Amigos, boa noite.
Depois de ficar um tempo quieto, e de desistir do mundo dos concurseiros (nem prestei esse último do Senado, sim, esse que está dando o maior falatório), resolvi inventar moda e arrumar sarna para me coçar, como dizia minha avó.
Deixei minha zona de conforto e comecei uma nova pós-graduação (mais uma - já é a terceira).
Espero que este humilde exemplo sirva de incentivo aos que estão aí, só pendurados na internet, lendo fofocas de "famosos", assistindo vídeos "engraçadinhos"e postando futilidades no facebook, expondo sua intimidade para quem quiser ver.
Voltei às pilhas de livros e às centenas de páginas de artigos que devem ser lidos, anotados e comentados na sala de aula.
E também entrei de cabeça na elaboração de trabalhos, textos e seminários, sem esquecer da tão temida monografia.
Por isso, estarei um pouco mais ausente do que de costume, OK? Se bem que, nos últimos tempos, tenho dado bastante sossego à minha meia dúzia de leitores.
Mas passarei por aqui de quando em vez para um post ou dois.
Até de repente!
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domingo, 18 de março de 2012
sábado, 14 de maio de 2011
Mudança
Os gregos já diziam que a única coisa constante e permanente é a mudança.
Tenho passado por muitas ao longo dos últimos anos.
Foram mudanças de residência, de cidade e de emprego.
Por vezes, rezamos para que elas nem passem perto de nossa porta. É a zona de conforto falando mais alto.
Mas, às vezes, queremos intensamente que elas ocorram. São tempos turbulentos, velozes, incertos, que podem causar escoriações generalizadas e até mesmo permanentes nos relacionamentos não muito bem estabelecidos e firmes.
O tempo passa, certas situações vão se sucedendo e se acomodando, e outras prioridades vão surgindo. A vida vai passando, e aquele desejo ardente torna-se morno, chegando até a tirar um cochilo.
De repente, um fato novo, inesperado, ilumina e limpa os caminhos que pareciam escuros e poeirentos. E lá está ela novamente, a mudança, nos espreitando, brilhando e sorrindo, marota, pronta para nos arrebatar e nos levar pelo caminho há tanto desejado.
Deus escreve certo por linhas tortas, e essa tal mudança se encarrega de nos levar por tais linhas.
Já passou por isso, meu amig@? Isso tudo lhe parece familiar? Pois é, para mim, é quase uma constante. Parece que os gregos já sabiam...
Entretanto, tudo está muito calmo neste momento.
Por isso, algo me diz que ela pode estar na espreita, de novo...
Tenho passado por muitas ao longo dos últimos anos.
Foram mudanças de residência, de cidade e de emprego.
Por vezes, rezamos para que elas nem passem perto de nossa porta. É a zona de conforto falando mais alto.
Mas, às vezes, queremos intensamente que elas ocorram. São tempos turbulentos, velozes, incertos, que podem causar escoriações generalizadas e até mesmo permanentes nos relacionamentos não muito bem estabelecidos e firmes.
O tempo passa, certas situações vão se sucedendo e se acomodando, e outras prioridades vão surgindo. A vida vai passando, e aquele desejo ardente torna-se morno, chegando até a tirar um cochilo.
De repente, um fato novo, inesperado, ilumina e limpa os caminhos que pareciam escuros e poeirentos. E lá está ela novamente, a mudança, nos espreitando, brilhando e sorrindo, marota, pronta para nos arrebatar e nos levar pelo caminho há tanto desejado.
Deus escreve certo por linhas tortas, e essa tal mudança se encarrega de nos levar por tais linhas.
Já passou por isso, meu amig@? Isso tudo lhe parece familiar? Pois é, para mim, é quase uma constante. Parece que os gregos já sabiam...
Entretanto, tudo está muito calmo neste momento.
Por isso, algo me diz que ela pode estar na espreita, de novo...
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Voltei 4
O ritmo dos posts está meio baixo.
É fato, e admito. Mas explico.
Ando meio assim, como se dizia antigamente, borocoxô.
Só não consegui detectar exatamente o porquê.
A saúde está boa.
No trabalho, está tudo em ordem.
A família está bem.
Não briguei com ninguém, e alguns antigos “inimigos” estão mais sumidos do que carne no Plano Cruzado (alguém aí lembra dessa?).
Em casa, tudo certo. Só uma tomada de telefone não funciona a contento. Preciso subir na laje para testar os fios. E também tenho que reenvernizar algumas portas. Nada que seja complicado como uma integral de linha, ou uma equação de campo eletromagnético.
A única coisa que preciso resolver é uma cobrança indevida no cartão de crédito. Se não der por bem, partimos para a justiça. Mas isso é “do jogo”. Nada que preocupe tanto assim. A propósito, fica aqui o conselho: se puder deixar seus cartões de lado, para sempre, faça isso. Em breve, pretendo cancelar os meus.
Seria, então, da idade? Afinal, já estou mais para a segunda metade da vida, do que para a primeira. Já entrei nos "enta" faz tempo...
Ou alguma deficiência vitamínica? Dizem que isso pode causar certa irritabilidade.
Ou apenas impaciência? Isso seria um sintoma da “síndrome da velocidade” desses tempos de século XXI? Será que não podemos reduzir o ritmo, sem sentir seqüelas ou termos uma síndrome de abstinência?
Ando com preguiça até mesmo de ler. Quando inicio um texto mais longo, já me irrito se me parece que o autor começa a “enrolar” no tema. Deve ser implicância.
Preciso de ânimo, também porque quero retomar os estudos para concursos. Para isso, é necessário um ritmo um tanto alucinado, para dar conta da família, do trabalho e de toda a matéria, sem descuidar da saúde e dos amigos.
Agora, enquanto escrevo, entra uma brisa fresca e suave pela janela. Respiro fundo. Alguns aromas trazem-me recordações de acertos, vitórias e decisões acertadas.
Fecho os olhos e busco inspiração. Para este texto, e para a próxima etapa de estudos.
A meta se delineia, novamente. O caminho para atingi-la será, mais uma vez, árduo.
Aliás, tem sido assim. Sair da zona de conforto nunca é suave.
É fato, e admito. Mas explico.
Ando meio assim, como se dizia antigamente, borocoxô.
Só não consegui detectar exatamente o porquê.
A saúde está boa.
No trabalho, está tudo em ordem.
A família está bem.
Não briguei com ninguém, e alguns antigos “inimigos” estão mais sumidos do que carne no Plano Cruzado (alguém aí lembra dessa?).
Em casa, tudo certo. Só uma tomada de telefone não funciona a contento. Preciso subir na laje para testar os fios. E também tenho que reenvernizar algumas portas. Nada que seja complicado como uma integral de linha, ou uma equação de campo eletromagnético.
A única coisa que preciso resolver é uma cobrança indevida no cartão de crédito. Se não der por bem, partimos para a justiça. Mas isso é “do jogo”. Nada que preocupe tanto assim. A propósito, fica aqui o conselho: se puder deixar seus cartões de lado, para sempre, faça isso. Em breve, pretendo cancelar os meus.
Seria, então, da idade? Afinal, já estou mais para a segunda metade da vida, do que para a primeira. Já entrei nos "enta" faz tempo...
Ou alguma deficiência vitamínica? Dizem que isso pode causar certa irritabilidade.
Ou apenas impaciência? Isso seria um sintoma da “síndrome da velocidade” desses tempos de século XXI? Será que não podemos reduzir o ritmo, sem sentir seqüelas ou termos uma síndrome de abstinência?
Ando com preguiça até mesmo de ler. Quando inicio um texto mais longo, já me irrito se me parece que o autor começa a “enrolar” no tema. Deve ser implicância.
Preciso de ânimo, também porque quero retomar os estudos para concursos. Para isso, é necessário um ritmo um tanto alucinado, para dar conta da família, do trabalho e de toda a matéria, sem descuidar da saúde e dos amigos.
Agora, enquanto escrevo, entra uma brisa fresca e suave pela janela. Respiro fundo. Alguns aromas trazem-me recordações de acertos, vitórias e decisões acertadas.
Fecho os olhos e busco inspiração. Para este texto, e para a próxima etapa de estudos.
A meta se delineia, novamente. O caminho para atingi-la será, mais uma vez, árduo.
Aliás, tem sido assim. Sair da zona de conforto nunca é suave.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Albert Einstein e a estupidez
A frase foi dita por Albert Einstein, um dos maiores gênios da humanidade.
E eu a considero uma das melhores e mais atuais, apesar de já se terem passado quase cem anos:
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."
Segundo o Dicionário Michaelis:
estúpido. es.tú.pi.do. adj (lat stupidu) 1 Que revela estupidez; falto de inteligência, de juízo ou de discernimento. 2 Que causa tédio, que aborrece: Trabalho estúpido. 3 Med ant Entorpecido, insensível. 4 Bruto, grosseiro, indelicado. Antôn (acepção 1): inteligente; (acepção 4): delicado. sm 1 Indivíduo estúpido, falto de inteligência. 2 Indivíduo indelicado, brutal.
O ser humano é um estúpido. Aprende um pouquinho de cada vez, a duras penas, mas continua a fazer besteiras, uma atrás da outra. E todos nos incluímos nessa “salada”. Alguns estão na beira da travessa, enquanto outros estão profundamente misturados.
Quer um exemplo?
Já percebeu que, nas festas, nos bailes, na rua, onde for, as pessoas param para conversar no local mais estreito (portas, corredores, escadas, entre a parede e o poste ou a árvore), onde o fluxo dos demais fica mais prejudicado? E que todo mundo tem que ficar pedindo licença, ou desviando? E que apesar disso, ninguém se toca e sai dali?
Eu não tenho dúvidas:
- Gente, vocês não perceberam que estamos atrapalhando aqui? Vamos mais para lá?
- Ah! É verdade! Sabe que eu não tinha percebido? Dãã!!
- Nem eu... Dããããã!!
- É, mas eu percebi. Vamos! Vamos!
Olhares de alívio ao redor... E fluxo normal de passagem.
Quer outro exemplo? Lá vai!
E no supermercado, então? Carrinho abandonado exatamente no meio do corredor é a coisa mais normal (para a grande maioria). E quando as duas amigas se encontram? Obviamente, cada uma com seu carrinho, com bolsa, celular(es), e tudo o que tem direito, um ao lado do outro, mal dando para uma pessoa (magra) passar de lado no espaço que sobra:
- Menina, há quanto tempo!
- É mesmo! Como vai?
E a outra, chata, resolve contar em detalhes como vai... Para elas, o mundo ao redor torna-se uma coisa distante, etérea, difusa. As necessidades dos outros? Os outros? Que outros? E os carrinhos lá, parados, esperando, ocupando quase todo o corredor.
E você, com um monte de coisas nos braços, ou com o seu próprio carrinho, tem que dar a volta pelo corredor do lado...
E vai tentar por a mão no carrinho para abrir um vãozinho para passar... Ou se atrever a interromper a "importante" conversa, com um singelo pedido de "Com licença". Já percebeu o ódio e o desprezo em ambos os olhares, que se voltam fulminantes para você? Como esse ser desprezível tem a ousadia de tocar no que é meu, de me interromper e de invadir o meu espaço?
Ficou incomodado? Já aconteceu com você? Já esteve numa situação dessas?
Não está na hora de começar a aprender alguma coisa? Já estamos bem grandinhos...
Pois bem, lembre-se: se minhas ideias servirem para alguma coisa, estarei satisfeito. Sair da zona de conforto, nem que seja por alguns instantes, já é um princípio, um pequeno passo para que saiamos da mediocridade, dessa estupidez crônica que assola a humanidade.
E eu a considero uma das melhores e mais atuais, apesar de já se terem passado quase cem anos:
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."
Segundo o Dicionário Michaelis:
estúpido. es.tú.pi.do. adj (lat stupidu) 1 Que revela estupidez; falto de inteligência, de juízo ou de discernimento. 2 Que causa tédio, que aborrece: Trabalho estúpido. 3 Med ant Entorpecido, insensível. 4 Bruto, grosseiro, indelicado. Antôn (acepção 1): inteligente; (acepção 4): delicado. sm 1 Indivíduo estúpido, falto de inteligência. 2 Indivíduo indelicado, brutal.
O ser humano é um estúpido. Aprende um pouquinho de cada vez, a duras penas, mas continua a fazer besteiras, uma atrás da outra. E todos nos incluímos nessa “salada”. Alguns estão na beira da travessa, enquanto outros estão profundamente misturados.
Quer um exemplo?
Já percebeu que, nas festas, nos bailes, na rua, onde for, as pessoas param para conversar no local mais estreito (portas, corredores, escadas, entre a parede e o poste ou a árvore), onde o fluxo dos demais fica mais prejudicado? E que todo mundo tem que ficar pedindo licença, ou desviando? E que apesar disso, ninguém se toca e sai dali?
Eu não tenho dúvidas:
- Gente, vocês não perceberam que estamos atrapalhando aqui? Vamos mais para lá?
- Ah! É verdade! Sabe que eu não tinha percebido? Dãã!!
- Nem eu... Dããããã!!
- É, mas eu percebi. Vamos! Vamos!
Olhares de alívio ao redor... E fluxo normal de passagem.
Quer outro exemplo? Lá vai!
E no supermercado, então? Carrinho abandonado exatamente no meio do corredor é a coisa mais normal (para a grande maioria). E quando as duas amigas se encontram? Obviamente, cada uma com seu carrinho, com bolsa, celular(es), e tudo o que tem direito, um ao lado do outro, mal dando para uma pessoa (magra) passar de lado no espaço que sobra:
- Menina, há quanto tempo!
- É mesmo! Como vai?
E a outra, chata, resolve contar em detalhes como vai... Para elas, o mundo ao redor torna-se uma coisa distante, etérea, difusa. As necessidades dos outros? Os outros? Que outros? E os carrinhos lá, parados, esperando, ocupando quase todo o corredor.
E você, com um monte de coisas nos braços, ou com o seu próprio carrinho, tem que dar a volta pelo corredor do lado...
E vai tentar por a mão no carrinho para abrir um vãozinho para passar... Ou se atrever a interromper a "importante" conversa, com um singelo pedido de "Com licença". Já percebeu o ódio e o desprezo em ambos os olhares, que se voltam fulminantes para você? Como esse ser desprezível tem a ousadia de tocar no que é meu, de me interromper e de invadir o meu espaço?
Ficou incomodado? Já aconteceu com você? Já esteve numa situação dessas?
Não está na hora de começar a aprender alguma coisa? Já estamos bem grandinhos...
Pois bem, lembre-se: se minhas ideias servirem para alguma coisa, estarei satisfeito. Sair da zona de conforto, nem que seja por alguns instantes, já é um princípio, um pequeno passo para que saiamos da mediocridade, dessa estupidez crônica que assola a humanidade.
terça-feira, 13 de abril de 2010
O muro, este lugar confortável
Muito do que estará aqui poderá chocar, poderá incomodar, fazendo o leitor pensar que sou insensível, duro, chato, mas todos temos o direito de pensar, e também de nos expressar. E gostaria que essas minhas expressões fossem, pelo menos, um ponto de saída da zona de conforto (vamos voltar ao tema mais à frente), para que pensemos sobre nosso posicionamento perante muitas questões atuais.
Por um lado, se o leitor achar que estou totalmente errado, paciência... Mas que pense, que se questione, que busque informações, que forme sua opinião. Enfim, que ele se posicione. Que não fique em cima do muro.
Por outro lado, se achar que tenho razão, que aquele meu ponto de vista é aceitável, que também tome posição.
O que não podemos é simplesmente pegar uma ideia e engoli-la, sem questionamentos, ou receber um e-mail e repassá-lo, sem saber se o que está escrito é sequer coerente, aceitando-os como verdade absoluta.
Lembre-se: a informação é o primeiro passo para o conhecimento.
Por um lado, se o leitor achar que estou totalmente errado, paciência... Mas que pense, que se questione, que busque informações, que forme sua opinião. Enfim, que ele se posicione. Que não fique em cima do muro.
Por outro lado, se achar que tenho razão, que aquele meu ponto de vista é aceitável, que também tome posição.
O que não podemos é simplesmente pegar uma ideia e engoli-la, sem questionamentos, ou receber um e-mail e repassá-lo, sem saber se o que está escrito é sequer coerente, aceitando-os como verdade absoluta.
Lembre-se: a informação é o primeiro passo para o conhecimento.
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