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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Mais uma perda para a música

Ao acessar o site do G1, agora há pouco, li mais uma notícia triste, entre tantas neste 2020 extremamente esquisito. O link para a notícia é este:
https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2020/05/06/florian-schneider-um-dos-fundadores-do-kraftwerk-morre-aos-73-anos-diz-revista.ghtml

Esta é a foto dele, que está reportagem acima. O G1 cita que é uma reprodução obtida do Youtube.
Florian Schneider, um dos fundadores do grupo Kraftwerk — Foto: Reprodução/YouTube

O mundo da música perdeu mais uma grande figura. Faleceu Florian Schneider, um dos fundadores do Kraftwerk. Eu falei sobre a banda aqui no blog, no já longínquo ano de 2010. Para ver a postagem clique aqui.
Segundo o jornal The Guardian, um assessor do músico revelou que ele faleceu há uma semana, mas a morte só foi revelada hoje, dia 6.
O Kraftwerk é considerado o pai da música techno. Além disso, grandes nomes da música mundial foram influenciados pelo ritmo fascinante do grupo alemão, entre eles David Bowie e Depeche Mode.

Descanse em paz, Florian. E obrigado pelo grande legado musical.

Aqui está a capa do disco Autobahn, de 1974.
Kraftwerk Autobahn Duvet Cover by jackjuaroo | Society6

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O rock está de luto

Li agora há pouco no MSN:
Famosidades, Atualizado: 16/07/2012 15:15
Morre Jon Lord, tecladista e fundador do Deep Purple
O link é este aqui. Transcrevo o texto da notícia a seguir, com a foto que está na página.

SÃO PAULO – Morreu nesta segunda-feira (16), aos 71 anos, Jon Lord, tecladista e fundador do Deep Purple. Ele, que estava internado em Londres e lutava contra um câncer no pâncreas desde agosto de 2011, faleceu por conta de uma embolia pulmonar. 
No último dia 6, o músico já havia cancelado um show em Hagen, na Alemanha, por conta da saúde.
Jon Lord foi um dos idealizadores do Deep Purple, em 1968. Da formação clássica, ele é considerado uns dos pioneiros do Hard Rock. Além do Purple, Lord ainda fez parte do Whitesnake.
Para quem não se lembra, em 2009 ele se apresentou na Virada Cultural de São Paulo, tocando na íntegra o álbum do Deep Purple “Concert for Group and Orchestra”.



Para quem quer saber mais sobre esta que é uma das grandes bandas do rock mundial, referência para as bandas de heavy metal e de hard rock atuais, há uma página na Wikipedia, aqui.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dia do Rock 3

Duas comemorações extremamente importantes numa só semana, e das quais eu gosto muito: primeiro, no dia 10, terça-feira, o Dia da Pizza; e, agora, numa sexta-feira, 13, o Dia Mundial do Rock. Portanto, eu digo que esta foi uma excelente semana.
Já falei do rock em vários posts aqui no blog, sendo que dois deles estão aqui e aqui.
Pessoas são diferentes, têm gostos diferentes, e assim há quem não goste deste estilo musical.
Bem, é claro que gosto não se discute. Apenas lamenta-se.
Sou um daqueles que defendem o rock não só como música, mas como um "modo de vida", descontraído, alegre, sociável, plural.
Há os que se excedem, mas em todos os tempos, lugares e sociedades houve, há e haverá quem "enfia o pé na pantufa de jaca", com pompa e circunstância. A moderação é uma virtude fundamental, que infelizmente poucos dominam com maestria. Para alguns, é natural; para outros, o treino constante leva a esse domínio. E no estilo rock de viver, a moderação faz parte do kit básico.
Amigos Roqueiros, vamos comemorar o nosso dia com moderação, e com tolerância e respeito pelos demais estilos musicais. Eles não sabem o que estão perdendo por não virem para o nosso lado da Força.
Rock'n'Roll!! Live long and prosper!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Oração do Rock

Essa eu vi lá no Facebook, e trouxe para cá com apenas uma pequena modificação, que não altera em nada o sentido geral da coisa.
Deve ser rezada por todo roqueiro que se preze.

Rock nosso que estais na veia
Muito escutado seja o vosso solo
Venha a nós o riff inteiro
Seja feito barulho à vontade
Assim em casa, como nos shows
Música boa de cada dia nos dai hoje
Perdoai as nossas loucuras
Assim como nós perdoamos os pagodeiros com aquelas músicas horríveis
Não nos deixeis cair em sertanejo
E livrai-nos de todo o axé
Amém

Mas lembre-se, meu caro amigo/leitor/internauta roqueiro: use-a com moderação, pois quanto mais a gente reza, mais assombração colorida aparece.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Sonho de infância

Não é todo dia que se pode realizar um sonho de infância.
No domingo, dia 30 de abril, tive esse feliz gostinho.
Assisti a um show de duas horas (sim, foi isso mesmo!) com Mr. Roger Hodgson, o antigo vocalista do Supertramp, de quem já falei brevemente aqui.
Ali, na minha frente, juntamente com uma banda excelente, formada por dois canadenses e dois californianos, pude ouvi-lo abrir o espetáculo com Take the Long Way Home, e intepretar sucessos como School, The Logical Song, Dreamer, Breakfast in America, In Jeopardy e encerrar o show com Fool's Overture, em performance de mais de 10 minutos. E, no bis duplo, fez todo mundo cantar e dançar com Give a Little Bit e It's Raining Again.
A plateia veio abaixo, e aplaudiu de pé por vários minutos.
Saí de lá com a alma limpa e a cabeça leve. Emoção é a palavra que descreve essa experiência única.
Certamente, esse foi um dos melhores shows a que já assisti até hoje.
O palco, antes do show:


 E já quase no fim:


Pena que muitas fotos ficaram ruins. Após uma análise criteriosa, detectei que o problema parece ser naquela pecinha que fica atrás da máquina.

Até o próximo show!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dica de Música

Para começar bem o ano, aqui vai uma dica para os roqueiros que não aguentam mais essa coisa de ai se eu te pego, ou se não pego, ou qualquer coisa parecida.
É uma banda norte-americana, formada em Orlando, Flórida, no ano de 2004, a partir da pausa do Creed. Seus integrantes são Mark Tremonti (guitarrista), Scott Phillips (baterista), Brian Marshall (baixista), e Myles Kennedy, ex-vocalista do The Mayfield Four.
O nome é Alter Bridge.
Seu site oficial está aqui.
Vale a pena conhecer.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia do Rock 2

Yes, Genesis, Deep Purple, Led Zeppelin, Rolling Stones, The Beatles, Scorpions, Bob Dylan, Elvis Presley, The Cure, Def Leppard, Oasis, Eric Clapton, Supertramp, Queen, Bon Jovi, Guns’n’Roses, INXS, The Smiths, Iron Maiden, Metallica, Skillet, Black Sabbath, Faith no More, Midnight Oil, Linkin Park, Nirvana, Angra, Sepultura, Jethro Tull, Mötley Crue, The Who, Scars on 45, Uriah Heep, The Doors, Whitesnake, Ozzy Osbourne, Poison, Prince, Roxette, Styx, The Fixx, Steely Dan, Alter Bridge, Triumph, Fitz and the Tantrums, The Vaccines, The Head and the Heart, Manfred Manns Earth Band, Florence and the Machine, Skid Row, Nirvana, Europe, Asia, Boston, B 52s, Bruce Springsteen, A-Ha, Aerosmith, Blondie, Dire Straits, KISS, Creedence Clearwater Revival, Nazareth, Savage Garden, Steppenwolf, Seal, Stratovarius, The Clash, Frank Zappa, AC DC…

Precisa falar mais alguma coisa? Bem, tirando quem eu não citei, acho que só me resta dizer:
13 DE JULHO - ROCK’N’ROLL!!! LIVE LONG AND PROSPER!!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Uma brasileiríssima Noite Portuguesa

Tinha tudo para ser uma memorável noite de sábado.
Encontraríamos os amigos na Noite Portuguesa, logo depois de um outro compromisso.
Quando chegamos, o evento já havia começado. Deixei minha esposa na entrada e fui procurar uma vaga para estacionar. Orientado pelo segurança no estacionamento, deixei o carro láááá longe, e vim andando pela parte de trás do salão. O som do conjunto chegava até mim meio abafado, mas percebi claramente: tanto o cantor, quanto a cantora, deram uma desafinada homérica. Tremi, mas pensei que poderia ter sido apenas um deslize numa música mais difícil de cantar.
Encontrei minha esposa, entregamos os convites e entramos no salão. Apesar de lotado, tínhamos nossos lugares já guardados, e não teríamos problemas para sentar.
Tomei um susto: o som estava insuportavelmente alto, chegando a doer nos ouvidos. Quando sentamos, percebemos que só conseguiríamos conversar se gritássemos uns com os outros, mesmo que fosse com a pessoa do lado na mesa.
A comida estava excelente, principalmente o bacalhau, mas o vinho tinto seco acabou antes do meio do jantar. Dali a pouco, o branco seco teve o mesmo destino. A seguir, o tinto suave. O branco suave deixava muito a desejar. Sobrou a cerveja...
E o tal conjunto não se emendava. Além do som altíssimo, simplesmente destruiu várias músicas, a ponto de torná-las irreconhecíveis com arranjos, digamos, diferentes. Por exemplo, só consegui identificar um Creedence Clearwater Revival lá pelo meio da música, e uma Alcione só pelo refrão...
Mas os dançarinos eram especialistas em trocar de roupas. No máximo a cada duas, lá se iam pela cortina adentro, para voltar em novos trajes, e com coreografias meio assim, como direi, duvidosas...
De repente, o cantor anuncia: o melhor dos anos 70. Agora sim, pensei, deve vir alguma coisa boa. Os dançarinos com roupas, óculos escuros e perucas estilo black power, todos em tons berrantes, e atacam de Can You Feel It, do Jean-Roch. Tá, a música é legal, animada, o som pode até ser parecido com o dos anos 70, mas a música, definitivamente, não é dessa década...
Tentam outra vez, anunciando o melhor de Sidney Magal, e tocam Gipsy Kings...
Bem, era para ser uma noite portuguesa. Mas não ouvi nem um fado, nem sequer um Roberto Leal. E o conjunto, mais uma vez, errou a mão. De repente, do nada, começam a tocar uma tarantella, com os dançarinos vestidos a caráter, de verde, vermelho e branco, e de pandeirinho na mão...
Pista cheia, apesar da música mal tocada, e eis que surge uma axé-music (argh!!). A pista limpa num piscar de olhos, e o conjunto ainda insiste, tentando "animar" a galera. As pessoas só voltam depois de soarem alguns acordes de forró. Mas só deu para entender que era uma música conhecida pelo refrão...
Minha paciência já havia se esgotado. Sabe quando você começa a olhar insistentemente para o relógio e pedir para que o martírio acabe?
Final de festa, meus ouvidos definitivamente detonados e zumbindo, minha garganta destruída de tanto gritar para me fazer entender, posso resumir: valeu pela comida e pela companhia.
Se eu quiser ouvir boa música, em níveis civilizados de altura, tenho certeza: vou fazer isso em casa. Pois, se depender dessas tais super-bandas cheias de firulas e figurinos, contratadas a peso de ouro, já tenho o meu veredito: não vai dar certo...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Para quem gosta de rock 2

Descobri o som deste conjunto meio que por acaso, ouvindo a 95.1 The Fox, de Montgomery, Alabama, da qual falei há alguns posts.
Skillet é uma banda de rock cristão de Memphis, Tennessee, formada em 1996. A banda é composta por John Cooper (vocalista, baixista), Korey Cooper (guitarrista, tecladista e backing vocal), Jen Ledger (baterista e backing) e Seth Morrison (guitarrista). A mocinha da bateria toca muito bem, além de fazer uma excelente segunda voz.
No Youtube é fácil encontrar clipes deles. Este link é para a música Awake and Alive, com um som fantástico.
Vale a pena conhecer.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Para quem gosta de rock

Agora há pouco descobri, pelo Facebook, um verdadeiro tesouro: uma página que tem vários links para rádios dos EUA, e que só tocam rock'n'roll.
A página é esta, VH1 Classic Rock Nights, com Eddie Webb.
Agora, estou ouvindo esta, a 95,1 WXFX The Fox, de Montgomery, Alabama, justamente no programa do Eddie. Show!
Os fãs de rock, juntamente com certas "bandinhas coloridinhas café fraco com leite morno" devem conhecer, e com urgência.
Vida longa ao rock'n'roll!!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dica de Rádio

Para quem é da Geração Rock'n'Roll, fica mais uma dica: Kiss FM, aqui. Depois, basta clicar em "Ouça ao Vivo", e escolher o player de sua preferência.
Para quem estiver nas cidades abaixo, basta sintonizar:
São Paulo: 102,1 MHz
Litoral Paulista: 90,1 MHz
Brasília: 94,1 MHz
Campinas: 107,9 MHz



Quem tiver mais dicas de rádios dedicadas ao Rock, fique à vontade para nos indicar. A Família Roqueira, penhorada, agradece.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Esporte e música, coisa "chique no úrtimo"

Mais um daqueles posts polêmicos.
Esporte profissional... Quantos rios de dinheiro passam embaixo dessa ponte?
Já parou para pensar que esses esportistas, e aqui no Brasil, principalmente os jogadores de futebol, ganham em apenas um mês o que muitos não vão juntar em uma vida inteira de trabalho duro?
Que eles ganham muito (Tá! Tá! Tudo bem! Não são todos!) para chutar bola? E que muitos chutam mal pra cacete? E eles só fazem isso, hein! Nem treinando, acertam...
Se dão um drible por partida, jogam bem. Se dão dois ou três, e mais um chute a gol, são craques. E se marcarem dois ou três gols, aí então são classificados como fenômenos.
E aparecem os empresários para levá-los para o exterior, ganhando milhões por ano. E dá-lhe contrato publicitário, propagandas, viagens, paparicação...
E tem mais... O cara pode ser feio o quanto for, mas se ganhou um pouco de dinheiro, ou conseguiu um pouco de fama, ele passa a ser “lindo, tesão, bonito e gostosão”, como as platéias de marias-chuteiras de hoje em dia costumam dizer.
Cá entre nós: vai me dizer que não conhece, ou nunca viu, seja na TV, seja na vida real, uma mulher dizer que certos jogadores dentuços ou cabeludos/descabelados são bonitos?
E essa é para quem é mais velho: vai me dizer que uma certa atleta do basquete merecia aparecer na Playboy em 1988? Quem a viu de perto, naquela época, sabe do que estou falando... E, se você se lembra, as fotos todas foram feitas meio fora de foco. Se você preferir, ficaram meio “enfumaçadas”. E foram quilos e quilos de maquiagem... Precisa explicar o motivo?
Dentro da quadra, ela tinha perfeito domínio. Ela sabia o que fazer com a bola nas mãos. Mas daí a dizer que ela era bonita...

E quanto a essas duplas ditas “sertanejas”? Serei sincero: só porque são dois, sempre postados no vídeo ou no palco da esquerda para a direita de quem assiste (é isso sim, pode prestar atenção), e com um arranjo musical que lembra vagamente as antigas músicas sertanejas, eles são sertanejos? Para mim, são mais do que breganejos.
As letras são bregas, mas têm algum refrão que “gruda”. Os arranjos, em certas músicas, são pobres, com meia dúzia de acordes. Muitas vezes, são cantores de estúdio, fabricados, porque não têm potência vocal. Regravam um ou dois sucessos extraídos das verdadeiras modas de viola, e são alçados à condição de super-astros. E dá-lhe disco de ouro, disco de platina, disco de diamante, megashows, legião de fãs, gritaria, histeria, e mais “lindo, tesão, bonito e gostosão”. Não vou citar nomes, mas alguns deles, de certas duplas já bem famosas, não poderiam ser classificados nem como “bem apessoados”. No passado, pelo menos um até cantou em inglês. Outros são verticalmente desfavoráveis. Preciso desenhar?
As roupas, bem, essas são um capítulo à parte. Elegância passa longe.
Mas, enfim, gosto não se discute. Lamenta-se.
Vai um ingresso aí? Primeira fila, área vip. Coisa chique. No úrtimo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dica de música

Este conjunto surgiu em 1980, em Manchester, Inglaterra, com três membros de uma banda anterior, cujo vocalista, Ian Curtis, havia se suicidado ainda muito jovem.
Era formado por Bernard Sumner (guitarra), Peter Hook (baixo) e Stephen Morris (bateria), que mudaram o nome da banda, usando uma expressão que passaria a ideia de renovação, mudança e renascimento. Entretanto, há divergências entre os “especialistas” (sempre eles...) sobre a verdadeira origem do nome. Mas isso não vem ao caso.
Seu ritmo pode ser considerado como pós-punk, alternativo, synth pop, e até mesmo new wave.
O fato é que o conjunto foi um dos pioneiros na ligação da música eletrônica ao rock, que resultou no que é hoje conhecida como dance music.
Seus discos de estúdio foram: Movement (1981); Power, Corruption and Lies (1983); Low Life (1985); Brotherhood (1986); Technique (1989); Republic (1993); Get Ready (2001); e Waiting fot the Siren’s Call (2005).
Peter Hook anunciou sua saída em 2007 e a banda teria, supostamente, acabado. Mas Sumner e Morris declararam que as atividades continuavam.
Brigas de bastidores a parte, você já descobriu qual é a banda anterior, e qual é a atual?
OK, a que acabou é o Joy Division.
E a atual é o New Order.
Gosto muito do som deles. Algumas músicas têm um tom sombrio, herdado do Joy Division, enquanto outras são completamente dançantes, contagiantes, daquelas que lotam uma pista de dança em instantes.

Esta é a capa de uma coletânea de 1994, uma compilação bem básica da complexidade sonora e musical do New Order, uma banda que vale a pena conhecer.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A música e o prazer: uma ligação estreita

Esta notícia merece destaque. Para mim, é apenas a confirmação científica de algo que eu e muitos outros habitantes do 3º planeta já sabíamos, de maneira intuitiva.
A música é algo realmente divino. Mas atenção: eu disse Música, e não certas descombinações de acordes que se ouve por aí...
Segue a íntegra da reportagem que está no site da Veja, aqui.

Ouvir música libera dopamina - e dá prazer
Até agora, não se sabia que substância estaria ligada a sensação abstrata
O intenso prazer que se sente ao escutar música provoca no cérebro a liberação de dopamina, um neurotransmissor que serve para avaliar ou recompensar prazeres específicos associados à alimentação, drogas ou dinheiro. De acordo com um estudo publicado na revista científica Nature Neuroscience, a dopamina serve para reforçar alguns comportamentos essenciais à sobrevivência (alimentação), ou pode ainda desempenhar um papel na motivação (recompensa secundária através do dinheiro). O que não se sabia, no entanto, era como a substância poderia estar envolvida no prazer abstrato - como ouvir música.
Para chegar aos resultados, pesquisadores da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, selecionaram dez voluntários, de 19 a 24 anos, entre os 217 que responderam a um anúncio solicitando pessoas que sentiam sinais de extremo prazer ao escutar música. Por meio de aparelhos de diagnóstico por imagens, a equipe dos cientistas Salimpoor Valorie e Robert Zatorre mediu a liberação de dopamina e a atividade do cérebro. Paralelamente, sensores informavam a frequência cardíaca e respiratória dos voluntários, sua temperatura ou sinais de estremecimento de prazer no nível da pele.
Cérebro - Os resultados mostram que a dopamina é secretada antes do prazer associado à música ouvida, e durante o próprio "estremecimento" de prazer, ou seja, no auge emocional. Tratam-se de dois processos fisiológicos distintos que envolvem diferentes regiões no "coração" do cérebro. Durante o auge do prazer, é ativado o núcleo "accumbens", envolvido na euforia produzida pela ingestão de psicoestimulantes - como a cocaína. Antes, no prazer por antecipação, a atividade da dopamina é observada em outra área do cérebro.
O nível de liberação da dopamina varia com a intensidade da emoção e do prazer, em comparação com as medições realizadas ao escutar uma música "neutra" (indiferente aos voluntários). "Nossos resultados ajudam a explicar porque a música tem esse valor em todas as sociedades humanas", destacam os pesquisadores. A pesquisa permite ainda compreender "porque a música pode ser utilizada de forma eficaz em rituais, pelo marketing ou em filmes para induzir estados de humor". Como um prazer abstrato, a música contribuiria, graças à dopamina, para um fortalecimento das emoções, ao estimular noções de espera (da próxima nota, de um ritmo preferido), de surpresa e de expectativa.
(Com agência France-Presse)

domingo, 24 de outubro de 2010

Honestidade

Nestes tempos meio esquisitos, nos quais parece que o certo é o errado, e o errado assume ares de certo, seguem os versos do refrão da música Honesty, do grande William Joseph Martin Joel, nascido no Bronx, em 9 de Maio de 1949, mais conhecido como Billy Joel:

Honesty
Is such a lonely word
Everyone is so untrue
Honesty
Is hardly ever heard
And mostly
What I need from you


Penso que não é preciso acrescentar mais nada. Basta uma séria reflexão.
E lembrem-se: no dia 31, temos o segundo turno.
Vote. Não se omita. Tenha bons motivos para, depois, poder cobrar os novos governantes.
Segue uma frase exemplar, do economista inglês Arnold Toynbee (1852-1883):
“O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam.”
Uma boa semana a todos.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dica de música

A dica de hoje é de uma dupla britânica, formada por Roland Jaime Orzabal de la Quintana, nascido em Portsmouth, nos vocais e na guitarra, e por Curt Smith, nos vocais e no baixo.
Suas primeiras composições tiveram forte influência da Teoria do Grito Primal (psicoterapia na qual o paciente é encorajado a reviver e a expressar seus sentimentos básicos, que o terapeuta considera que podem ter sido reprimidos), do psicanalista norte-americano Arthur Janov.
Os dois trabalhos de maior sucesso foram Songs From the Big Chair, de 1985, e Seeds of Love, de 1989.
Para quem ainda não descobriu, é o Tears for Fears, banda com um som que traz tons de jazz e de soul.
Sempre vale uma nova audição.

Esta foto é da capa do Songs from the big chair. Estavam bem novinhos.


Esta outra é mais recente, tirada daqui. O tempo é mesmo implacável.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Voz e sorriso, uma combinação certeira

Esta cantora e compositora norte-americana, nascida em Nova Iorque em 25 de junho de 1945, para mim, dispensa maiores apresentações.
Dona de uma voz marcante, começou cantando música folk na década de 60, e emplacou muitos sucessos ao longo de sua carreira, tais como The Right Thing to Do, You're So Vain, Nobody Does It Better, Let the River Run, You Know What to Do e Coming Around Again.
Seu sorriso parece que não tem fim, como pode ser visto abaixo.
Seu nome? Para quem ainda não matou a charada, é Carly Elisabeth Simon, ou simplesmente Carly Simon.
É outra boa dica para quem ainda não conhece a certeira combinação de voz macia e sorriso contagiante.


Esta imagem eu tirei daqui.

Sua página oficial na rede é: http://www.carlysimon.com/index.shtml.
Lá você pode ler mais a respeito dessa importante artista, e ver muitos de seus vídeos.

domingo, 19 de setembro de 2010

Rock Progressivo

Eis um ramo do rock bastante controverso.
Uns amam, outros odeiam. Parece-me que ninguém fica indiferente a esse estilo.
Eu, particularmente, gosto.
E indico, desta vez, um grupo inglês formado no metade da década de 70, que tem um som muito bem trabalhado.
É o The Alan Parsons Project, cuja formação variou durante sua existência, com os seguintes integrantes: Alan Parsons, tecladista, produtor, engenheiro; Eric Woolfson, tecladista, produtor executivo; Andrew Powell, tecladista, arranjo para orquestra; Ian Bairnson, guitarrista; Baixo: David Paton (1975-1985) e Laurie Cottle (1985-1987); Bateria, Percussão: Stuart Tosh (1975-1977) e Stuart Elliott (1977-1987); Saxofone, Teclado: Mel Collins (1980-1984) e Richard Cottle (1984-1987); Vocais: Eric Woolfson, Lenny Zakatek, John Miles, Chris Rainbow, Colin Blunstone, David Paton, e muitos outros.
Na Wikipedia, há uma página sobre o grupo aqui.

Esta é a capa do disco Ammonia Avenue, de 1984, editado pela Arista Records.

A imagem foi tirada daqui.

domingo, 22 de agosto de 2010

Os pais da música techno

Esta é mais uma das minhas dicas de música.
Ouvi muito este conjunto no final dos anos 70 e começo dos anos 80.
A indicação vai agradar alguns, mas sei que também vai desagradar outros.
Este grupo alemão pode ser considerado o precursor e fundador do estilo techno, devido ao estilo experimental e uso intenso de sintetizadores.
Foi fundado em 1970, em Düsseldorf, Alemanha, e sua formação clássica (e mais duradoura) contava com Florian Schneider, Ralf Hütter, Wolfgang Flür e Karl Bartos.
Foram muitos sucessos, entre eles Autobahn, The Model, Computer World, Radio-Activity, We Are the Robots, Numbers, Pocket Calculator, Musique non-stop, Boing Boom Tschak.
Caso ainda não tenha se lembrado, seu nome é Kraftwerk, a "usina de energia" que eletrizou, pela primeira vez, aquilo que hoje se conhece como dance music.
Na Wikipedia há uma página sobre eles. Clique aqui.
Ao longo desses 40 anos, apesar de alguns não admitirem e até torcerem o nariz, muita gente se inspirou nos alemães elétricos.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Viagens, o azul pálido e a música

Outra safra de viagens em dias e tardes de um irritante azul pálido, tingido pelo improvável sol escaldante de inverno, e tendo como companhia a onipresente fumaça empoeirada no horizonte.
Boca seca, amenizada por várias garrafas de água, e alguns CDs para atenuar o tédio das estradas.
Desenterrei dois conjuntos que não ouvia há algum tempo. Bons momentos dos anos 80 e 90 que voltam à lembrança logo nos primeiros acordes.

O primeiro é o grupo brasileiro 14 Bis, formado em Minas Gerais, em 1979, e composto originalmente por Flávio e Cláudio Venturini, Hely Rodrigues, Vermelho e Sérgio Magrão. Para saber mais sobre eles, há uma página na Wikipedia.

O segundo é o duo britânico Eurythmics, formado pela escocesa Annie Lennox e pelo inglês Dave Stewart. Para saber mais sobre eles, há uma página na Wikipedia.

Se você já conhece, vale relembrar. Se ainda não ouviu, deve conhecer. Mais uma vez, digo: para falar mal, deve ter pelo menos conhecimento de causa.