (tá bom, tá bom, maneira de falar, foram vários) e bater um papo com os amigos de infância. As cabeças estão mais brancas, a boa forma ficou lá no passado, os encontros demoram mais para acontecer, mas a amizade continua a mesma. E as piadas e sarros, idem. Divertimo-nos bastante, e demos muitas risadas.
Um dos temas, claro, foi carros e motos, gostos comuns desde sempre. E perguntei para um deles se ainda estava com sua 1300.
Cara de espanto, e a pergunta: espera aí, você não sabia que eu sofri um acidente com ela em abril? E foi me contando os detalhes. E eu fui gelando por dentro.
Aquele que é praticamente meu irmão quase morreu, por culpa de um maluco que cortou-lhe a frente. Felizmente, sofreu apenas uma pancada no joelho direito, que ficou mais ou menos do tamanho de um melão, daquele dos grandes.
A moto, que voou por algumas dezenas de metros, teve perda total. Ainda bem que tinha seguro.
Agora ele disse que está apenas com uma 750, adquirida num daqueles negócios que aparecem somente poucas vezes na vida, e que a velocidade também se reduziu.
Espero que ele cumpra a palavra de andar mais devagar, pois parece que o susto foi realmente grande. Para ele, e para mim...
Daí, óbvio, aproveitei para tomar um chope (tá bom, tá bom, maneira de falar, foram vários) e bater um papo com os amigos de infância. As cabeças estão mais brancas, a boa forma ficou lá no passado, os encontros demoram mais para acontecer, mas a amizade continua a mesma. E as piadas e sarros, idem. Divertimo-nos bastante, e demos muitas risadas.
Um dos temas, claro, foi carros e motos, gostos comuns desde sempre. E perguntei para um deles se ainda estava com sua 1300.
Cara de espanto, e a pergunta: espera aí, você não sabia que eu sofri um acidente com ela em abril? E foi me contando os detalhes. E eu fui gelando por dentro.
Aquele que é praticamente meu irmão quase morreu, por culpa de um maluco que cortou-lhe a frente. Felizmente, sofreu apenas uma pancada no joelho direito, que ficou mais ou menos do tamanho de um melão, daquele dos grandes.
A moto, que voou por algumas dezenas de metros, teve perda total. Ainda bem que tinha seguro.
Agora ele disse que está apenas com uma 750, adquirida num daqueles negócios que aparecem somente poucas vezes na vida, e que a velocidade também se reduziu.
Espero que ele cumpra a palavra de andar mais devagar, pois parece que o susto foi realmente grande. Para ele, e para mim...
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