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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

A volta dos que não foram

Depois de outro longo período, mais uma vez estou de volta.
Família, trabalho (muito), estudo, enfim, coisas que tomam ocupam nosso tempo. Às vezes, até mais do que gostaríamos.
Mas a vida é assim. Ninguém falou que seria fácil.
Entre as modinhas da vez estão as questões de gênero, a fala do General sobre uma suposta intervenção militar, a Coreia do Norte e o topetinho nervoso, os furacões (cada vez mais frequentes) lá no Caribe, e agora o terremoto no México.
Já nas coisas mais prosaicas e próximas, estamos às voltas com a crise hídrica no DF. Tempo seco, queimadas, fumaça e poeira, 120 dias sem chuva, reservatórios quase vazios, racionamento.
E a cereja do bolo veio com a notícia abaixo, cuja manchete é: "Consumo menor de água no DF provoca queda de 10% no faturamento da Caesb".

Segue o link: https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/queda-de-consumo-de-agua-no-df-provoca-queda-de-10-do-faturamento-da-caesb.ghtml

Tá bom! Eu sei que são só perguntas retóricas, mas lá vão elas: será que continuamos a não ter cabeças pensantes nos governos? Será que ninguém pensou que essa queda ocorreria, seja pela sobretaxa imposta, seja pela redução natural do consumo, imposta pelo racionamento?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dia do Escritor

Segundo minhas pesquisas, hoje, dia 25 de julho, é o Dia do Escritor.
A data foi criada em 25 de julho de 1960, após a realização do primeiro Festival do Escritor Brasileiro, promovido pela União Brasileira de Escritores – que na época tinha João Peregrino Júnior na presidência e Jorge Amado na vice-presidência.
Após rápida consulta ao Michaelis On-line, obtive a seguinte definição:
escritor
es.cri.tor
sm (lat scriptore) 1 O que escreve. 2 Autor de composições de qualquer gênero literário. Col: plêiade. 3 gír de motoristas Motorista que "escreve", que dirige mudando de direção, perturbando os que vêm atrás. E. de pulso: escritor de grande talento.

No Aurélio que tenho aqui em casa:
es.cri.tor (ô) [Lat. scriptore] sm. Autor de obras literárias e/ou científicas.

De maneira simples, e me auto-elevando (rsrsrs!!), também sou um escritor, apesar de não ter pretensões de ser um profissional da área. Ao longo desses dois anos, tenho postado aqui no blog as minhas composições, impressões, reflexões e opiniões.
Alguns poucos amigos (por enquanto...) passam por aqui e, com muita paciência, enfrentam meus textos rápidos e fáceis. Espero que estejam gostando do meu estilo.
Meus parabéns a todos os que enfrentam o medo da tela em branco (antigamente era o papel em branco, na máquina de escrever) para ali colocar suas ideias, que depois serão publicadas (não importando o meio) e expostas à apreciação e crítica de todo o mundo.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mais um dia mundial do meio ambiente

Entra ano, sai ano, e precisamos voltar ao tema. Mais uma vez chegamos ao Dia Mundial do Meio Ambiente, "comemorado" hoje, dia 5 de junho.
Dessa vez não tivemos tsunami, e nem outra Fukushima, mas tivemos finalmente a votação do novo código florestal. E em breve teremos a tal Rio+20.
Os chefes de estado virão, com seus séquitos de aspones, e farão discursos quase vazios, repetindo clichês e chavões, pregando algo que nunca farão. Serão horas e mais horas de discussões, de relatórios, de trabalhos, de conferências, tanto do lado oficial, quanto do lado extra-oficial.
Haverá grupos de radicais, de alternativos, de neo-hippies, de capitalistas, de liberais, de neo-liberais, de conservadores, de... Bem, serão grupos para todos os gostos.

Uns dirão que o aquecimento global é algo real, outros dirão que é balela. Questionarão o tamanho do buraco na camada de ozônio, e a perda das florestas tropicais. Dirão que a China não pode mais crescer no ritmo em que está. Afirmarão que o padrão de consumo dos EUA não pode permanecer nos patamares atuais. E blá, blá, blá...

O discurso, no final, parecerá afinado, mas mostrará claras discordâncias, com mais dúvidas do que certezas. Haverá as tradicionais críticas ao padrão insustentável de consumo, à produção a qualquer custo, ao capitalismo predatório, etc.
Enfim, mais do mesmo.
Já vi esse filme. O final é previsível. Aguardem a Rio+30. Quero estar errado, mas adianto que não deve haver grandes novidades até lá.
Continuamos a não ter o que comemorar.

sábado, 28 de maio de 2011

Retorno ao lar, uma reflexão

Depois de uma marginal congestionada, oito e meia longas horas dentro de um ônibus, vários cochilos e muitas paradas, finalmente cheguei de volta ao lar.
Estava, claro, com saudades das minhas meninas.
Mas durante a viagem, feita parte à tarde e parte à noite, vi algo que não vemos nas cidades, por conta da iluminação: uma enorme quantidade de estrelas.
Fazia bastante tempo que não via aquela mancha esbranquiçada, característica do nosso braço da Via Láctea. Aliás, sabia que esta é a origem do nome que demos à nossa galáxia?
Passei um bom tempo olhando aqueles milhões de estrelas, que estão lá a nos lembrar da nossa pequenez diante do universo, forçando-nos a parar e a refletir.
Tinha acabado de sair da maior metrópole do país, um aglomerado de milhões de pessoas que convivem, fisicamente, naquele espaço. Mas que estão, ao mesmo tempo, separados na sua individualidade, nos seus sonhos, nos seus problemas, nas suas alegrias. O paradoxo: juntos, mas separados.
Saem de suas casas e fazem verdadeiras viagens para poder trabalhar e ganhar seu sustento. Grande parte sai e volta sem a luz do dia, que vai encontrá-los e acompanhá-los durante a jornada, mas não em casa.
O ritmo dessa vida (se é que se pode chamar de vida esse suceder de viagens), alucinante, sufocante, os impede de olharem-se, para que possam ver seus rostos, com olhar fixo num horizonte indefinível e inalcançável, olhos mortiços, olhares perdidos.
Só Deus sabe o que se passa atrás daquelas janelas de suas almas, trancafiadas em veículos de aço ou de carne. Que sonhos sufocados, que emoções embaralhadas se escondem sob as colunas de fumaça?
Ao mesmo tempo em que estamos todos juntos, também estamos sós, olhando as estrelas, quer possamos vê-las, ou não.