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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Prepare-se, contribuinte 2

Na Folha, aqui.
05/05/2011 - 13h01
Câmara aprova plebiscitos para dividir Pará em três Estados
Reportagem de Larissa Guimarães, de Brasília
O primeiro parágrafo:
A Câmara aprovou nesta quinta-feira a realização de plebiscitos no Pará para a criação de dois novos Estados, Carajás e Tapajós. Os dois territórios poderão ser desmembrados do Estado do Pará.

Com as tradicionais desculpas de que as regiões se desenvolverão, os contribuintes, já devidamente espoliados de seu suado dinheirinho, devem se preparar, pois teremos:
- 2 novos governadores e seus 2 vices, devidamente assessorados por várias dezenas de secretários de estado e por centenas de cargos comissionados (a suprema felicidade dos partidos políticos das chamadas bases aliadas);
- 2 novas Assembleias Legislativas, com várias dezenas de novos deputados estaduais e seu séquito de assessores parlamentares;
- Mais 6 Senadores e, no mínimo, mais 16 deputados, a não ser que algum Estado reduza a quantidade de seus representantes (o que acho muito difícil de acontecer), e seus respectivos assessores parlamentares (centenas deles);
- Novos Tribunais de Justiça, com seus respectivos juízes e desembargadores, 2 novas seções da Justiça Federal, e novos Ministérios Públicos, federais e estaduais, além dos analistas e técnicos judiciários;
- Dois novos Tribunais de Contas Estaduais, com seus respectivos auditores, analistas e técnicos;
- Duas novas capitais, com todos os respectivos prazeres e problemas daí advindos (entre eles, a especulação imobiliária);
- Dois novos conjuntos de palácios e prédios públicos para acomodar toda a máquina administrativa (a suprema felicidade das empreiteiras);
- Milhares de novos servidores públicos para fazer as engrenagens administrativas andarem (a suprema felicidade para a indústria dos concursos), inclusive fiscais do ICMS.
Está bom assim, só para começar?

sábado, 19 de março de 2011

Muito circo, muitos palhaços

Essa visita de Barack Obama ao Brasil está uma chatice.
Todos babando o ovo de Mr. President: políticos, assessores, serviços secretos, serviços não tão secretos, polícias e militares de modo geral.
O público está a milhas de distância.
A segurança está reforçadíssima, a ponto de supostos e possíveis terroristas e manifestantes desistirem muito antes de sequer terem a mais leve intenção de fazer um simples cartaz do tipo "Yankees, Go Home!".
A pauta da mídia está totalmente preenchida pela viagem, pelos detalhes, pelos suspiros, pelas falas oficiais e oficiosas, pelos piscares de olhos, pelas roupas, pelos penteados, pelas comidas, pelos carros, navios e aviões usados ou postos à disposição.
Fico me perguntando: quanto está custando aos nossos bolsos essa visitinha de cortesia de Barack?
Quais serão os efetivos dividendos que essa passagem-relâmpago renderá para a Banânia?
Será que passaremos milagrosamente da condição de simples chicanos à situação de personas gratas na terra do Tio Sam?
Será que não mais precisaremos de visto para ir à Disney?
Será que nossas relações comerciais serão mais parelhas?
Será que deixarão de existir barreiras comerciais e sobretaxas a nossos produtos?
Bem, eu sei qual é a resposta para essas perguntas, com exceção da primeira.
Essa excursão pela América Latina de um dos homens mais poderosos do mundo está plenamente caracterizada: muito circo e muitos palhaços, apesar do pouco público.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Hasta la vista, baby!

No Estadão, aqui.
Após oito anos, Arnold Schwarzenegger deixa governo da Califórnia
Ex-ator será sucedido por experiente democrata que já esteve à frente do Estado

Segundo a notícia, O "Governator" amarga baixos índices de popularidade e deixa para o sucessor uma "bela" crise econômica. E teve gente nos EUA que queria mudar a Constituição para que ele pudesse se candidatar à presidência. Ainda bem que parece ter um pouco de vida inteligente por lá.


Foto do cinemagia, aqui.

domingo, 24 de outubro de 2010

Honestidade

Nestes tempos meio esquisitos, nos quais parece que o certo é o errado, e o errado assume ares de certo, seguem os versos do refrão da música Honesty, do grande William Joseph Martin Joel, nascido no Bronx, em 9 de Maio de 1949, mais conhecido como Billy Joel:

Honesty
Is such a lonely word
Everyone is so untrue
Honesty
Is hardly ever heard
And mostly
What I need from you


Penso que não é preciso acrescentar mais nada. Basta uma séria reflexão.
E lembrem-se: no dia 31, temos o segundo turno.
Vote. Não se omita. Tenha bons motivos para, depois, poder cobrar os novos governantes.
Segue uma frase exemplar, do economista inglês Arnold Toynbee (1852-1883):
“O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam.”
Uma boa semana a todos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cuba Libre

Duas notícias que merecem um comentário, mas que dariam páginas e páginas de análise. Melhor eu me preparar, pois a patrulha ideológica pode ser meio pesada...

A 1ª é uma nota no Blog do Noblat:

Enviado por Ricardo Noblat - 25.7.2010 - 22h28m
Foto do dia
Fidel Castro novamente de verde-oliva

Foto: Reuters
Depois de quatro anos, o ex-líder cubano Fidel Castro foi visto novamente, no sábado, usando a típica camisa verde-oliva com a qual costumava aparecer em público. Fidel participou de uma cerimônia em homenagem a combatentes da Revolução Cubana, na cidade de Artemisa, nos arredores de Havana.
Fidel não era visto com essa vestimenta desde 2006, quando ficou doente e saiu da cena política do país caribenho e cedeu o poder ao seu irmão Raúl Castro.


"...cedeu o poder ao seu irmão..." É um líder muito bondoso, não é mesmo? Se é que o poder foi mesmo cedido, ficou na família. Esta pequena frase é emblemática. É o retrato fiel daquilo que se convencionou chamar de "regime cubano de governo".
Fidel foi o líder de uma revolução necessária (pois Cuba era um quintal dos EUA, comandado pelo ditador Fulgêncio Batista), mas que se tornou uma ditadura (tal qual a anterior, ou até pior) anacrônica, sanguinária e revanchista.
Com a queda do Muro de Berlim e o fim da URSS, secou a fonte de recursos vinda do lado de lá da Cortina de Ferro, e o regime começou a definhar.
A foto mostra a realidade: seu tempo já passou, mas ele não quer admitir. Cerca-se com seguranças (ou alguém duvida que não sejam?), e todos fazem cara de mau, prontos para afastar qualquer suposta ameaça ao querido líder, que também está com cara de poucos amigos. É o retrato do ocaso de uma era.

A 2ª está no JBOnline. Para ler na íntegra, clique aqui.
Festa em Cuba tem a ausência de Fidel e anúncios de reformas

Parte da reportagem:
"Fidel cuja visível recuperação é motivo de profunda alegria para todos os revolucionários (...) está presente e combatendo neste dia que tanto significa para ele e para todos nós", afirmou o número dois de Cuba, José Ramón Machado, ao fazer o discurso.

Revolucionários? Décadas depois ainda são classificados assim os que sofrem com a escassez de alimentos e o alto custo de vida? Fidel presente e combatendo? Combatendo o quê?

Outra parte:
Em seu lugar, o número dois de Cuba, José Ramón Machado, descartou uma esperada aceleração de reformas econômicas e afirmou que o Governo "continua buscando soluções" para os problemas.

Número dois? Talvez três, pois Fidel ainda não largou o osso, e continua a dar cartas, nem que seja de vez em quando. Querem soluções? Elas são simples. Basta implantar a democracia, revogar a proibição da lei de mercado e sepultar de vez a ditadura sanguinária.
Se o clima na ilha fosse tão bom quanto eles dizem que é, não haveria milhares de pessoas querendo sair de lá, arriscando suas vidas em travessias perigosas até a Flórida.
Pergunta Básica: por que as pessoas são proibidas de sair de Cuba? As autorizações para viagens ao exterior são extremamente difíceis de serem obtidas.
Há muito mais para escrever, mas só o que está neste post já deve ser suficiente para que me julguem um reles imperialista ianque.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Você pensa que é só no Brasil? Na Alemanha também tem!

Outra que não pode passar em branco.
Na Folha:
22/07/2010 - 07h46
Deputado alemão quer que gordos paguem imposto adicional

DA FRANCE PRESSE, EM BERLIM (ALEMANHA)
Os gordos deveriam pagar um imposto para compensar os gastos de saúde resultantes de sua excessiva carga corporal, afirmou um deputado alemão em entrevista publicada nesta quinta-feira.
"É preciso discutir se os imensos custos resultantes, por exemplo, de uma alimentação excessiva devem ser assumidos a longo prazo pelo sistema de saúde", afirmou ao jornal "Bild" o deputado Marco Wanderwitz, do Partido Cristão-Democrata (CDU), da chanceler Angela Merkel.
"Eu considerado razoável que quem tem voluntariamente uma vida pouco saudável deve assumir a responsabilidade financeira dela", acrescentou Wanderwitz, 34, dirigente das juventudes cristão-democratas

Eu não inventei isso, não. Se quiser conferir, clique aqui.

Você pensa que é só no Brasil que tem ideia estapafúrdia no Legislativo? Na Alemanha também tem!
Que tal um imposto para os feios, para o caso de eles irem ao cirurgião plástico?
Melhor ainda: que tal um imposto para sair de casa? Ou para respirar?
No caso de se instituir um imposto extra para políticos incompetentes, ociosos, obtusos, parcos de inteligência e excedentes em gatunagem, estariam solucionados os problemas com o déficit público no Brasil.
Alguém ainda duvida de que a estupidez não é exclusividade nossa?

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Notícia interessante e reveladora

Mais uma notícia que não podia passar em branco, ainda mais em ano de eleições.

Na Folha Online:

O link: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/758850-neozelandeses-confiam-mais-em-prostitutas-que-nos-politicos-diz-pesquisa.shtml

O texto:

29/06/2010-08h35
Neozelandeses confiam mais em prostitutas que nos políticos, diz pesquisa
DA EFE, EM SYDNEY (AUSTRÁLIA)
Os neozelandeses confiam mais nas prostitutas que nos políticos, a segunda profissão menos valorizada no país da Oceania, segundo pesquisa publicada nesta terça-feira pela revista "Reader's Digest".
Os políticos estão na 39ª posição, acima apenas dos atendentes de telemarketing. Os entrevistados criticam estes trabalhadores por entrar em contato pelo telefone celular ou pelo número do trabalho, sem explicar como conseguiram o número.
A pesquisa, realizada anualmente pela "Reader's Digest", coloca as prostitutas na 38ª posição na lista de confiança dos neozelandeses.
Também estão em baixa os conselheiros financeiros, diretores, motoristas de guindaste, jornalistas, agentes imobiliários e vendedores de carros.
Já no topo da lista estão os bombeiros, que voltaram a ocupar a primeira posição entre os setores de melhor reputação, seguidos pelos profissionais responsáveis pelas ambulâncias, pilotos, enfermeiras e médicos.
A pesquisa da "Reader's Digest" foi realizada pela firma independente The Digital Edge, com 500 adultos da Nova Zelândia.

Será que é só lá que a confiança nos políticos está em baixa?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Excelências

Na Folha Online:
17/06/2010 - 06h11
Câmara recomenda normas para evitar constrangimento de parlamentares por jornalistas

O link: http://www1.folha.uol.com.br/poder/752303-camara-recomenda-normas-para-evitar-constrangimento-de-parlamentares-por-jornalistas.shtml

Já faz certo tempo que não assisto o CQC. Por isso, não vi as cenas citadas na reportagem da Folha, e não sei qual foi o nível do "constrangimento".
Mas agredir a equipe, vindo tal atitude de um parlamentar, é simplesmente lamentável.
E, nessa esteira, exercita-se mais uma vez a eterna mania de, no Brasil, se legislar sobre tudo, com a recomendação de elaboração de normas para evitar novas ocorrências.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Perguntas Básicas

No Estadão:
Terça-feira, 1 de junho de 2010 19:31
Lula defende alta carga tributária do Brasil

O link: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+brasil,lula-defende-alta-carga-tributaria-do-brasil,21030,0.htm

Eu pretendia colocar só o primeiro parágrafo, mas vou colocar todo o texto:

Lula defende alta carga tributária do Brasil
'Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado', afirmou presidente em discurso de improviso
Tânia Monteiro e Leonencio Nossa, da Agência Estado
BRASÍLIA - Em discurso de improviso na 33ª reunião da Cepal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a alta carga tributária do País, alegando que "quem tem carga tributária de 10% não tem Estado" e "o Estado não pode fazer absolutamente nada".

Lula ironizou lembrando o que chamou de "brigas apoteóticas" entre os ex-ministros da Fazenda do Brasil e da Argentina, Pedro Malan e Domingo Cavallo, respectivamente, querendo saber quem era mais amigo dos países ricos. "O FMI mandava todo dia um agente aqui para dar palpite, funcionários do FMI, e essas pessoas achavam que faziam bem pros seus países. Eu penso que estamos construindo um mundo mais verdadeiro", desabafou Lula, avisando que "tem orgulho" da carga tributária do país hoje.

"Tem gente que se orgulha de dizer, olha, em meu país, a carga tributária é de apenas 9%, no meu país é apenas 10%. Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado. O Estado não pode fazer absolutamente nada". "E estamos aí cheio de exemplos para a gente ver. É só percorrer o mundo para perceber que exatamente os Estados que têm as melhores políticas sociais são os que têm a carga tributária mais elevadas, vide Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Dinamarca", declarou Lula. "E os que têm a carga tributária menor, não têm condição de fazer absolutamente nada de política social, é só fazer um recorrido pela América do Sul", defendeu.


Agora vem uma pergunta básica: de que adianta ter uma carga tributária estratosférica, se não temos saúde decente, estradas, ferrovias, portos e aeroportos em condições, educação de qualidade, saneamento básico universalizado, segurança adequada, justiça eficiente?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Eça de Queirós - um sábio

A cada dia que passa, ao ler as notícias sobre política, concordo mais e mais com o grande escritor português:
"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente, e pela mesma razão."

terça-feira, 4 de maio de 2010

Depois não vai reclamar...

Esta notícia na Folha Online eu não podia deixar passar. O link para ela é:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u729204.shtml

03/05/2010 - 07h01
Funkeiras, ex-BBBs e atletas pretendem virar deputados
BERNARDO MELLO FRANCO
FÁBIO GRELLET
da Reportagem Local
da Sucursal do Rio

Animadas com o fenômeno Clodovil, celebridades ensaiam o discurso para tentar transformar a fama em votos nas eleições de outubro. A lista de candidatos improváveis vai de ex-participantes do "Big Brother" ao pentacampeão Vampeta, passando pelos ex-bad boys Romário e Edmundo, pelo trapalhão Dedé Santana e pela funkeira Tati Quebra-Barraco.
Vencedor do primeiro "BBB", há oito anos, Kleber Bambam sonha em trocar os bicos como cantor e animador de festas pelo sossego de um mandato de deputado estadual. Ele já escolheu a plataforma de campanha, pelo PTB-SP: o esporte.
Bambam promete estudar para aprender as atribuições de um político. "Vou fazer um curso e pedir dicas para o meu cunhado, que é veterinário. Ele me instrui em tudo".
Já coroada rainha dos taxistas e da bateria de uma escola de samba do Grupo de Acesso do Rio, a Mulher Melão --apelido de Renata Frisson, 22 anos e anunciados 109 cm de busto-- sonha se tornar agora rainha das urnas. Ela tentará uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio pelo nanico PHS.
Ela já tem projetos. Um deles é levar a mamografia para mulheres das comunidades.
A campanha, porém, começou fora de hora: na última quarta, fiscais do TRE-RJ apreenderam na zona norte do Rio 19 faixas com suposta propaganda irregular. Ela pode receber multa de R$ 5.000 a R$ 25 mil por faixa.
Famosa pelo hit "Dako é Bom", Tati Quebra-Barraco deve ser candidata a deputada federal.
Tati virou evangélica e se filiou ao PTC, mesmo partido que elegeu o estilista e apresentador Clodovil Hernandes (1937-2009) à Câmara dos Deputados, em 2006.
Segundo um assessor, ela ainda não quer falar sobre a candidatura. Tati continua fazendo shows e não excluiu de seu repertório nenhuma canção de duplo sentido.
Em pré-campanha para deputado federal pelo PSOL, o professor baiano Jean Wyllys, vencedor do "BBB" 5, capricha no discurso politizado. "Desde que venci o programa, o que mais tenho feito é fugir do circo da mídia de entretenimento", jura. "Sei que a imprensa vai me botar no nicho do Romário e da Tati Quebra-Barraco, mas não sou isso. Tenho algo a dizer".


Após as eleições, surgem os tradicionais comentários: baixa qualidade dos políticos, falta de educação política do eleitorado, o brasileiro não sabe votar, excessiva pulverização partidária, desinteresse no acompanhamento do desempenho dos eleitos, ninguém se lembra dos votos que deu nas eleições...
Na minha opinião, todos procedentes.
Aí vem a Pergunta Básica: a culpa é de quem?
Seja sincero na resposta. Todos nós sabemos de quem é a culpa.
Depois não vai ficar por aí, pelos cantos e nas rodas de bar, reclamando da vida, e dizendo que "político é tudo igual".