E agora, com vocês, a volta triunfal das "Perguntas Básicas".
- Por que será que um "ceromano" faz tanta lambança ao usar um vestiário de clube?
- E estando o mesmo (ou outro) "ceromano" no reservado desse mesmo (ou de outro) vestiário, por que ele joga os papeis no chão e não dá descarga?
- Por que será que há tanta gente "roda presa" no trânsito?
- Por que será que essa mesma (ou outra) gente não usa o sinal de seta quando dirige?
- E o pior de tudo: por que será que alguém, em sã (ou não tão sã) consciência, encosta atrás do nosso carro e começa a dar sinal de luz para que saiamos da frente, quando estamos na pista da... direita?????
Sim, eu tenho respostas para todas essas perguntas, mas penso que isso não seria publicável. E, se fosse, poderia chocar algum leitor mais sensível.
Vamos, então, considerá-las como perguntas retóricas. Algo para refletir e tentar mudar. Se é que vocês me entendem.
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terça-feira, 17 de outubro de 2017
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte
Lei nº 12.325, de 15 de setembro de 2010.
Dispõe sobre o Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte
|
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica
instituído o Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte, data de conscientização
cívica a ser celebrada, anualmente, no dia 25 de maio, com o objetivo de
mobilizar a sociedade e os poderes públicos para a conscientização e a reflexão
sobre a importância do respeito ao contribuinte.
Art. 2º Os
órgãos públicos responsáveis pela fiscalização e pela arrecadação de tributos e
contribuições promoverão, em todas as cidades onde possuírem sede, campanhas de
conscientização e esclarecimento sobre os direitos e os deveres dos
contribuintes.
Parágrafo único. Os servidores
dos órgãos referidos no caput
participarão
ativamente das atividades de celebração do Dia Nacional do Respeito ao
Contribuinte.
Art. 4º Esta
Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 15 de setembro de 2010; 189º
da Independência e 122º da República.
LUIZ
INÁCIO LULA DA SILVA
Guido Mantega
Luís Inácio Lucena Adams
Guido Mantega
Luís Inácio Lucena Adams
Sim, meu caro amigo/leitor/internauta Contribuinte. Amanhã, dia 25 de maio, é o dia eleito para nos homenagear. Caso queira, pode acessar a página do Planalto com a lei aqui.
E também tem um texto a respeito na página da Receita Federal, aqui. A seguinte frase eu tirei dessa página: "Neste dia, é importante entender que, se de um lado, para manter a
integridade do sistema tributário, devem as Administrações Tributárias fornecer
aos contribuintes a oportunidade de compreender e cumprir com suas obrigações
tributárias de maneira transparente e eficiente, de outro lado é importante
ressaltar que os tributos constituem importante instrumento para reduzir as
desigualdades sociais e construir uma sociedade mais justa e solidária."
Mas, que mal pergunte, você se sente homenageado, com a carga sufocante de impostos, taxas, tributos e tarifas a que estamos sujeitos?
Você se sente vivendo numa sociedade mais justa e solidária?
Você recebe a contrapartida em serviços que deveria ser proporcionada pelo Estado?
Você tem boas estradas, boas escolas, bons hospitais?
Você tem segurança ao andar pelas ruas ou ao deixar seu carro estacionado?
Você tem água tratada?
Você tem seu esgoto coletado e tratado?
Você tem seu lixo coletado e devidamente destinado?
Você tem transporte público de qualidade?
Pense bem, meu amigo Contribuinte. Você quer continuar a usar um nariz vermelho e redondo, encimado por um chapéu em formato de cone, com uma peruquinha azul nas laterais?
Você gostaria de saber o quanto realmente paga de impostos em cada produto que adquire?
Sim, eu sei. São muitas perguntas, mas poucas boas respostas.
Caso queira saber mais, você pode acessar a página do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o IBPT, aqui. Mas temos duas informações principais que podemos extrair de lá:
1. Nossa carga tributária está em aproximadamente 40% do Produto Interno Bruto;
2. O brasileiro trabalha 5 meses por ano só para pagar impostos.
Para começar a mudar isso tudo, podemos usar um pouco do nosso tempo para estudar, para pesquisar mais sobre esse e alguns outros assuntos, que em breve trataremos aqui no blog.
Depois dessa ducha de água gelada, desejo a todos um Feliz Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte. Ainda mais porque é sexta-feira!
domingo, 29 de agosto de 2010
Cena urbana normal? - 3
Este post vai por o dedo na ferida da vaidade feminina.
Mais uma daquelas tardes iluminadas de inverno (só se for no calendário, claro), vento seco, muita fumaça e poeira, e nenhuma nuvem no céu.
Retorno de minha hora de almoço, e vejo passar por mim uma moto, com um casal conversando animadamente.
O rapaz pilota e a moça está na garupa, com apenas um dos braços em torno da cintura dele. O outro braço está para trás, aparentemente solto.
Ao olhar novamente, noto o motivo da atitude da moça. Ela está segurando para baixo a parte de trás blusinha, para não deixar a calcinha à mostra.
Meu sorriso é inevitável. Talvez muitos nem prestem atenção, mas esta é uma atitude mais comum do que se imagina. Pode ser na moto, na bicicleta, ou até mesmo a pé.
A combinação de blusas curtas e com calças de cós baixo (às vezes nem tão baixo assim), ou o uso de micro-saias (não, não são mini, são muito menores do que isso), faz com que as mulheres, a cada passo, fiquem puxando suas roupas ou para baixo, ou para cima, conforme a ocasião, para não mostrar mais do que seria normal de acordo com as normas de moral e bons costumes (isso ainda existe, certo?) atualmente vigentes.
Pergunta básica 1: se não quer mostrar, por que usar?
Pergunta básica 2: se quer mostrar, por que se preocupar?
Pergunta básica 3: se não tem o que mostrar (para mais ou para menos, como muitas por aí), por que usar?
Se a resposta for “para fazer charme”, sinto dizer que a maioria não sabe sequer o que é isso, nem como fazer para parecer casual...
Mais uma daquelas tardes iluminadas de inverno (só se for no calendário, claro), vento seco, muita fumaça e poeira, e nenhuma nuvem no céu.
Retorno de minha hora de almoço, e vejo passar por mim uma moto, com um casal conversando animadamente.
O rapaz pilota e a moça está na garupa, com apenas um dos braços em torno da cintura dele. O outro braço está para trás, aparentemente solto.
Ao olhar novamente, noto o motivo da atitude da moça. Ela está segurando para baixo a parte de trás blusinha, para não deixar a calcinha à mostra.
Meu sorriso é inevitável. Talvez muitos nem prestem atenção, mas esta é uma atitude mais comum do que se imagina. Pode ser na moto, na bicicleta, ou até mesmo a pé.
A combinação de blusas curtas e com calças de cós baixo (às vezes nem tão baixo assim), ou o uso de micro-saias (não, não são mini, são muito menores do que isso), faz com que as mulheres, a cada passo, fiquem puxando suas roupas ou para baixo, ou para cima, conforme a ocasião, para não mostrar mais do que seria normal de acordo com as normas de moral e bons costumes (isso ainda existe, certo?) atualmente vigentes.
Pergunta básica 1: se não quer mostrar, por que usar?
Pergunta básica 2: se quer mostrar, por que se preocupar?
Pergunta básica 3: se não tem o que mostrar (para mais ou para menos, como muitas por aí), por que usar?
Se a resposta for “para fazer charme”, sinto dizer que a maioria não sabe sequer o que é isso, nem como fazer para parecer casual...
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
George Orwell e o efeito Tostines
A vida atual está muito influenciada pelo efeito Tostines.
As pessoas estão mais liberadas, pois tudo está mais escancarado, ou tudo está mais escancarado, pois as pessoas estão mais liberadas?
Depois das muitas restrições impostas ao longo das décadas de 40, 50, 60 e 70, consolidou-se uma verdadeira liberação dos costumes e condutas sociais nas décadas de 80, 90 e 00. Conversas ao celular, no meio da rua, em altos brados, busca incessante por aparecer em colunas sociais (eletrônicas ou impressas), alterações de comportamento, desejo irrefreável de parecer “diferente” e se destacar da massa, a necessidade de ficar "on-line" pelo máximo de tempo possível, o uso irresponsável das chamadas “redes sociais” na internet, expondo perigosamente a intimidade, uso de drogas lícitas e ilícitas, desejo de poder pelo poder, são apenas alguns sintomas que noto em nossa sociedade, cada dia mais doente.
A internet, o celular, a expansão desenfreada da venda de máquinas fotográficas e filmadoras digitais, as transmissões ao vivo, via satélite, o aumento da quantidade de emissoras de TV, o uso de câmeras de monitoramento, tudo tem contribuído para que caminhemos para algo como a exposição total de nossa privacidade, seja ela por vontade própria (o exibicionismo é uma das características do ser humano), seja por vontade alheia e/ou necessidade (autoridades, empresas, instituições).
Esta situação já havia sido prevista no livro 1984, de George Orwell (cujo verdadeiro nome era Eric Arthur Blair), publicado em 1949, no qual todos os habitantes da Oceania (no livro, o mundo era dividido em Oceania, Eurásia, Lestasia e uma área chamada “em disputa”) eram monitorados por teletelas, em qualquer lugar que fossem. Foi nesse livro que surgiu a expressão Big Brother, Grande Irmão na versão em português, imagem-símbolo do regime totalitário implantado, e de sua ideologia, o IngSoc. Daí para aquela porcaria chamada aqui no Brasil de BBB, foi um pulo (o programa foi criado pela produtora holandesa de “reality shows” Endemol, e teve seus direitos de exibição adquiridos pela Globo).
Recomendo fortemente a leitura (ou a releitura, como é o meu caso) de 1984, com um olhar clínico e atento. Depois, cabe uma reflexão sincera sobre os rumos que nossa sociedade dita civilizada tem tomado. Você nota uma semelhança de métodos entre o regime do livro e certos governos de determinadas republiquetas, muitas delas tropicais? Para relembrar, e como exemplo didático, cito o próprio personagem principal do livro, Winston Smith, cuja função no Ministério da Verdade era a “retificação” de notícias já publicadas, alteradas de acordo com os interesses do Partido. Também vale lembrar uma das regras do regime nazista: uma mentira contada mil vezes passa a ser encarada como verdade.
Pense bem e responda à Pergunta Básica: esse é o tipo de sociedade na qual você gostaria de viver?
As pessoas estão mais liberadas, pois tudo está mais escancarado, ou tudo está mais escancarado, pois as pessoas estão mais liberadas?
Depois das muitas restrições impostas ao longo das décadas de 40, 50, 60 e 70, consolidou-se uma verdadeira liberação dos costumes e condutas sociais nas décadas de 80, 90 e 00. Conversas ao celular, no meio da rua, em altos brados, busca incessante por aparecer em colunas sociais (eletrônicas ou impressas), alterações de comportamento, desejo irrefreável de parecer “diferente” e se destacar da massa, a necessidade de ficar "on-line" pelo máximo de tempo possível, o uso irresponsável das chamadas “redes sociais” na internet, expondo perigosamente a intimidade, uso de drogas lícitas e ilícitas, desejo de poder pelo poder, são apenas alguns sintomas que noto em nossa sociedade, cada dia mais doente.
A internet, o celular, a expansão desenfreada da venda de máquinas fotográficas e filmadoras digitais, as transmissões ao vivo, via satélite, o aumento da quantidade de emissoras de TV, o uso de câmeras de monitoramento, tudo tem contribuído para que caminhemos para algo como a exposição total de nossa privacidade, seja ela por vontade própria (o exibicionismo é uma das características do ser humano), seja por vontade alheia e/ou necessidade (autoridades, empresas, instituições).
Esta situação já havia sido prevista no livro 1984, de George Orwell (cujo verdadeiro nome era Eric Arthur Blair), publicado em 1949, no qual todos os habitantes da Oceania (no livro, o mundo era dividido em Oceania, Eurásia, Lestasia e uma área chamada “em disputa”) eram monitorados por teletelas, em qualquer lugar que fossem. Foi nesse livro que surgiu a expressão Big Brother, Grande Irmão na versão em português, imagem-símbolo do regime totalitário implantado, e de sua ideologia, o IngSoc. Daí para aquela porcaria chamada aqui no Brasil de BBB, foi um pulo (o programa foi criado pela produtora holandesa de “reality shows” Endemol, e teve seus direitos de exibição adquiridos pela Globo).
Recomendo fortemente a leitura (ou a releitura, como é o meu caso) de 1984, com um olhar clínico e atento. Depois, cabe uma reflexão sincera sobre os rumos que nossa sociedade dita civilizada tem tomado. Você nota uma semelhança de métodos entre o regime do livro e certos governos de determinadas republiquetas, muitas delas tropicais? Para relembrar, e como exemplo didático, cito o próprio personagem principal do livro, Winston Smith, cuja função no Ministério da Verdade era a “retificação” de notícias já publicadas, alteradas de acordo com os interesses do Partido. Também vale lembrar uma das regras do regime nazista: uma mentira contada mil vezes passa a ser encarada como verdade.
Pense bem e responda à Pergunta Básica: esse é o tipo de sociedade na qual você gostaria de viver?
quarta-feira, 30 de junho de 2010
E 2014?
Sim, esta é a pergunta que não quer calar: e 2014?
A cada dia que passa, a Copa de 2010 se aproxima de seu final e, consequentemente, a Copa de 2014 fica mais perto.
O que tem sido realizado por aqui para que a "nossa" Copa não seja um fiasco de organização?
Sejamos sinceros na resposta às Perguntas Básicas: você já viu alguma obra em andamento visando à Copa de 2014? Você acha que só o falatório oficial vai adiantar alguma coisa?
A cada dia que passa, a Copa de 2010 se aproxima de seu final e, consequentemente, a Copa de 2014 fica mais perto.
O que tem sido realizado por aqui para que a "nossa" Copa não seja um fiasco de organização?
Sejamos sinceros na resposta às Perguntas Básicas: você já viu alguma obra em andamento visando à Copa de 2014? Você acha que só o falatório oficial vai adiantar alguma coisa?
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Fogos de artifício
Na Folha Online:
18/06/2010 - 03h30
Cães "medrosos" fazem terapia para enfrentar fogos de artifício em jogos
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/752855-caes-medrosos-fazem-terapia-para-enfrentar-fogos-de-artificio-em-jogos.shtml
Minha cadela pit-bull também não gosta de fogos. Basta uma bombinha na vizinhança (e muitas vezes nem precisa ser tão perto) para ela começar a latir. No Ano Novo, nesses jogos do Brasil, ou nas finais de campeonatos estaduais, muita correria pelo quintal, muitos latidos, e várias vasilhas de água para molhar a garganta...
Aproveito a ocasião para comentar e fazer a tradicional Pergunta Básica.
Está certo que é uma invenção milenar dos chineses (usada para espantar os maus espíritos - será que espanta mesmo? Quanto mais a gente reza, mais assombração aparece), que é tradição em muitos festejos, até acho bonito, etc. e tal, mas qual é o sentido de fazer esse barulhão e (literalmente) queimar dinheiro desse jeito?
18/06/2010 - 03h30
Cães "medrosos" fazem terapia para enfrentar fogos de artifício em jogos
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/752855-caes-medrosos-fazem-terapia-para-enfrentar-fogos-de-artificio-em-jogos.shtml
Minha cadela pit-bull também não gosta de fogos. Basta uma bombinha na vizinhança (e muitas vezes nem precisa ser tão perto) para ela começar a latir. No Ano Novo, nesses jogos do Brasil, ou nas finais de campeonatos estaduais, muita correria pelo quintal, muitos latidos, e várias vasilhas de água para molhar a garganta...
Aproveito a ocasião para comentar e fazer a tradicional Pergunta Básica.
Está certo que é uma invenção milenar dos chineses (usada para espantar os maus espíritos - será que espanta mesmo? Quanto mais a gente reza, mais assombração aparece), que é tradição em muitos festejos, até acho bonito, etc. e tal, mas qual é o sentido de fazer esse barulhão e (literalmente) queimar dinheiro desse jeito?
domingo, 13 de junho de 2010
E a Copa finalmente chegou...
A copa finalmente chegou.
Foram anos de preparação no país-sede, com muitos milhões de dólares gastos em estádios. E nem tanta preparação por parte dos times. Mas essa é outra história.
O que vimos até agora? "Emocionantes" empates e placares mínimos.
Agora, aguenta:
- Os telejornais mostrarão seus repórteres em frente e dentro dos estádios, dentro dos vestiários, nos gramados, nas arquibancadas, nas ruas, em entrevistas e reportagens "interessantíssimas", cada um querendo mostrar o lado mais pitoresco da África (e não só a do Sul).
- Todos os dias teremos concentrações, jogos, reportagens, jogos, mesas redondas, quadradas, ovóides, triangulares, sem pé e nem cabeça, mais jogos, entrevistas com "especialistas" (sempre eles...), outros jogos, compactos, melhores momentos, piores momentos, momentos sem qualquer importância, e, claro, jogos.
- Depois dos jogos, as indefectíveis entrevistas coletivas, com aquela enxurrada de perguntas importantes e inteligentes de repórteres ávidos por mostrar serviço e justificar sua presença na cobertura da copa, associadas, claro, às respostas ainda mais importantes e inteligentes de jogadores e técnicos.
Quer saber de uma coisa? Quem viu duas entrevistas, uma do time ganhador, e outra do perdedor, viu todas. Não muda nada. Só a língua é diferente. Já o conteúdo...
Será uma overdose. Depois, vem a síndrome do pós-copa: acabam-se os jogos, e haverá crises de abstinência severas, que serão parcialmente aplacadas com os joguinhos do "campeonato brasileiro".
E preparem-se, pois daqui a quatro anos teremos uma copa só nossa...
A Copa de 2014 será um sucesso? Não sei. Pode ser. Só sei que, para que tudo (?) fique pronto, serão gastos centenas de milhões de dólares, a toque de caixa.
Meu amigo contribuinte, vamos compartilhar um segredo? Concorda?
Ei-lo: boa parte do dinheiro virá dos nossos muitos impostos, apesar de nossos governantes dizerem que não.
Depois não digam que eu não avisei.
E o que ficará? Somente estádios, para serem usados pelo nosso desorganizado futebol, comandado pelos mesmos de sempre. Este osso é um dos mais apetitosos, por isso é difícil de largar. Que o digam certos "cartolas".
Buscaremos o hepta em 2014? Provavelmente não. Duvido que sejamos hexa. Posso até morder a língua, mas assumo o que escrevi.
- Pô, mas você não é patriota! Está torcendo contra!
- Sou patriota, sim. Só penso que, a cada dia, aumenta-se mais e mais a valorização do futebol, em detrimento de outras áreas que deveriam, sim, ser valorizadas: educação, saneamento, segurança, infraestrutura. Quanto a torcer contra, não é bem assim. Torço para que seja campeão, mas não creio no sucesso desse time.
Agora vem a Pergunta Básica, que vai direto na ferida: o que realmente muda na sua vida o fato de o Brasil ser campeão mundial de futebol?
Foram anos de preparação no país-sede, com muitos milhões de dólares gastos em estádios. E nem tanta preparação por parte dos times. Mas essa é outra história.
O que vimos até agora? "Emocionantes" empates e placares mínimos.
Agora, aguenta:
- Os telejornais mostrarão seus repórteres em frente e dentro dos estádios, dentro dos vestiários, nos gramados, nas arquibancadas, nas ruas, em entrevistas e reportagens "interessantíssimas", cada um querendo mostrar o lado mais pitoresco da África (e não só a do Sul).
- Todos os dias teremos concentrações, jogos, reportagens, jogos, mesas redondas, quadradas, ovóides, triangulares, sem pé e nem cabeça, mais jogos, entrevistas com "especialistas" (sempre eles...), outros jogos, compactos, melhores momentos, piores momentos, momentos sem qualquer importância, e, claro, jogos.
- Depois dos jogos, as indefectíveis entrevistas coletivas, com aquela enxurrada de perguntas importantes e inteligentes de repórteres ávidos por mostrar serviço e justificar sua presença na cobertura da copa, associadas, claro, às respostas ainda mais importantes e inteligentes de jogadores e técnicos.
Quer saber de uma coisa? Quem viu duas entrevistas, uma do time ganhador, e outra do perdedor, viu todas. Não muda nada. Só a língua é diferente. Já o conteúdo...
Será uma overdose. Depois, vem a síndrome do pós-copa: acabam-se os jogos, e haverá crises de abstinência severas, que serão parcialmente aplacadas com os joguinhos do "campeonato brasileiro".
E preparem-se, pois daqui a quatro anos teremos uma copa só nossa...
A Copa de 2014 será um sucesso? Não sei. Pode ser. Só sei que, para que tudo (?) fique pronto, serão gastos centenas de milhões de dólares, a toque de caixa.
Meu amigo contribuinte, vamos compartilhar um segredo? Concorda?
Ei-lo: boa parte do dinheiro virá dos nossos muitos impostos, apesar de nossos governantes dizerem que não.
Depois não digam que eu não avisei.
E o que ficará? Somente estádios, para serem usados pelo nosso desorganizado futebol, comandado pelos mesmos de sempre. Este osso é um dos mais apetitosos, por isso é difícil de largar. Que o digam certos "cartolas".
Buscaremos o hepta em 2014? Provavelmente não. Duvido que sejamos hexa. Posso até morder a língua, mas assumo o que escrevi.
- Pô, mas você não é patriota! Está torcendo contra!
- Sou patriota, sim. Só penso que, a cada dia, aumenta-se mais e mais a valorização do futebol, em detrimento de outras áreas que deveriam, sim, ser valorizadas: educação, saneamento, segurança, infraestrutura. Quanto a torcer contra, não é bem assim. Torço para que seja campeão, mas não creio no sucesso desse time.
Agora vem a Pergunta Básica, que vai direto na ferida: o que realmente muda na sua vida o fato de o Brasil ser campeão mundial de futebol?
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O bocejo e os vestidos - notícias?
Na Folha Online:
10/06/2010-13h56
Zeca Camargo se desculpa por bocejo durante telejornal
O link: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/748688-zeca-camargo-se-desculpa-por-bocejo-durante-telejornal.shtml
Eu não vi (aliás, já faz um bom tempo que eu não assisto ao Fantástico), mas parece-me que houve grande repercussão.
Aproveito para fazer mais uma das Perguntas Básicas: por acaso o bocejo não é uma coisa natural? Ou tem gente que nunca bocejou em público?
Outra da Folha Online:
25/05/2009 - 15h38
Patrícia Poeta e Fabiana Scaranzi usam vestidos parecidos
O link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u571156.shtml
Então tá. E daí? Qual o problema? E se fossem iguais? Haveria um terremoto? Causaria comoção social na Suécia? A cotação do dólar atingiria valores estratosféricos? Haveria algum deslocamento na órbita da Terra? Barack Obama renunciaria à presidência dos EUA?
Outra pergunta básica: qual é o problema em pessoas vestirem roupas iguais?
São coisas assim que viram notícia...
10/06/2010-13h56
Zeca Camargo se desculpa por bocejo durante telejornal
O link: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/748688-zeca-camargo-se-desculpa-por-bocejo-durante-telejornal.shtml
Eu não vi (aliás, já faz um bom tempo que eu não assisto ao Fantástico), mas parece-me que houve grande repercussão.
Aproveito para fazer mais uma das Perguntas Básicas: por acaso o bocejo não é uma coisa natural? Ou tem gente que nunca bocejou em público?
Outra da Folha Online:
25/05/2009 - 15h38
Patrícia Poeta e Fabiana Scaranzi usam vestidos parecidos
O link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u571156.shtml
Então tá. E daí? Qual o problema? E se fossem iguais? Haveria um terremoto? Causaria comoção social na Suécia? A cotação do dólar atingiria valores estratosféricos? Haveria algum deslocamento na órbita da Terra? Barack Obama renunciaria à presidência dos EUA?
Outra pergunta básica: qual é o problema em pessoas vestirem roupas iguais?
São coisas assim que viram notícia...
terça-feira, 1 de junho de 2010
Perguntas Básicas
No Estadão:
Terça-feira, 1 de junho de 2010 19:31
Lula defende alta carga tributária do Brasil
O link: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+brasil,lula-defende-alta-carga-tributaria-do-brasil,21030,0.htm
Eu pretendia colocar só o primeiro parágrafo, mas vou colocar todo o texto:
Lula defende alta carga tributária do Brasil
'Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado', afirmou presidente em discurso de improviso
Tânia Monteiro e Leonencio Nossa, da Agência Estado
BRASÍLIA - Em discurso de improviso na 33ª reunião da Cepal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a alta carga tributária do País, alegando que "quem tem carga tributária de 10% não tem Estado" e "o Estado não pode fazer absolutamente nada".
Lula ironizou lembrando o que chamou de "brigas apoteóticas" entre os ex-ministros da Fazenda do Brasil e da Argentina, Pedro Malan e Domingo Cavallo, respectivamente, querendo saber quem era mais amigo dos países ricos. "O FMI mandava todo dia um agente aqui para dar palpite, funcionários do FMI, e essas pessoas achavam que faziam bem pros seus países. Eu penso que estamos construindo um mundo mais verdadeiro", desabafou Lula, avisando que "tem orgulho" da carga tributária do país hoje.
"Tem gente que se orgulha de dizer, olha, em meu país, a carga tributária é de apenas 9%, no meu país é apenas 10%. Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado. O Estado não pode fazer absolutamente nada". "E estamos aí cheio de exemplos para a gente ver. É só percorrer o mundo para perceber que exatamente os Estados que têm as melhores políticas sociais são os que têm a carga tributária mais elevadas, vide Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Dinamarca", declarou Lula. "E os que têm a carga tributária menor, não têm condição de fazer absolutamente nada de política social, é só fazer um recorrido pela América do Sul", defendeu.
Agora vem uma pergunta básica: de que adianta ter uma carga tributária estratosférica, se não temos saúde decente, estradas, ferrovias, portos e aeroportos em condições, educação de qualidade, saneamento básico universalizado, segurança adequada, justiça eficiente?
Terça-feira, 1 de junho de 2010 19:31
Lula defende alta carga tributária do Brasil
O link: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+brasil,lula-defende-alta-carga-tributaria-do-brasil,21030,0.htm
Eu pretendia colocar só o primeiro parágrafo, mas vou colocar todo o texto:
Lula defende alta carga tributária do Brasil
'Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado', afirmou presidente em discurso de improviso
Tânia Monteiro e Leonencio Nossa, da Agência Estado
BRASÍLIA - Em discurso de improviso na 33ª reunião da Cepal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a alta carga tributária do País, alegando que "quem tem carga tributária de 10% não tem Estado" e "o Estado não pode fazer absolutamente nada".
Lula ironizou lembrando o que chamou de "brigas apoteóticas" entre os ex-ministros da Fazenda do Brasil e da Argentina, Pedro Malan e Domingo Cavallo, respectivamente, querendo saber quem era mais amigo dos países ricos. "O FMI mandava todo dia um agente aqui para dar palpite, funcionários do FMI, e essas pessoas achavam que faziam bem pros seus países. Eu penso que estamos construindo um mundo mais verdadeiro", desabafou Lula, avisando que "tem orgulho" da carga tributária do país hoje.
"Tem gente que se orgulha de dizer, olha, em meu país, a carga tributária é de apenas 9%, no meu país é apenas 10%. Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado. O Estado não pode fazer absolutamente nada". "E estamos aí cheio de exemplos para a gente ver. É só percorrer o mundo para perceber que exatamente os Estados que têm as melhores políticas sociais são os que têm a carga tributária mais elevadas, vide Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Dinamarca", declarou Lula. "E os que têm a carga tributária menor, não têm condição de fazer absolutamente nada de política social, é só fazer um recorrido pela América do Sul", defendeu.
Agora vem uma pergunta básica: de que adianta ter uma carga tributária estratosférica, se não temos saúde decente, estradas, ferrovias, portos e aeroportos em condições, educação de qualidade, saneamento básico universalizado, segurança adequada, justiça eficiente?
terça-feira, 11 de maio de 2010
Palavra do dia
A palavra do dia é:
Iniquidade sf.
1 Qualidade do que é iníquo.
2 Falta de equidade.
3 Ação ou coisa iníqua.
4 Grave injustiça.
5 Pecado, culpa, crime.
6 Maldade, perversidade.
[F.: Do lat. iniquitas, atis.]
E a palavra associada é:
Iníquo a.
1 Contrário à equidade (juiz iníquo); injusto.
2 Mau, perverso.
[F.: Do lat. iniquus, a, um.]
Pergunta Básica: Você tem visto muita iniquidade, atualmente?
Pergunta Básica II: Você tem sido iníquo?
Iniquidade sf.
1 Qualidade do que é iníquo.
2 Falta de equidade.
3 Ação ou coisa iníqua.
4 Grave injustiça.
5 Pecado, culpa, crime.
6 Maldade, perversidade.
[F.: Do lat. iniquitas, atis.]
E a palavra associada é:
Iníquo a.
1 Contrário à equidade (juiz iníquo); injusto.
2 Mau, perverso.
[F.: Do lat. iniquus, a, um.]
Pergunta Básica: Você tem visto muita iniquidade, atualmente?
Pergunta Básica II: Você tem sido iníquo?
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Palavra do dia
Segue a palavra do dia, com uma definição associada.
Desta vez, não apresentarei uma expressão pitoresca ou engraçada. Mostro algo que tem sido muito comum na nossa sociedade, com exemplos constantes em todas as classes sociais e em todas as profissões.
Hipocrisia: sf.
1 Qualidade ou característica do que é hipócrita; FALSIDADE; FINGIMENTO. [Antôn.: sinceridade.]
2 Ação ou resultado de dissimular, falsear a verdade, as intenções, os sentimentos.
[F.: Do gr. hypokrisía, as.]
Hipócrita: a2g.
1 Que simula ter uma qualidade ou sentimento que não tem, ou finge ser verdadeira alguma coisa (sabendo que não o é); FINGIDO; FALSO.
2 Em que há hipocrisia (sorriso hipócrita).
s2g.
3 Pessoa hipócrita (1).
[F.: Do lat. hypocrita, ae, do gr. hypokrités, oû.]
E agora a Pergunta Básica: você conhece alguém que é/foi hipócrita?
Desta vez, não apresentarei uma expressão pitoresca ou engraçada. Mostro algo que tem sido muito comum na nossa sociedade, com exemplos constantes em todas as classes sociais e em todas as profissões.
Hipocrisia: sf.
1 Qualidade ou característica do que é hipócrita; FALSIDADE; FINGIMENTO. [Antôn.: sinceridade.]
2 Ação ou resultado de dissimular, falsear a verdade, as intenções, os sentimentos.
[F.: Do gr. hypokrisía, as.]
Hipócrita: a2g.
1 Que simula ter uma qualidade ou sentimento que não tem, ou finge ser verdadeira alguma coisa (sabendo que não o é); FINGIDO; FALSO.
2 Em que há hipocrisia (sorriso hipócrita).
s2g.
3 Pessoa hipócrita (1).
[F.: Do lat. hypocrita, ae, do gr. hypokrités, oû.]
E agora a Pergunta Básica: você conhece alguém que é/foi hipócrita?
terça-feira, 4 de maio de 2010
Depois não vai reclamar...
Esta notícia na Folha Online eu não podia deixar passar. O link para ela é:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u729204.shtml
03/05/2010 - 07h01
Funkeiras, ex-BBBs e atletas pretendem virar deputados
BERNARDO MELLO FRANCO
FÁBIO GRELLET
da Reportagem Local
da Sucursal do Rio
Animadas com o fenômeno Clodovil, celebridades ensaiam o discurso para tentar transformar a fama em votos nas eleições de outubro. A lista de candidatos improváveis vai de ex-participantes do "Big Brother" ao pentacampeão Vampeta, passando pelos ex-bad boys Romário e Edmundo, pelo trapalhão Dedé Santana e pela funkeira Tati Quebra-Barraco.
Vencedor do primeiro "BBB", há oito anos, Kleber Bambam sonha em trocar os bicos como cantor e animador de festas pelo sossego de um mandato de deputado estadual. Ele já escolheu a plataforma de campanha, pelo PTB-SP: o esporte.
Bambam promete estudar para aprender as atribuições de um político. "Vou fazer um curso e pedir dicas para o meu cunhado, que é veterinário. Ele me instrui em tudo".
Já coroada rainha dos taxistas e da bateria de uma escola de samba do Grupo de Acesso do Rio, a Mulher Melão --apelido de Renata Frisson, 22 anos e anunciados 109 cm de busto-- sonha se tornar agora rainha das urnas. Ela tentará uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio pelo nanico PHS.
Ela já tem projetos. Um deles é levar a mamografia para mulheres das comunidades.
A campanha, porém, começou fora de hora: na última quarta, fiscais do TRE-RJ apreenderam na zona norte do Rio 19 faixas com suposta propaganda irregular. Ela pode receber multa de R$ 5.000 a R$ 25 mil por faixa.
Famosa pelo hit "Dako é Bom", Tati Quebra-Barraco deve ser candidata a deputada federal.
Tati virou evangélica e se filiou ao PTC, mesmo partido que elegeu o estilista e apresentador Clodovil Hernandes (1937-2009) à Câmara dos Deputados, em 2006.
Segundo um assessor, ela ainda não quer falar sobre a candidatura. Tati continua fazendo shows e não excluiu de seu repertório nenhuma canção de duplo sentido.
Em pré-campanha para deputado federal pelo PSOL, o professor baiano Jean Wyllys, vencedor do "BBB" 5, capricha no discurso politizado. "Desde que venci o programa, o que mais tenho feito é fugir do circo da mídia de entretenimento", jura. "Sei que a imprensa vai me botar no nicho do Romário e da Tati Quebra-Barraco, mas não sou isso. Tenho algo a dizer".
Após as eleições, surgem os tradicionais comentários: baixa qualidade dos políticos, falta de educação política do eleitorado, o brasileiro não sabe votar, excessiva pulverização partidária, desinteresse no acompanhamento do desempenho dos eleitos, ninguém se lembra dos votos que deu nas eleições...
Na minha opinião, todos procedentes.
Aí vem a Pergunta Básica: a culpa é de quem?
Seja sincero na resposta. Todos nós sabemos de quem é a culpa.
Depois não vai ficar por aí, pelos cantos e nas rodas de bar, reclamando da vida, e dizendo que "político é tudo igual".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u729204.shtml
03/05/2010 - 07h01
Funkeiras, ex-BBBs e atletas pretendem virar deputados
BERNARDO MELLO FRANCO
FÁBIO GRELLET
da Reportagem Local
da Sucursal do Rio
Animadas com o fenômeno Clodovil, celebridades ensaiam o discurso para tentar transformar a fama em votos nas eleições de outubro. A lista de candidatos improváveis vai de ex-participantes do "Big Brother" ao pentacampeão Vampeta, passando pelos ex-bad boys Romário e Edmundo, pelo trapalhão Dedé Santana e pela funkeira Tati Quebra-Barraco.
Vencedor do primeiro "BBB", há oito anos, Kleber Bambam sonha em trocar os bicos como cantor e animador de festas pelo sossego de um mandato de deputado estadual. Ele já escolheu a plataforma de campanha, pelo PTB-SP: o esporte.
Bambam promete estudar para aprender as atribuições de um político. "Vou fazer um curso e pedir dicas para o meu cunhado, que é veterinário. Ele me instrui em tudo".
Já coroada rainha dos taxistas e da bateria de uma escola de samba do Grupo de Acesso do Rio, a Mulher Melão --apelido de Renata Frisson, 22 anos e anunciados 109 cm de busto-- sonha se tornar agora rainha das urnas. Ela tentará uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio pelo nanico PHS.
Ela já tem projetos. Um deles é levar a mamografia para mulheres das comunidades.
A campanha, porém, começou fora de hora: na última quarta, fiscais do TRE-RJ apreenderam na zona norte do Rio 19 faixas com suposta propaganda irregular. Ela pode receber multa de R$ 5.000 a R$ 25 mil por faixa.
Famosa pelo hit "Dako é Bom", Tati Quebra-Barraco deve ser candidata a deputada federal.
Tati virou evangélica e se filiou ao PTC, mesmo partido que elegeu o estilista e apresentador Clodovil Hernandes (1937-2009) à Câmara dos Deputados, em 2006.
Segundo um assessor, ela ainda não quer falar sobre a candidatura. Tati continua fazendo shows e não excluiu de seu repertório nenhuma canção de duplo sentido.
Em pré-campanha para deputado federal pelo PSOL, o professor baiano Jean Wyllys, vencedor do "BBB" 5, capricha no discurso politizado. "Desde que venci o programa, o que mais tenho feito é fugir do circo da mídia de entretenimento", jura. "Sei que a imprensa vai me botar no nicho do Romário e da Tati Quebra-Barraco, mas não sou isso. Tenho algo a dizer".
Após as eleições, surgem os tradicionais comentários: baixa qualidade dos políticos, falta de educação política do eleitorado, o brasileiro não sabe votar, excessiva pulverização partidária, desinteresse no acompanhamento do desempenho dos eleitos, ninguém se lembra dos votos que deu nas eleições...
Na minha opinião, todos procedentes.
Aí vem a Pergunta Básica: a culpa é de quem?
Seja sincero na resposta. Todos nós sabemos de quem é a culpa.
Depois não vai ficar por aí, pelos cantos e nas rodas de bar, reclamando da vida, e dizendo que "político é tudo igual".
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Palavra do dia
Já há algum tempo, um dos esportes mais praticados no Brasil é a brincadeira. Os pais-da-pátria praticam-no quase que diariamente, seja na mídia (jornais, revistas, TV, rádio, internet), seja ao vivo.
E qual o alvo delas? Não consegue adivinhar? Pense um pouco. Está bem, vou contar: eu, você, nós, contribuintes, eleitores, consumidores.
Assim, também tenho o direito de lançar uma bricandeira: a Palavra do Dia. Dependendo do caso, pode vir também proposta mais uma (ou mais) da série Perguntas Básicas.
Vamos colaborar com a redução da estupidez e da ignorância, explorando juntos a nossa Língua Portuguesa.
A palavra de hoje é Oneomania.
Segundo o Dicionário Aulete Digital (que você pode baixar gratuitamente em http://www.auletedigital.com.br/download.html):
Oneomania: s.f. desejo incontrolável e impulsivo de fazer compras, na maioria desnecessárias.
Pergunta Básica: você nunca teve um surto oneomaníaco? Lembre-se: seja sincero.
Se você respondeu afirmativamente, responda agora à outra Pergunta Básica: por isso, quanta tralha você tem na sua casa?
E qual o alvo delas? Não consegue adivinhar? Pense um pouco. Está bem, vou contar: eu, você, nós, contribuintes, eleitores, consumidores.
Assim, também tenho o direito de lançar uma bricandeira: a Palavra do Dia. Dependendo do caso, pode vir também proposta mais uma (ou mais) da série Perguntas Básicas.
Vamos colaborar com a redução da estupidez e da ignorância, explorando juntos a nossa Língua Portuguesa.
A palavra de hoje é Oneomania.
Segundo o Dicionário Aulete Digital (que você pode baixar gratuitamente em http://www.auletedigital.com.br/download.html):
Oneomania: s.f. desejo incontrolável e impulsivo de fazer compras, na maioria desnecessárias.
Pergunta Básica: você nunca teve um surto oneomaníaco? Lembre-se: seja sincero.
Se você respondeu afirmativamente, responda agora à outra Pergunta Básica: por isso, quanta tralha você tem na sua casa?
terça-feira, 27 de abril de 2010
Pergunta Básica: você é sincero?
Primeiro, vamos à lição. No Dicionário Michaelis, temos:
sincero adj (lat sinceru) 1 Que denota sinceridade ou simpleza. 2 Que usa de sinceridade, que se exprime sem intenção de enganar, ou de disfarçar o seu procedimento. 3 Que exprime só o que sente e pensa. 4 Que é dito ou feito de modo franco, sem dissimulação ou disfarce. 5 Leal, natural, verdadeiro. Antônimo (acepções 1, 2 e 3): hipócrita.
sinceridade sf (lat sinceritate) 1 Qualidade de sincero. 2 Franqueza, lealdade; ausência de dobrez ou de hipocrisia; lisura de caráter. 3 Palavras ou observações sinceras. Antônimo (acepções 1 e 2): fingimento, hipocrisia.
Na cruzada contra a estupidez, duas boas armas são o questionamento e a conscientização. Por isso, vamos começar a série "Perguntas Básicas". São perguntas que podem e devem mexer com a nossa consciência, com o nosso senso, com a nossa visão de mundo.
Elas são simples, mas devem nos fazer, ao menos, pensar um pouco sobre determinadas questões do cotidiano.
Lixo na rua. O que você pensa disso? Está certo? Está errado? Por que? O que você pode fazer para melhorar?
Seja sincero.
sincero adj (lat sinceru) 1 Que denota sinceridade ou simpleza. 2 Que usa de sinceridade, que se exprime sem intenção de enganar, ou de disfarçar o seu procedimento. 3 Que exprime só o que sente e pensa. 4 Que é dito ou feito de modo franco, sem dissimulação ou disfarce. 5 Leal, natural, verdadeiro. Antônimo (acepções 1, 2 e 3): hipócrita.
sinceridade sf (lat sinceritate) 1 Qualidade de sincero. 2 Franqueza, lealdade; ausência de dobrez ou de hipocrisia; lisura de caráter. 3 Palavras ou observações sinceras. Antônimo (acepções 1 e 2): fingimento, hipocrisia.
Na cruzada contra a estupidez, duas boas armas são o questionamento e a conscientização. Por isso, vamos começar a série "Perguntas Básicas". São perguntas que podem e devem mexer com a nossa consciência, com o nosso senso, com a nossa visão de mundo.
Elas são simples, mas devem nos fazer, ao menos, pensar um pouco sobre determinadas questões do cotidiano.
Lixo na rua. O que você pensa disso? Está certo? Está errado? Por que? O que você pode fazer para melhorar?
Seja sincero.

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