Amigos, não precisam me crucificar. Eu sei que estou ausente.
É isso que dá querer fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Temos que abrir mão de algumas, para poder dar conta de outras.
Apesar da minha ausência, causa primordial da falta de postagens, minha meia dúzia de frequentadores continua a aparecer por aqui. Fico feliz com isso (isso, no caso, é a presença de vocês).
Para tirar um pouco do atraso, eu poderia falar da seca no planalto central, dos litros de água diários, do uso frequente da manteiga de cacau, do soro fisiológico e do hidratante. Poderia falar das manhãs de azul profundo, dos ventos incessantes, das noites frias e das tardes quentes deste mês de agosto. Também poderia falar das queimadas inexplicáveis, dos gramados que já perderam a cor, dos ipês que estão florindo e colorindo a paisagem.
Poderia falar do Congresso meio vazio, do julgamento do mensalão, das greves do funcionalismo, das passeatas e manifestações, e das eleições municipais.
Poderia falar de nosso pífio crescimento econômico, dos nossos muitos impostos, da crise na Europa, das privatizações fajutas e da nossa infraestrutura precária. E da crise na Síria, dos ataques terroristas, do asilo político do Assange.
Poderia falar do fiasco dos esportes coletivos na Olímpiada, das (poucas) medalhas da pretensa potência esportiva tupiniquim, do excesso de profissionalismo do esporte amador, e do excesso de amadorismo de nossos dirigentes profissionais.
Poderia falar do trânsito cada vez mais caótico da capital federal, dos péssimos motoristas, da sinalização ruim e das dezenas de novos radares instalados a cada 500 m nas pistas cheias de remendos.
Poderia falar da minha cidade natal, que apesar de seus 200 mil e poucos habitantes, instalou dezenas de novos semáforos (ou sinais, ou faróis, ou sinaleiros, dependendo da região do Brasil onde você estiver, meu caro leitor), mas que continua e vai continuar a enfrentar congestionamentos em suas ruas, e não só nos chamados horários de pico.
Poderia falar de muitas outras coisas, mas vou falar mesmo é da visita que fiz ao meu pai, de quem estava com muita saudade. Eu não o via desde o Natal, quando ele veio passar alguns dias conosco. Comemos pizza na sexta, fomos a uma feijoada no sábado, e fizemos um churrasco no domingo, Dia dos Pais. Tristeza só na hora de nos despedirmos, mas em breve faremos uma nova visita. Tomara que possamos ficar mais do que três dias.
E, como ninguém é de ferro, encontrei-me com alguns de meus amigos de infância. Pudemos nos abraçar, rir, nos emocionar, beber alguns chopes e constatar que não só os cabelos ficaram mais brancos (ou mais ralos) e as barrigas cresceram um pouco, mas também que a amizade e o respeito cresceram e se fortaleceram. Só não posso afirmar que o nosso juízo melhorou. Aí já seria demais.
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
Começando a discussão
Há alguns dias falei sobre o Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte, "comemorado" em 25 de maio.
E hoje li na Folha, aqui, a seguinte notícia:
03/06/2012
-
06h00
Empresa gasta mais para provar que paga tributo corretamente
Reportagem de Gustavo Patu, de Brasília, e Cláudia Rolli, de São Paulo.
Destaco a última frase da reportagem: "Um empresário do setor siderúrgico relatou ao governo que, na filial do Canadá, só um profissional cuida do pagamento de impostos. No Brasil, são cem."
Temos, além da Constituição, milhares de leis, decretos, instruções normativas, portarias e assemelhados, nos três níveis da federação, para "regular" a cobrança de impostos, taxas, contribuições e afins.
Você já parou para pensar que nosso "Sistema Tributário" é um verdadeiro cipoal jurídico, que demanda dezenas, às vezes centenas de pessoas numa mesma empresa, somente para cuidar do pagamento dos impostos?
Como isso tudo é algo insano e indecifrável para qualquer mortal, seja pessoa física ou jurídica, precisamos gastar ainda mais do nosso suado dinheiro na contratação de um batalhão de contadores e advogados para que possamos andar dentro da lei. E, mesmo assim, estamos sujeitos a sermos questionados e multados.
Enfrentamos algo como PPP: piti, pito e pato. O governo "descobre" que fizemos algo errado, tem um piti, nos passa um pito, chamando-nos para as devidas explicações (muitas vezes judicialmente), e nós acabamos pagando o pato.
Gostaria de saber quando os governos vão realmente nos respeitar, e simplificar todo o ordenamento jurídico tributário?
Infelizmente, sinto que muito tempo ainda se passará antes de vermos isso acontecer.
Pense nisso, meu caro amigo/leitor/internauta.
Tenha uma boa semana. E aproveite, pois agora você pode trabalhar para si mesmo. Já cumpriu a sua cota para sustentar seu maior sócio.
Destaco a última frase da reportagem: "Um empresário do setor siderúrgico relatou ao governo que, na filial do Canadá, só um profissional cuida do pagamento de impostos. No Brasil, são cem."
Temos, além da Constituição, milhares de leis, decretos, instruções normativas, portarias e assemelhados, nos três níveis da federação, para "regular" a cobrança de impostos, taxas, contribuições e afins.
Você já parou para pensar que nosso "Sistema Tributário" é um verdadeiro cipoal jurídico, que demanda dezenas, às vezes centenas de pessoas numa mesma empresa, somente para cuidar do pagamento dos impostos?
Como isso tudo é algo insano e indecifrável para qualquer mortal, seja pessoa física ou jurídica, precisamos gastar ainda mais do nosso suado dinheiro na contratação de um batalhão de contadores e advogados para que possamos andar dentro da lei. E, mesmo assim, estamos sujeitos a sermos questionados e multados.
Enfrentamos algo como PPP: piti, pito e pato. O governo "descobre" que fizemos algo errado, tem um piti, nos passa um pito, chamando-nos para as devidas explicações (muitas vezes judicialmente), e nós acabamos pagando o pato.
Gostaria de saber quando os governos vão realmente nos respeitar, e simplificar todo o ordenamento jurídico tributário?
Infelizmente, sinto que muito tempo ainda se passará antes de vermos isso acontecer.
Pense nisso, meu caro amigo/leitor/internauta.
Tenha uma boa semana. E aproveite, pois agora você pode trabalhar para si mesmo. Já cumpriu a sua cota para sustentar seu maior sócio.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
E aí, contribuinte, está satisfeito?
Notícia diretamente da Agência Brasil, aqui. Para quem não tem paciência de ir à página da EBC, reproduzo o texto logo abaixo, OK?
Em ranking de 30 países, Brasil é o que mostra pior retorno para o cidadão no uso de impostos, diz pesquisa 26/01/2012 - 11h57
Da Agência Brasil
Brasília – A arrecadação de impostos no Brasil pode ser melhor investida em benefício da população, diz estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). De 30 países observados, o Brasil está na última posição no ranking sobre aproveitamento dos recursos arrecadados, inclusive entre os sul-americanos – Argentina e Uruguai. O primeiro colocado é a Austrália, depois vêm os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e a Irlanda.
O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, defendeu a redução da quantidade de impostos cobrados no país e o aperfeiçoamento na utilização dos recursos. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Olenike disse que o resultado da pesquisa mostra que é necessário agir rapidamente.
“O Brasil, como potência que é hoje, economicamente, vem sendo o sexto maior em termos de PIB [Produto Interno Bruto] e em termos de crescimento econômico. Mas, ao mesmo tempo, não transforma isso em qualidade de vida para a população, o que é bastante lamentável”, disse Olenike.
O estudo analisou o comportamento dos consumidores e a aplicação dos recursos em 30 países. Pela ordem, os piores colocados no ranking são o Brasil, a Itália, a Bélgica, a Hungria e a França. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores consideraram a carga tributária de cada país, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e elaboraram o que foi chamado de Índice de Retorno de Bem Estar da Sociedade (Irbes).
De acordo com o IBPT, em 2011, o Brasil arrecadou cerca de R$ 1,5 trilhão em pagamentos de tributos. “Esse valor deveria voltar mais significativamente para a população”, defendeu Olenike. Segundo ele, um dos aspectos considerados graves pela pesquisa é que não há retorno em investimentos básicos para a população.
Olenike citou como exemplo serviços relativos à educação, saúde e segurança. De acordo com ele, a classe média se vê obrigada a complementar o que o Poder Público deveria arcar. “O pessoal da classe média é obrigado a pagar uma tributação indireta e complementar, [por exemplo, pagando] o plano de saúde privado”, disse ele, citando também escolas particulares e pedágios nas estradas.
Edição: Lílian Beraldo
E aí, contribuinte/leitor/internauta, está satisfeito com o destino que não é devidamente dado aos seus (muitos) impostos, pagos com o seu suado dinheiro?
Está satisfeito em ter que pagar (pelo menos) duas vezes por saúde, educação, segurança?
Está satisfeito em ter que trafegar por ruas e estradas em petição de miséria?
Está satisfeito em ter que aguentar calado os aumentos do IPVA, do IPTU, da taxa anual do seu conselho de classe? Eu, por exemplo, me assustei com a anuidade do CREA... E nem tive direito a desconto por pagamento antecipado, como foi permitido em anos anteriores.
Brasil, o país dos impostos. Se imposto fosse realmente bom, não teria este nome.
Em ranking de 30 países, Brasil é o que mostra pior retorno para o cidadão no uso de impostos, diz pesquisa 26/01/2012 - 11h57
Da Agência Brasil
Brasília – A arrecadação de impostos no Brasil pode ser melhor investida em benefício da população, diz estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). De 30 países observados, o Brasil está na última posição no ranking sobre aproveitamento dos recursos arrecadados, inclusive entre os sul-americanos – Argentina e Uruguai. O primeiro colocado é a Austrália, depois vêm os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e a Irlanda.
O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, defendeu a redução da quantidade de impostos cobrados no país e o aperfeiçoamento na utilização dos recursos. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Olenike disse que o resultado da pesquisa mostra que é necessário agir rapidamente.
“O Brasil, como potência que é hoje, economicamente, vem sendo o sexto maior em termos de PIB [Produto Interno Bruto] e em termos de crescimento econômico. Mas, ao mesmo tempo, não transforma isso em qualidade de vida para a população, o que é bastante lamentável”, disse Olenike.
O estudo analisou o comportamento dos consumidores e a aplicação dos recursos em 30 países. Pela ordem, os piores colocados no ranking são o Brasil, a Itália, a Bélgica, a Hungria e a França. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores consideraram a carga tributária de cada país, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e elaboraram o que foi chamado de Índice de Retorno de Bem Estar da Sociedade (Irbes).
De acordo com o IBPT, em 2011, o Brasil arrecadou cerca de R$ 1,5 trilhão em pagamentos de tributos. “Esse valor deveria voltar mais significativamente para a população”, defendeu Olenike. Segundo ele, um dos aspectos considerados graves pela pesquisa é que não há retorno em investimentos básicos para a população.
Olenike citou como exemplo serviços relativos à educação, saúde e segurança. De acordo com ele, a classe média se vê obrigada a complementar o que o Poder Público deveria arcar. “O pessoal da classe média é obrigado a pagar uma tributação indireta e complementar, [por exemplo, pagando] o plano de saúde privado”, disse ele, citando também escolas particulares e pedágios nas estradas.
Edição: Lílian Beraldo
E aí, contribuinte/leitor/internauta, está satisfeito com o destino que não é devidamente dado aos seus (muitos) impostos, pagos com o seu suado dinheiro?
Está satisfeito em ter que pagar (pelo menos) duas vezes por saúde, educação, segurança?
Está satisfeito em ter que trafegar por ruas e estradas em petição de miséria?
Está satisfeito em ter que aguentar calado os aumentos do IPVA, do IPTU, da taxa anual do seu conselho de classe? Eu, por exemplo, me assustei com a anuidade do CREA... E nem tive direito a desconto por pagamento antecipado, como foi permitido em anos anteriores.
Brasil, o país dos impostos. Se imposto fosse realmente bom, não teria este nome.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Obsolescência programada
Esta eu li no Estadão. O link está aqui.
Programado para morrer - por Tatiana de Mello Dias.
O que a cineasta Cosima Dannoritzer percebeu somente agora já era comentado há muito tempo, bem antes de a internet sequer existir para nós, pobres mortais do mundo virtual.
Lembro-me de uma revista MAD (pena que não tenho mais essas e outras revistas e gibis, que se perderam nas minhas muitas mudanças) do final dos anos 70, que já fazia piada com a obsolescência programada das traquitanas e objetos de consumo da época.
E isso não é teoria da conspiração, é realidade.
A indústria, ajudada pelas técnicas de marketing, cria as necessidades nas cabeças e nos corações dos consumidores incautos e compulsivos. Já falei um pouco sobre o tema aqui.
Além disso, aliado à desatualização tecnológica, para vender mais e mais, os objetos também devem se quebrar e perder sua funcionalidade com determinada rapidez.
Os recursos naturais se esgotam, o lixo se acumula, a indústria e a economia crescem, e todos ficamos satisfeitos e felizes com nossos novos brinquedinhos.
Assim caminha a humanidade, programada para morrer.
Programado para morrer - por Tatiana de Mello Dias.
O que a cineasta Cosima Dannoritzer percebeu somente agora já era comentado há muito tempo, bem antes de a internet sequer existir para nós, pobres mortais do mundo virtual.
Lembro-me de uma revista MAD (pena que não tenho mais essas e outras revistas e gibis, que se perderam nas minhas muitas mudanças) do final dos anos 70, que já fazia piada com a obsolescência programada das traquitanas e objetos de consumo da época.
E isso não é teoria da conspiração, é realidade.
A indústria, ajudada pelas técnicas de marketing, cria as necessidades nas cabeças e nos corações dos consumidores incautos e compulsivos. Já falei um pouco sobre o tema aqui.
Além disso, aliado à desatualização tecnológica, para vender mais e mais, os objetos também devem se quebrar e perder sua funcionalidade com determinada rapidez.
Os recursos naturais se esgotam, o lixo se acumula, a indústria e a economia crescem, e todos ficamos satisfeitos e felizes com nossos novos brinquedinhos.
Assim caminha a humanidade, programada para morrer.
Mais dívidas à vista
Acabei de ler na Folha:
Dilma pede a bancos públicos medidas para estimular crédito
O link para a notícia é este.
A presidente pediu ao BB e à Caixa que estudem medidas para estimular o crédito no país, para tentar manter o crescimento da economia.
Segundo a reportagem, "a ideia é favorecer o crédito produtivo, para incentivar o consumo, e também para a exportação por empresas brasileiras". Mas esse crédito também vai acabar chegando às pessoas físicas.
Tenho lido notícias, e também ouvido muitas histórias, de pessoas que já estão superendividadas, por conta do crédito fácil (financiamentos, créditos consignados, cheque especial, parcelamento no cartão, boletos) patrocinado com bravatas por um certo ex-presidente. O destino dos bens adquiridos (móveis e imóveis) tem sido o de retorno aos estabelecimentos, por falta de pagamento. Os motivos são vários: desemprego; queda na renda; comprometimento de parcela considerável dos salários com a sobrevivência propriamente dita, não sobrando tanto assim para honrar os compromissos assumidos; total descontrole das finanças (uma especialidade do brasileiro).
O tão propalado crescimento da classe média, com o respectivo aumento do consumo, se deu baseado numa bolha de crédito, que tem tudo para estourar no médio prazo, se nada for feito.
Já vi essa história num certo país muito desenvolvido, aqui mesmo do novo mundo, localizado logo ao norte dos mexicanos. E olhe, caro internauta, que eles têm uma economia bem maior do que a nossa.
Não quero ser pessimista, ainda mais neste começo de ano, em que todos fazem juras de amor eterno ao próximo, desejando-se mutuamente as maravilhas do paraíso. Mas algo me diz que a tal bolha está prestes a se romper. E o que virá pode não ter nada de marolinha.
Dilma pede a bancos públicos medidas para estimular crédito
O link para a notícia é este.
A presidente pediu ao BB e à Caixa que estudem medidas para estimular o crédito no país, para tentar manter o crescimento da economia.
Segundo a reportagem, "a ideia é favorecer o crédito produtivo, para incentivar o consumo, e também para a exportação por empresas brasileiras". Mas esse crédito também vai acabar chegando às pessoas físicas.
Tenho lido notícias, e também ouvido muitas histórias, de pessoas que já estão superendividadas, por conta do crédito fácil (financiamentos, créditos consignados, cheque especial, parcelamento no cartão, boletos) patrocinado com bravatas por um certo ex-presidente. O destino dos bens adquiridos (móveis e imóveis) tem sido o de retorno aos estabelecimentos, por falta de pagamento. Os motivos são vários: desemprego; queda na renda; comprometimento de parcela considerável dos salários com a sobrevivência propriamente dita, não sobrando tanto assim para honrar os compromissos assumidos; total descontrole das finanças (uma especialidade do brasileiro).
O tão propalado crescimento da classe média, com o respectivo aumento do consumo, se deu baseado numa bolha de crédito, que tem tudo para estourar no médio prazo, se nada for feito.
Já vi essa história num certo país muito desenvolvido, aqui mesmo do novo mundo, localizado logo ao norte dos mexicanos. E olhe, caro internauta, que eles têm uma economia bem maior do que a nossa.
Não quero ser pessimista, ainda mais neste começo de ano, em que todos fazem juras de amor eterno ao próximo, desejando-se mutuamente as maravilhas do paraíso. Mas algo me diz que a tal bolha está prestes a se romper. E o que virá pode não ter nada de marolinha.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
De vento em popa
No Estadão, aqui.
A manchete:
Força dos ventos gera energia e negócios no País
Com queda no preço da energia eólica, projetos do setor vão multiplicar por sete a capacidade instalada no Brasil até 2013
Nos últimos tempos tem sido difícil, mas, às vezes, a gente lê boas notícias como essa.
A energia eólica é renovável e não poluente. A expansão das unidades geradoras aumenta a oferta de energia, sem sujar a matriz, e a expansão da produção dos equipamentos gera aumento de empregos e aumenta o recolhimento de impostos (se bem que já passamos de R$ 1 trilhão de arrecadação - sabe o que é isso? Olha só: R$ 1.000.000.000.000,00).
Sobre isso a gente fala outra hora...
A manchete:
Força dos ventos gera energia e negócios no País
Com queda no preço da energia eólica, projetos do setor vão multiplicar por sete a capacidade instalada no Brasil até 2013
Nos últimos tempos tem sido difícil, mas, às vezes, a gente lê boas notícias como essa.
A energia eólica é renovável e não poluente. A expansão das unidades geradoras aumenta a oferta de energia, sem sujar a matriz, e a expansão da produção dos equipamentos gera aumento de empregos e aumenta o recolhimento de impostos (se bem que já passamos de R$ 1 trilhão de arrecadação - sabe o que é isso? Olha só: R$ 1.000.000.000.000,00).
Sobre isso a gente fala outra hora...
terça-feira, 27 de julho de 2010
Eis um banco confiável... mas só para quem acredita "mesmo"
Mais uma das que não podem passar em branco.
Na Folha:
27/07/2010 - 11h26
Banco da "Reencarnação" desafia autoridades reguladoras
Leia a íntegra aqui.
Os dois primeiros parágrafos:
A proposta inusitada de um banco criado na internet tem gerado dificuldades ao órgão regulador do sistema bancário de Gibraltar, no extremo sul da península Ibérica.
O estruturado funcionamento do Banco da "Reencarnação", que propõe depósitos para serem resgatados em outras vidas, convenceu clientes que acreditam em reencarnação. Mas o consentimento dos interessados não bastou para garantir a operação do banco. A instituição não tem autorização do órgão regulador para receber depósitos ou quaisquer outros bens.
Notou a frase: "...convenceu clientes que acreditam em reencarnação"? Notem bem: não questiono quem acredita na reencarnação. Isto é questão de fé religiosa, particularmente para quem é espírita. O que avalio aqui é que há incautos que ainda caem nessas arapucas, tal como no conto do bilhete premiado.
E cá entre nós: como você, reencarnado, ao chegar no banco, provaria que você é o outro, da outra vida? Isso se você se lembrasse de que fez o depósito. E quando seria isso? Daqui vinte, trinta, quarenta anos? E seus herdeiros, deixariam tudo lá, para que você eventualmente pudesse retirar e usufruir? E se você não reencarnasse? Para quem ficaria o dinheiro?
Segundo a reportagem, os depósitos foram congelados, e as quantias, ressarcidas aos "clientes".
Eu digo já há um bom tempo, mas sei que algumas pessoas ainda duvidavam.
Diga aí, caro leitor internauta: agora você acredita que o ser humano é um estúpido?
Na Folha:
27/07/2010 - 11h26
Banco da "Reencarnação" desafia autoridades reguladoras
Leia a íntegra aqui.
Os dois primeiros parágrafos:
A proposta inusitada de um banco criado na internet tem gerado dificuldades ao órgão regulador do sistema bancário de Gibraltar, no extremo sul da península Ibérica.
O estruturado funcionamento do Banco da "Reencarnação", que propõe depósitos para serem resgatados em outras vidas, convenceu clientes que acreditam em reencarnação. Mas o consentimento dos interessados não bastou para garantir a operação do banco. A instituição não tem autorização do órgão regulador para receber depósitos ou quaisquer outros bens.
Notou a frase: "...convenceu clientes que acreditam em reencarnação"? Notem bem: não questiono quem acredita na reencarnação. Isto é questão de fé religiosa, particularmente para quem é espírita. O que avalio aqui é que há incautos que ainda caem nessas arapucas, tal como no conto do bilhete premiado.
E cá entre nós: como você, reencarnado, ao chegar no banco, provaria que você é o outro, da outra vida? Isso se você se lembrasse de que fez o depósito. E quando seria isso? Daqui vinte, trinta, quarenta anos? E seus herdeiros, deixariam tudo lá, para que você eventualmente pudesse retirar e usufruir? E se você não reencarnasse? Para quem ficaria o dinheiro?
Segundo a reportagem, os depósitos foram congelados, e as quantias, ressarcidas aos "clientes".
Eu digo já há um bom tempo, mas sei que algumas pessoas ainda duvidavam.
Diga aí, caro leitor internauta: agora você acredita que o ser humano é um estúpido?
domingo, 27 de junho de 2010
Prepare o bolso
Se você viaja pelas estradas de SP, prepare o bolso.
No Estadão.com.br:
27 de junho de 2010 | 10h 04
Valor do pedágio será reajustado nas rodovias de SP a partir da quinta
O link:
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,valor-do-pedagio-sera-reajustado-nas-rodovias-de-sp,572797,0.htm
Por exemplo, um dos pedágios mais famosos do Estado, o do Sistema Anchieta-Imigrantes, passa de R$ 17,80 para R$ 18,50.
Se você quiser saber qual o valor de todos os pedágios, o link para o arquivo em pdf é:
http://www.estadao.com.br/especiais/2010/06/artesp_tarifas_pedagios_julho_2010.pdf
E lembre-se: cuidado com os radares! Tem sempre alguém a postos para tomar o seu dinheiro.
No Estadão.com.br:
27 de junho de 2010 | 10h 04
Valor do pedágio será reajustado nas rodovias de SP a partir da quinta
O link:
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,valor-do-pedagio-sera-reajustado-nas-rodovias-de-sp,572797,0.htm
Por exemplo, um dos pedágios mais famosos do Estado, o do Sistema Anchieta-Imigrantes, passa de R$ 17,80 para R$ 18,50.
Se você quiser saber qual o valor de todos os pedágios, o link para o arquivo em pdf é:
http://www.estadao.com.br/especiais/2010/06/artesp_tarifas_pedagios_julho_2010.pdf
E lembre-se: cuidado com os radares! Tem sempre alguém a postos para tomar o seu dinheiro.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Pobres contribuintes...
Duas notícias que têm muito a ver conosco, contribuintes.
A 1ª está no sítio da Câmara dos Deputados.
Projetos em análise na Câmara podem dividir o País em 40 estados
O link: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/147855-PROJETOS-EM-ANALISE-NA-CAMARA-PODEM-DIVIDIR-O-PAIS-EM-40-ESTADOS.html
Segundo a Agência Câmara, há várias propostas tramitando no Congresso Nacional para a criação de novos Estados e Territórios, conforme o mapa abaixo, extraído do sítio da Câmara dos Deputados.

Junto com as novas unidades, surgem associados: governadores, vices e secretários; tribunais de contas; tribunais de justiça; representações dos órgãos federais; polícias militar e civil; assembleias legislativas, com seus deputados estaduais; senadores; milhares de cargos comissionados e efetivos.
E a especulação imobiliária nas novas capitais fará com que o preço dos imóveis vá às nuvens, favorecendo, é claro, apenas uma meia dúzia de investidores. Como sempre...
A 2ª está na Folha Online:
18/05/2010 - 10h40
Arrecadação fecha em R$ 70,9 bi em abril, recorde para o mês
O link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u736800.shtml
E nós sabemos muito bem de onde vem todo esse dinheiro.
Só não sabemos exatamente para onde ele vai...
A 1ª está no sítio da Câmara dos Deputados.
Projetos em análise na Câmara podem dividir o País em 40 estados
O link: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/147855-PROJETOS-EM-ANALISE-NA-CAMARA-PODEM-DIVIDIR-O-PAIS-EM-40-ESTADOS.html
Segundo a Agência Câmara, há várias propostas tramitando no Congresso Nacional para a criação de novos Estados e Territórios, conforme o mapa abaixo, extraído do sítio da Câmara dos Deputados.

Junto com as novas unidades, surgem associados: governadores, vices e secretários; tribunais de contas; tribunais de justiça; representações dos órgãos federais; polícias militar e civil; assembleias legislativas, com seus deputados estaduais; senadores; milhares de cargos comissionados e efetivos.
E a especulação imobiliária nas novas capitais fará com que o preço dos imóveis vá às nuvens, favorecendo, é claro, apenas uma meia dúzia de investidores. Como sempre...
A 2ª está na Folha Online:
18/05/2010 - 10h40
Arrecadação fecha em R$ 70,9 bi em abril, recorde para o mês
O link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u736800.shtml
E nós sabemos muito bem de onde vem todo esse dinheiro.
Só não sabemos exatamente para onde ele vai...
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