No Estadão, aqui.
Evangelista se diz 'surpreso' por mundo não ter acabado no fim de semana
Fiéis se disseram preocupados e estão preocupados com dinheiro gasto
23 de maio de 2011 | 16h 01
Como já havia dito no post anterior, agora os bocós estão preocupados com o dinheirão que foi gasto na "campanha".
E o bocó-mor se diz "surpreso". Por que será que eu não fiquei? Estou cansado de charlatães desse naipe. Eles têm aparecido aos montes, e sempre há os que seguem essas ideias estapafúrdias. E a tendência é que apareçam cada vez mais.
- Você é intolerante! diriam alguns.
- Você é um chato, insensível, agnóstico! diram outros.
Não, sou extremamente implacável com fanáticos.
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segunda-feira, 23 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
O que aconteceu?
O que aconteceu?
Por que todos ainda estão por aqui? Ou quem ficou vai curtir um inferninho básico?
Já passa das 18h00 e, pelo que se sabe, ninguém foi "arrebatado".
Os bocós erraram mais uma vez, certo?
Podem entregar minha paçoquinha aqui em casa. Caso não queiram aparecer, por estarem com vergonha, peçam para o motoboy.
E agora, como ficam as famílias que saíram para acompanhar a tal distribuição de panfletos e pregar o arrependimento?
Os tontos pediram demissão, venderam tudo (ou entregaram gratuitamente?), e gastaram o que tinham.
Vão pedir para que suas coisas sejam devolvidas?
E quem vai dar emprego para eles, já que o mundo não acabou, e nem vai acabar? Quem vai empregar um fanático religioso, que pode abandonar suas atribuições e responsabilidades a qualquer momento, pois acreditou em algum líder religioso lunático?
Eu costumo dizer que lugar de doente é no hospital, e lugar de louco é no hospício.
Ei, esperem um pouco. Respondam-me uma coisa: alguém percebeu que a temperatura está um pouco mais alta?
Por que todos ainda estão por aqui? Ou quem ficou vai curtir um inferninho básico?
Já passa das 18h00 e, pelo que se sabe, ninguém foi "arrebatado".
Os bocós erraram mais uma vez, certo?
Podem entregar minha paçoquinha aqui em casa. Caso não queiram aparecer, por estarem com vergonha, peçam para o motoboy.
E agora, como ficam as famílias que saíram para acompanhar a tal distribuição de panfletos e pregar o arrependimento?
Os tontos pediram demissão, venderam tudo (ou entregaram gratuitamente?), e gastaram o que tinham.
Vão pedir para que suas coisas sejam devolvidas?
E quem vai dar emprego para eles, já que o mundo não acabou, e nem vai acabar? Quem vai empregar um fanático religioso, que pode abandonar suas atribuições e responsabilidades a qualquer momento, pois acreditou em algum líder religioso lunático?
Eu costumo dizer que lugar de doente é no hospital, e lugar de louco é no hospício.
Ei, esperem um pouco. Respondam-me uma coisa: alguém percebeu que a temperatura está um pouco mais alta?
Contagem regressiva
Bem, já passa da meia noite.
Segundo meia dúzia de malucos, estamos em contagem regressiva para o fim do mundo.
Veja a notícia aqui, na Folha. Segue a manchete e os dois primeiros parágrafos.
20/05/2011 - 20h23
Nos EUA, cristãos fundamentalistas estão prontos para apocalipse
DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
O seguidores de um pregrador cristão americano já estão prontos para o Juízo Final que, acreditam, acontecerá neste sábado. Alguns deixaram seus trabalhos e viajam por todo o país, instando aos demais a que se arrependam dos pecados "antes que seja tarde demais".
O sermão de Harold Camping, de 89 anos, é que às 18h (horário local) em cada país do mundo --a começar pela Nova Zelândia, às 6h de Brasília-- o arrebatamento acontecerá e os bons cristãos serão levados aos céus, o que dá muito pouco tempo para que os pecadores se arrependam.
Cá entre nós: são vários universos possíveis. Estamos em um deles, que tem aproximadamente 200 bilhões de galáxias. A que chamamos Via Láctea é uma delas, e tem aproximadamente 100 bilhões de estrelas. Nossa estrela, que está numa das pontas de um dos braços desta galáxia, é uma anã amarela, antigamente chamada de estrela de 5ª grandeza, tem ao seu redor 9 planetas. Um deles, na 3ª órbita, tem pouco mais de 3 milhões de espécies catalogadas pela nossa incerta e ainda engatinhante ciência. Entre elas há uma, que se diz inteligente, e que tem mais de 6 bilhões e 200 milhões de indivíduos. Entre eles, meia dúzia de bocós acha que o Grande Arquiteto mandou-lhes uma mensagem, avisando que vai acabar com toda essa coisa insana que aí está.
Algum deles quer bater uma aposta?
Se não acabar, eles me pagam uma paçoquinha.
Mas... E se acabar?
Bem, aí vamos ter que acertar a conta da aposta em algum dos círculos do inferno, como já citou Dante, na Divina Comédia.
Bora lá!
Alguém ainda duvida que Einstein tinha razão?
Segundo meia dúzia de malucos, estamos em contagem regressiva para o fim do mundo.
Veja a notícia aqui, na Folha. Segue a manchete e os dois primeiros parágrafos.
20/05/2011 - 20h23
Nos EUA, cristãos fundamentalistas estão prontos para apocalipse
DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
O seguidores de um pregrador cristão americano já estão prontos para o Juízo Final que, acreditam, acontecerá neste sábado. Alguns deixaram seus trabalhos e viajam por todo o país, instando aos demais a que se arrependam dos pecados "antes que seja tarde demais".
O sermão de Harold Camping, de 89 anos, é que às 18h (horário local) em cada país do mundo --a começar pela Nova Zelândia, às 6h de Brasília-- o arrebatamento acontecerá e os bons cristãos serão levados aos céus, o que dá muito pouco tempo para que os pecadores se arrependam.
Cá entre nós: são vários universos possíveis. Estamos em um deles, que tem aproximadamente 200 bilhões de galáxias. A que chamamos Via Láctea é uma delas, e tem aproximadamente 100 bilhões de estrelas. Nossa estrela, que está numa das pontas de um dos braços desta galáxia, é uma anã amarela, antigamente chamada de estrela de 5ª grandeza, tem ao seu redor 9 planetas. Um deles, na 3ª órbita, tem pouco mais de 3 milhões de espécies catalogadas pela nossa incerta e ainda engatinhante ciência. Entre elas há uma, que se diz inteligente, e que tem mais de 6 bilhões e 200 milhões de indivíduos. Entre eles, meia dúzia de bocós acha que o Grande Arquiteto mandou-lhes uma mensagem, avisando que vai acabar com toda essa coisa insana que aí está.
Algum deles quer bater uma aposta?
Se não acabar, eles me pagam uma paçoquinha.
Mas... E se acabar?
Bem, aí vamos ter que acertar a conta da aposta em algum dos círculos do inferno, como já citou Dante, na Divina Comédia.
Bora lá!
Alguém ainda duvida que Einstein tinha razão?
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Uma polêmica desnecessária
Na Folha, aqui.
24/02/2011 - 20h01
Beyoncé escurece pele para sessão de fotos e causa polêmica
De acordo com a reportagem, Beyoncé escureceu o rosto para uma sessão de fotos.
E na internet surgiram dois lados polemizando: os que criticaram, dizendo que a foto é racista, e os que acharam que os críticos são sensíveis demais.
Eis aqui um exemplo de polêmica totalmente desnecessária, deslocada e sem base.
Mais parece uma total falta do que fazer.
Por que não criticar as ditaduras sangrentas, a falta de democracia, a poluição, o consumo desenfreado, o trabalho escravo, as guerras, a perpetuação da fome e da dependência, o tráfico de drogas que é alimentado pelo consumo?
Por que não execrar a ditadura da magreza imposta pelos auto-proclamados "estilistas"?
Por que não deixarmos de lado a estupidez que assola nossa espécie supostamente inteligente?
Haverá uma saída?
24/02/2011 - 20h01
Beyoncé escurece pele para sessão de fotos e causa polêmica
De acordo com a reportagem, Beyoncé escureceu o rosto para uma sessão de fotos.
E na internet surgiram dois lados polemizando: os que criticaram, dizendo que a foto é racista, e os que acharam que os críticos são sensíveis demais.
Eis aqui um exemplo de polêmica totalmente desnecessária, deslocada e sem base.
Mais parece uma total falta do que fazer.
Por que não criticar as ditaduras sangrentas, a falta de democracia, a poluição, o consumo desenfreado, o trabalho escravo, as guerras, a perpetuação da fome e da dependência, o tráfico de drogas que é alimentado pelo consumo?
Por que não execrar a ditadura da magreza imposta pelos auto-proclamados "estilistas"?
Por que não deixarmos de lado a estupidez que assola nossa espécie supostamente inteligente?
Haverá uma saída?
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Eu quero!
Exemplo característico da estupidez humana, no Globo:
Veja a notícia aqui.
Publicada em 18/02/2011 às 09h11
Mexicana faz greve de fome por convite para o casamento de William e Kate
Bem, no dia 18, a tal Estíbalis Chávez, de 19 anos, dizia estar já há 9 dias em greve de fome para conseguir o convite para o "casamento do ano". Nem sei o que aconteceu com ela, mas hoje já seria o 11º dia.
Ah! A tal greve de fome... Ainda não havia falado sobre isso antes, mas lá vai, para quem quiser ouvir/ler/comentar.
Para mim, isso é uma enorme, gigantesca, estúpida e insana babaquice.
Ainda mais para uma "causa" como essa.
Provavelmente, essa mexicana não tem mais nada para fazer na vida, a não ser ficar plantada na frente da embaixada do Reino Unido.
Se a pessoa não quer comer, ou não quer beber, o problema é só dela. E de mais ninguém. Ela sofrerá as consequências desse suposto período de abstinência (de comida, de trabalho, de estudo, do que for).
Uma questão a ser considerada é que ela precisará, caso o período se prolongue, de atendimento médico. O tempo gasto pela equipe e a vaga que ela ocuparia em um hospital poderiam ser destinados a uma outra pessoa que realmente precisasse, no caso de uma doença de verdade.
A mídia dá espaço para atitudes como essa, e outras pessoas acham que isso pode surtir efeito.
Se ela queria ter direito aos seus quinze minutos de fama, talvez já tenha coseguido.
Isso me faz lembrar de um caso clássico, geralmente ocorrido na infância:
- Eu quero o brinquedo tal.
- Não.
- Por que não? Eu quero!!!
- Não, e pelos motivos tais, tais etc.
- Então eu não vou mais respirar, até ganhar o brinquedo!
Todos sabemos que isso não dura muito...
Veja a notícia aqui.
Publicada em 18/02/2011 às 09h11
Mexicana faz greve de fome por convite para o casamento de William e Kate
Bem, no dia 18, a tal Estíbalis Chávez, de 19 anos, dizia estar já há 9 dias em greve de fome para conseguir o convite para o "casamento do ano". Nem sei o que aconteceu com ela, mas hoje já seria o 11º dia.
Ah! A tal greve de fome... Ainda não havia falado sobre isso antes, mas lá vai, para quem quiser ouvir/ler/comentar.
Para mim, isso é uma enorme, gigantesca, estúpida e insana babaquice.
Ainda mais para uma "causa" como essa.
Provavelmente, essa mexicana não tem mais nada para fazer na vida, a não ser ficar plantada na frente da embaixada do Reino Unido.
Se a pessoa não quer comer, ou não quer beber, o problema é só dela. E de mais ninguém. Ela sofrerá as consequências desse suposto período de abstinência (de comida, de trabalho, de estudo, do que for).
Uma questão a ser considerada é que ela precisará, caso o período se prolongue, de atendimento médico. O tempo gasto pela equipe e a vaga que ela ocuparia em um hospital poderiam ser destinados a uma outra pessoa que realmente precisasse, no caso de uma doença de verdade.
A mídia dá espaço para atitudes como essa, e outras pessoas acham que isso pode surtir efeito.
Se ela queria ter direito aos seus quinze minutos de fama, talvez já tenha coseguido.
Isso me faz lembrar de um caso clássico, geralmente ocorrido na infância:
- Eu quero o brinquedo tal.
- Não.
- Por que não? Eu quero!!!
- Não, e pelos motivos tais, tais etc.
- Então eu não vou mais respirar, até ganhar o brinquedo!
Todos sabemos que isso não dura muito...
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
A praga do telemarketing
Se você ainda não passou por uma dessas, certamente vai passar.
Depois dizem que o chato sou eu...
- Gê, telefone para você.
- Pode passar... Alô, pois não?
- Senhor, para sua segurança, esta ligação está sendo gravada. Um instante, que um dos nossos consultores vai falar.
- Tudo bem.
Alguns segundos depois, lá vem aquela voz padronizada, sem entonação, com sotaque indefinido, capaz de causar algo próximo a enjoos depois de alguns minutos:
- Senhor Fulano, aqui é a Beltrana, do Grupo Itaú, em associação com o Banco Ford. Em quinze dias, depois de aprovada a sua proposta, o senhor receberá seu cartão de crédito, que tem a vantagem...
- Espera aí! Que cartão é esse? Eu não fiz e nem recebi nenhuma proposta. Já tenho outros cartões, e não estou interessado. Estou querendo é cancelar alguns deles.
- Mas o que impede o senhor de conhecer a proposta do cartão...
- Eu não estou interessado no cartão.
- Mas o que impede o senhor de conhecer a proposta do cartão...
Em pensamento: caramba, é a segunda vez que ela começa a frase assim. Deve estar lendo o script à risca.
Já começando a ficar irritado:
- Moça, vamos poupar o seu tempo e o meu tempo. Eu não estou interessado no cartão.
- Mas qual o motivo? O que impede o senhor de conhecer a proposta do cartão...
Pela terceira vez a frase feita... Desta vez, bastante irritado:
- Que parte da frase "Eu não estou interessado no cartão" você não entendeu, moça? Quer que eu desenhe? De novo: eu não estou interessado no cartão.
- O senhor tem carro?
- Sim, tenho um Ford. Mas o que isso tem a ver? Eu não estou interessado no cartão.
Eu já sabia, pois esta "oferta" de cartão já havia sido feita há algum tempo... E eu já tinha recusado.
- Este cartão tem a vantagem...
- Eu não estou interessado no cartão, moça.
- Mas o que impede o senhor de conhecer a proposta do cartão...
Já perdendo as contas de quantas vezes tinha ouvido esta maldita frase, beirando um ataque de nervos, e em voz alta, expandindo as sílabas:
- Quero que fique registrado aí no seu sistema de gravação, para a minha segurança: eu não estou interessado no cartão.
- Mas o que impede o senhor de conhecer a proposta...
Cansei de esbravejar e desliguei, puto da vida e mais estressado do que já estava...
Será que estávamos falando línguas diferentes?
Será que a frase negativa não havia ficado clara o suficiente, depois de tantas repetições?
Será que quem trabalha em telemarketing passa por algum tipo de lavagem cerebral, ou sofre de algum tipo de deficiência auditiva ou mental que o impede de ouvir palavras como "não", "cancelamento", "desistência", "reclamação" e assemelhados?
Este serviço até pode ter sua serventia, mas certamente é uma porta aberta para a sublimação da estupidez humana.
Eis aí uma boa praga para rogar em seus inimigos: que eles sejam importunados diariamente por dezenas de operadores de telemarketing descerebrados e insistentes.
Depois dizem que o chato sou eu...
- Gê, telefone para você.
- Pode passar... Alô, pois não?
- Senhor, para sua segurança, esta ligação está sendo gravada. Um instante, que um dos nossos consultores vai falar.
- Tudo bem.
Alguns segundos depois, lá vem aquela voz padronizada, sem entonação, com sotaque indefinido, capaz de causar algo próximo a enjoos depois de alguns minutos:
- Senhor Fulano, aqui é a Beltrana, do Grupo Itaú, em associação com o Banco Ford. Em quinze dias, depois de aprovada a sua proposta, o senhor receberá seu cartão de crédito, que tem a vantagem...
- Espera aí! Que cartão é esse? Eu não fiz e nem recebi nenhuma proposta. Já tenho outros cartões, e não estou interessado. Estou querendo é cancelar alguns deles.
- Mas o que impede o senhor de conhecer a proposta do cartão...
- Eu não estou interessado no cartão.
- Mas o que impede o senhor de conhecer a proposta do cartão...
Em pensamento: caramba, é a segunda vez que ela começa a frase assim. Deve estar lendo o script à risca.
Já começando a ficar irritado:
- Moça, vamos poupar o seu tempo e o meu tempo. Eu não estou interessado no cartão.
- Mas qual o motivo? O que impede o senhor de conhecer a proposta do cartão...
Pela terceira vez a frase feita... Desta vez, bastante irritado:
- Que parte da frase "Eu não estou interessado no cartão" você não entendeu, moça? Quer que eu desenhe? De novo: eu não estou interessado no cartão.
- O senhor tem carro?
- Sim, tenho um Ford. Mas o que isso tem a ver? Eu não estou interessado no cartão.
Eu já sabia, pois esta "oferta" de cartão já havia sido feita há algum tempo... E eu já tinha recusado.
- Este cartão tem a vantagem...
- Eu não estou interessado no cartão, moça.
- Mas o que impede o senhor de conhecer a proposta do cartão...
Já perdendo as contas de quantas vezes tinha ouvido esta maldita frase, beirando um ataque de nervos, e em voz alta, expandindo as sílabas:
- Quero que fique registrado aí no seu sistema de gravação, para a minha segurança: eu não estou interessado no cartão.
- Mas o que impede o senhor de conhecer a proposta...
Cansei de esbravejar e desliguei, puto da vida e mais estressado do que já estava...
Será que estávamos falando línguas diferentes?
Será que a frase negativa não havia ficado clara o suficiente, depois de tantas repetições?
Será que quem trabalha em telemarketing passa por algum tipo de lavagem cerebral, ou sofre de algum tipo de deficiência auditiva ou mental que o impede de ouvir palavras como "não", "cancelamento", "desistência", "reclamação" e assemelhados?
Este serviço até pode ter sua serventia, mas certamente é uma porta aberta para a sublimação da estupidez humana.
Eis aí uma boa praga para rogar em seus inimigos: que eles sejam importunados diariamente por dezenas de operadores de telemarketing descerebrados e insistentes.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
A estupidez continua a todo vapor 2
Então tá!
Depois ficam dizendo que sou implicante e chato.
Mas, cá entre nós, tem gente que fica dando motivo!
Digam-me: qual é a relevância dessa "notícia"?
Quem quiser, pode ler aqui.
Na Folha:
3/01/2011 - 17h54
Salma Hayek fica em cima da mesa em festa de bilionário russo
E o que é que tem se a moça ficou em cima, ou se foi para baixo da mesa?
E se a festa fosse de um bilionário húngaro? Ou japonês? Qual seria a diferença?
E se tivesse sido a Mariazinha, na festa do Zé das Couves?
Esse povo não tem notícia, e fica tentando tirar leite de pedra...
Depois ficam dizendo que sou implicante e chato.
Mas, cá entre nós, tem gente que fica dando motivo!
Digam-me: qual é a relevância dessa "notícia"?
Quem quiser, pode ler aqui.
Na Folha:
3/01/2011 - 17h54
Salma Hayek fica em cima da mesa em festa de bilionário russo
E o que é que tem se a moça ficou em cima, ou se foi para baixo da mesa?
E se a festa fosse de um bilionário húngaro? Ou japonês? Qual seria a diferença?
E se tivesse sido a Mariazinha, na festa do Zé das Couves?
Esse povo não tem notícia, e fica tentando tirar leite de pedra...
A estupidez continua a todo vapor
E vem aí uma das maiores manifestações da estupidez e da imbecilidade humanas.
Começa nos próximos dias, e deve se arrastar por três (!!!) longos meses, o BBB 11 (!!).
Será uma avalanche de merchandising, uma montanha de dinheiro gasto pelos incautos nas "votações" e assinaturas de TV a cabo, muitas briguinhas fajutas, muita manipulação de atitudes por parte da produção e uma penca de bobões assistindo, discutindo e "torcendo" por uns e outros.
Sem contar com as platitudes, tiradas pseudo-inteligentes e frases feitas de certo apresentador metido a intelectual. Um dia disseram para essa figura que ele era legal, e, o pior de tudo, ele acreditou!
Será que um dia essa bobagem vai sair do ar?
Como os montantes envolvidos são astronômicos, quem só tem TV aberta ainda vai ter que aturar isso por mais um tempo...
Valha-nos Deus!
Começa nos próximos dias, e deve se arrastar por três (!!!) longos meses, o BBB 11 (!!).
Será uma avalanche de merchandising, uma montanha de dinheiro gasto pelos incautos nas "votações" e assinaturas de TV a cabo, muitas briguinhas fajutas, muita manipulação de atitudes por parte da produção e uma penca de bobões assistindo, discutindo e "torcendo" por uns e outros.
Sem contar com as platitudes, tiradas pseudo-inteligentes e frases feitas de certo apresentador metido a intelectual. Um dia disseram para essa figura que ele era legal, e, o pior de tudo, ele acreditou!
Será que um dia essa bobagem vai sair do ar?
Como os montantes envolvidos são astronômicos, quem só tem TV aberta ainda vai ter que aturar isso por mais um tempo...
Valha-nos Deus!
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Para encerrar o ano
Para encerrar o ano, que foi caracterizado por exemplos muito bons da estupidez humana, duas pérolas:
Esta é bizarra:
No Estadão, aqui:
Grupo desmente dicas de saúde 'bizarras' feitas por celebridades
Entre teorias mirabolantes estão pulseiras holográficas, ingestão de esperma e dieta com carvão
Só porque meia dúzia de pseudo-celebridades fazem, ou dizem fazer (e há uma diferença), e declaram isso abertamente, as hordas de bobões vão na esteira, achando que fazem um bom negócio.
Esta agora é um retrato real e triste.
No Globo, aqui:
Morre Isabelle Caro, modelo que lutava contra anorexia
Distúrbios alimentares, fisiológicos e psicológicos, tais como anorexia, bulimia, excesso/falta de sono, hiperatividade, consumo de drogas (sólidas, líquidas, gasosas, não importa).
Busca de um suposto "ideal de beleza". Aliás, ideal este bastante duvidoso...
"Criações" que mais parecem fantasias, e que talvez fossem usadas em desfiles de carnaval. Isso se os carnavalescos não reprovassem o modelito.
Imposição de usos e costumes bastante descolados da realidade das ruas.
Tentativas (às vezes bem sucedidas) de despertar desejos, de criar necessidades que não existem e de impor padrões de consumo.
Enfim, um mundo totalmente à parte daquele em que vivemos, o planeta das pessoas comuns.
Eis um breve resumo do chamado "mundo da moda", sendo que um dos seus sub-produtos é esse que vemos na matéria.
Pessoas doentes, moribundas, em situações degradantes, literalmente morrendo por uma causa que não seria bem a sua, nas condições normais de temperatura e pressão.
Já passou da hora de começarmos a reduzir os níveis de estupidez desse primata mal resolvido que chamamos cerumano.
Esta é bizarra:
No Estadão, aqui:
Grupo desmente dicas de saúde 'bizarras' feitas por celebridades
Entre teorias mirabolantes estão pulseiras holográficas, ingestão de esperma e dieta com carvão
Só porque meia dúzia de pseudo-celebridades fazem, ou dizem fazer (e há uma diferença), e declaram isso abertamente, as hordas de bobões vão na esteira, achando que fazem um bom negócio.
Esta agora é um retrato real e triste.
No Globo, aqui:
Morre Isabelle Caro, modelo que lutava contra anorexia
Distúrbios alimentares, fisiológicos e psicológicos, tais como anorexia, bulimia, excesso/falta de sono, hiperatividade, consumo de drogas (sólidas, líquidas, gasosas, não importa).
Busca de um suposto "ideal de beleza". Aliás, ideal este bastante duvidoso...
"Criações" que mais parecem fantasias, e que talvez fossem usadas em desfiles de carnaval. Isso se os carnavalescos não reprovassem o modelito.
Imposição de usos e costumes bastante descolados da realidade das ruas.
Tentativas (às vezes bem sucedidas) de despertar desejos, de criar necessidades que não existem e de impor padrões de consumo.
Enfim, um mundo totalmente à parte daquele em que vivemos, o planeta das pessoas comuns.
Eis um breve resumo do chamado "mundo da moda", sendo que um dos seus sub-produtos é esse que vemos na matéria.
Pessoas doentes, moribundas, em situações degradantes, literalmente morrendo por uma causa que não seria bem a sua, nas condições normais de temperatura e pressão.
Já passou da hora de começarmos a reduzir os níveis de estupidez desse primata mal resolvido que chamamos cerumano.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Lugar perigoso
O mundo, de maneira geral, tem se tornado um lugar muito perigoso.
O trânsito cada vez mais maluco, o aumento da criminalidade, as pessoas nervosas, estressadas e destemperadas, ruas e estradas esburacadas, construções mal sinalizadas e desprotegidas, tudo isso tem contribuído para que enfrentemos situações difíceis.
Mas alguns locais são mais perigosos do que outros, certo? Às vezes é apenas uma sensação, um desconforto, mas muitas vezes é algo real, quase palpável.
Essa placa retrata bem o problema.



Parece que não apenas as curvas sejam perigosas. Quem frequenta a estrada também leva perigo, não somente aos motoristas, como também ao patrimônio público.
Os estúpidos precisavam treinar tiro ao alvo na placa?
O trânsito cada vez mais maluco, o aumento da criminalidade, as pessoas nervosas, estressadas e destemperadas, ruas e estradas esburacadas, construções mal sinalizadas e desprotegidas, tudo isso tem contribuído para que enfrentemos situações difíceis.
Mas alguns locais são mais perigosos do que outros, certo? Às vezes é apenas uma sensação, um desconforto, mas muitas vezes é algo real, quase palpável.
Essa placa retrata bem o problema.
Parece que não apenas as curvas sejam perigosas. Quem frequenta a estrada também leva perigo, não somente aos motoristas, como também ao patrimônio público.
Os estúpidos precisavam treinar tiro ao alvo na placa?
domingo, 29 de agosto de 2010
Um tigre na bolsa
No Estadão:
Veja a íntegra aqui.
Filhote de tigre é encontrado em bagagem em aeroporto na Tailândia
Animal, sedado, estava dentro de bolsa com bichos de pelúcia que mulher pretendia levar em voo para o Irã.
27 de agosto de 2010 | 5h 51
Não sei quem é mais animal: se o pobre filhote, ou essa porcaria que se auto-intitula ser humano, nascido com sexo feminino, e que supostamente seria "inteligente", mas não passa de um mero exemplar de estupidez. E essa coisa aí embarcaria para aquele país muito democrático, que não tem pretensões de ser uma potência nuclear, cujo presidente nega o holocausto e que é bastante amigo de presidentes de republiquetas de bananas, o Irã.
Há necessidade de um controle rigoroso por parte das "autoridades" para que o tráfico de animais silvestres seja eliminado.
Parece óbvio, mas não custa reforçar: cada um no seu habitat. Ou, em frase "lapidar", lançada recentemente no "meio musical", "cada um no seu quadrado".
Lugar de tigre é na selva, não dentro de bolsas.
Lugar de passarinho é na natureza, não na gaiola.
Lugar de louco é no hospício, não nas ruas.
Veja a íntegra aqui.
Filhote de tigre é encontrado em bagagem em aeroporto na Tailândia
Animal, sedado, estava dentro de bolsa com bichos de pelúcia que mulher pretendia levar em voo para o Irã.
27 de agosto de 2010 | 5h 51
Não sei quem é mais animal: se o pobre filhote, ou essa porcaria que se auto-intitula ser humano, nascido com sexo feminino, e que supostamente seria "inteligente", mas não passa de um mero exemplar de estupidez. E essa coisa aí embarcaria para aquele país muito democrático, que não tem pretensões de ser uma potência nuclear, cujo presidente nega o holocausto e que é bastante amigo de presidentes de republiquetas de bananas, o Irã.
Há necessidade de um controle rigoroso por parte das "autoridades" para que o tráfico de animais silvestres seja eliminado.
Parece óbvio, mas não custa reforçar: cada um no seu habitat. Ou, em frase "lapidar", lançada recentemente no "meio musical", "cada um no seu quadrado".
Lugar de tigre é na selva, não dentro de bolsas.
Lugar de passarinho é na natureza, não na gaiola.
Lugar de louco é no hospício, não nas ruas.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
As naves precisam de tripulantes
Na Folha:
10/08/2010 - 08h36
Homem precisa abandonar a Terra logo, diz Hawking
DE SÃO PAULO
Eis o destino humano na opinião do físico Stephen Hawking: abandonar a Terra nos próximos 100 anos ou se tornar uma espécie extinta.
"Eu vejo grandes perigos para a raça humana." A solução, diz, é abandonar o planeta e se espalhar pelo espaço.
Em entrevista ao site "Big Think", Hawking disse que existem muitas ameaças atualmente: guerras, a exploração excessiva dos recursos naturais e a quantidade exagerada de gente vivendo no planeta.
Além disso, há outro risco, diz. "Se alienígenas nos visitassem agora, o resultado seria muito parecido com o que aconteceu quando Colombo chegou à América: não foi nada bom para os povos nativos", afirmou ele.
"Esses alienígenas avançados talvez sejam nômades, procurando conquistar e colonizar quaisquer planetas que eles consigam alcançar."
Mas ele se diz otimista. "Fizemos muito progresso nos últimos cem anos. Se quisermos ir além dos próximos cem, o futuro é o espaço."
O problema são as distâncias: a estrela mais próxima da Terra, depois do Sol, está a mais de quatro anos-luz - as espaçonaves atuais levariam 50 mil anos para chegar lá.
Leia o texto original aqui.
Independentemente da existência de alienígenas (você pode até não acreditar neles, mas seria muita presunção do ser humano acreditar que está sozinho, sendo o universo do tamanho que é), e da tecnologia disponível para viagens interestelares (ainda precisamos melhorar muito), tenho uma boa proposta de tripulação para as naves.
Seria uma covardia com o restante do universo, mas certamente seria a solução para boa parte de nossos problemas.
Já adivinharam quem seriam os colonizadores das profundezas do espaço? Não? Pensem um pouco.
Nada, ainda? Está bem. Eu falo: todos os estúpidos deste nosso planeta azul.
Com direito a passagem só de ida, claro!
Só não sei se sobrariam muitos habitantes por aqui...
10/08/2010 - 08h36
Homem precisa abandonar a Terra logo, diz Hawking
DE SÃO PAULO
Eis o destino humano na opinião do físico Stephen Hawking: abandonar a Terra nos próximos 100 anos ou se tornar uma espécie extinta.
"Eu vejo grandes perigos para a raça humana." A solução, diz, é abandonar o planeta e se espalhar pelo espaço.
Em entrevista ao site "Big Think", Hawking disse que existem muitas ameaças atualmente: guerras, a exploração excessiva dos recursos naturais e a quantidade exagerada de gente vivendo no planeta.
Além disso, há outro risco, diz. "Se alienígenas nos visitassem agora, o resultado seria muito parecido com o que aconteceu quando Colombo chegou à América: não foi nada bom para os povos nativos", afirmou ele.
"Esses alienígenas avançados talvez sejam nômades, procurando conquistar e colonizar quaisquer planetas que eles consigam alcançar."
Mas ele se diz otimista. "Fizemos muito progresso nos últimos cem anos. Se quisermos ir além dos próximos cem, o futuro é o espaço."
O problema são as distâncias: a estrela mais próxima da Terra, depois do Sol, está a mais de quatro anos-luz - as espaçonaves atuais levariam 50 mil anos para chegar lá.
Leia o texto original aqui.
Independentemente da existência de alienígenas (você pode até não acreditar neles, mas seria muita presunção do ser humano acreditar que está sozinho, sendo o universo do tamanho que é), e da tecnologia disponível para viagens interestelares (ainda precisamos melhorar muito), tenho uma boa proposta de tripulação para as naves.
Seria uma covardia com o restante do universo, mas certamente seria a solução para boa parte de nossos problemas.
Já adivinharam quem seriam os colonizadores das profundezas do espaço? Não? Pensem um pouco.
Nada, ainda? Está bem. Eu falo: todos os estúpidos deste nosso planeta azul.
Com direito a passagem só de ida, claro!
Só não sei se sobrariam muitos habitantes por aqui...
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Voltei 3
Amigos, voltei.
Fiquei sem postar devido a algumas performances sociais (estamos cada vez mais treinados), e a uma rápida viagem para visitar meu pai (sim, blogueiro também tem pai).
Nos últimos dias a mídia tem destacado casos relacionados à violência no trânsito.
Relato aqui um caso acontecido comigo, que mostra, mais uma vez, que os estúpidos estão querendo dominar o mundo.
Dia e horário: segunda-feira, por volta de 16h30. Muito sol, calor, céu claro com névoa seca, excelente visibilidade.
Local: estrada de pista simples, asfalto não tão bom, acostamento razoável.
Trafego no limite de velocidade da pista, 80 km/h.
Olho no retrovisor e vejo um caminhão, desses de cara chata, azul escuro. Ele está longe, e não me preocupo.
Olho novamente, e ele está um pouco mais perto. Mantenho a velocidade. Em instantes, ele está a poucos metros do meu carro, ameaçador. Sua grade toma completamente o retrovisor.
Contrariando o Código de Trânsito e o limite de velocidade, acelero para tentar me afastar. Não adianta, pois ele está ainda mais próximo. Acelero um pouco mais, e chega uma subida. Ele se afasta. Na próxima descida ele volta a se aproximar demais, quase encostando na traseira do carro.
Sou obrigado a sair para o acostamento para deixá-lo passar, pois o risco de um acidente está muito acima do limite tolerável. Ele quase bate em nosso carro, pois praticamente não esperou que saíssemos completamente da pista e, acelerando ainda mais, segue como se nada tivesse acontecido.
Seu tamanho faz com que seja uma presença a ser "respeitada", pelo menos deve ser o que ele pensa. Eu até pensei em fazer aqui um comentário, segundo o que os psicanalistas costumam afirmar, sobre o tamanho do veículo e sua necessidade de autoafirmação, mas penso ser desnecessário.
Volto para a pista, reduzo a velocidade, com o nível de adrenalina nas alturas, e sigo viagem. Mantenho o olhos nele, que segue bem à frente.
Em outra subida, noto que mais um carro tem que lhe dar passagem, saindo para o acostamento. Ao chegar mais perto, vejo que se trata de uma velha Belina, que não tem potência suficiente em seu motor cansado para aguentar as investidas do potente motor a diesel.
Fico então me perguntando: quantas pessoas mais ele deve ter posto para fora da estrada? Quantas infrações de trânsito ele deve ter cometido em sua triste viagem? Quantos acidentes ele pode ter causado? São esses os chamados "profissionais do volante"? Estaria ele sob o efeito dos famosos "rebites"?
Nessas ocasiões, nunca vemos um policial rodoviário para, ao menos, reclamar desse tipo de conduta imprópria.
São pessoas assim que causam acidentes pelas estradas, devido à sua irresponsabilidade, elevada ao extremo pelo poder que têm nas mãos e no pé direito.
Quando se acidentam e vão sozinhos, só prejudicam a si mesmos.
O problema é que, geralmente, levam outros consigo, que nada têm a ver com seus problemas e com sua estupidez.
E quando morrem, vem então o velório, onde certamente se ouvem conversas parecidas com as que já postei aqui, acrescidos da suprema mentira: "dirigia tão bem...". Se dirigisse tão bem assim, não teria morrido e não teria levado outros consigo.
Até quando teremos que conviver com essas aberrações ao volante que se dizem "motoristas"? Para mim, são verdadeiros moto-terroristas.
Fiquei sem postar devido a algumas performances sociais (estamos cada vez mais treinados), e a uma rápida viagem para visitar meu pai (sim, blogueiro também tem pai).
Nos últimos dias a mídia tem destacado casos relacionados à violência no trânsito.
Relato aqui um caso acontecido comigo, que mostra, mais uma vez, que os estúpidos estão querendo dominar o mundo.
Dia e horário: segunda-feira, por volta de 16h30. Muito sol, calor, céu claro com névoa seca, excelente visibilidade.
Local: estrada de pista simples, asfalto não tão bom, acostamento razoável.
Trafego no limite de velocidade da pista, 80 km/h.
Olho no retrovisor e vejo um caminhão, desses de cara chata, azul escuro. Ele está longe, e não me preocupo.
Olho novamente, e ele está um pouco mais perto. Mantenho a velocidade. Em instantes, ele está a poucos metros do meu carro, ameaçador. Sua grade toma completamente o retrovisor.
Contrariando o Código de Trânsito e o limite de velocidade, acelero para tentar me afastar. Não adianta, pois ele está ainda mais próximo. Acelero um pouco mais, e chega uma subida. Ele se afasta. Na próxima descida ele volta a se aproximar demais, quase encostando na traseira do carro.
Sou obrigado a sair para o acostamento para deixá-lo passar, pois o risco de um acidente está muito acima do limite tolerável. Ele quase bate em nosso carro, pois praticamente não esperou que saíssemos completamente da pista e, acelerando ainda mais, segue como se nada tivesse acontecido.
Seu tamanho faz com que seja uma presença a ser "respeitada", pelo menos deve ser o que ele pensa. Eu até pensei em fazer aqui um comentário, segundo o que os psicanalistas costumam afirmar, sobre o tamanho do veículo e sua necessidade de autoafirmação, mas penso ser desnecessário.
Volto para a pista, reduzo a velocidade, com o nível de adrenalina nas alturas, e sigo viagem. Mantenho o olhos nele, que segue bem à frente.
Em outra subida, noto que mais um carro tem que lhe dar passagem, saindo para o acostamento. Ao chegar mais perto, vejo que se trata de uma velha Belina, que não tem potência suficiente em seu motor cansado para aguentar as investidas do potente motor a diesel.
Fico então me perguntando: quantas pessoas mais ele deve ter posto para fora da estrada? Quantas infrações de trânsito ele deve ter cometido em sua triste viagem? Quantos acidentes ele pode ter causado? São esses os chamados "profissionais do volante"? Estaria ele sob o efeito dos famosos "rebites"?
Nessas ocasiões, nunca vemos um policial rodoviário para, ao menos, reclamar desse tipo de conduta imprópria.
São pessoas assim que causam acidentes pelas estradas, devido à sua irresponsabilidade, elevada ao extremo pelo poder que têm nas mãos e no pé direito.
Quando se acidentam e vão sozinhos, só prejudicam a si mesmos.
O problema é que, geralmente, levam outros consigo, que nada têm a ver com seus problemas e com sua estupidez.
E quando morrem, vem então o velório, onde certamente se ouvem conversas parecidas com as que já postei aqui, acrescidos da suprema mentira: "dirigia tão bem...". Se dirigisse tão bem assim, não teria morrido e não teria levado outros consigo.
Até quando teremos que conviver com essas aberrações ao volante que se dizem "motoristas"? Para mim, são verdadeiros moto-terroristas.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O heterônomo, o erro e a humildade
Mais um daqueles posts para pensar.
Extraído do "Poema Em Linha Reta", de Fernando Pessoa, sob o heterônimo de Álvaro de Campos. Preciso separar um tempo para ler mais as obras desse grande autor.
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Concordo com o grande poeta. Principalmente quando se fala de alguém que já morreu. Tanto faz se é no velório, ou um bom tempo depois.
- Ah! Era tão bom...
- É verdade... Nunca fez mal a uma mosca.
Não é porque morreu que passa a ser uma pessoa boa, automaticamente. Tudo o que a pessoa fez ou deixou de fazer, falou ou deixou de falar, foi importante e afetou uns e outros, de alguma maneira, ao longo da vida. E, muitas vezes, ficou na memória dos que lhe foram próximos, em algum momento. Sejam lembranças boas, sejam ruins.
Suas ofensas, impropérios, elogios, fotos, atos, palavras, documentos, diplomas, cartas, mensagens (eletrônicas ou não), podem ter levado a boas ou más consequências.
Um projeto mal feito, uma operação mal realizada, uma obturação mal finalizada, uma aula mal dada, uma defesa mal elaborada, um copo ou uma garfada a mais (ou a menos), um beijo roubado, um olhar malicioso, uma fofoca, uma olhada na prova do vizinho...
Pois que atire a primeira pedra quem nunca cometeu um ato passível de reprovação.
Deixemos de ser hipócritas. Conosco, e com os outros.
Sejamos um pouco menos estúpidos e um pouco mais humildes. Aprendamos um pouco com nossos erros. E com os dos outros, também.
Já passou da hora de crescer.
Extraído do "Poema Em Linha Reta", de Fernando Pessoa, sob o heterônimo de Álvaro de Campos. Preciso separar um tempo para ler mais as obras desse grande autor.
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Concordo com o grande poeta. Principalmente quando se fala de alguém que já morreu. Tanto faz se é no velório, ou um bom tempo depois.
- Ah! Era tão bom...
- É verdade... Nunca fez mal a uma mosca.
Não é porque morreu que passa a ser uma pessoa boa, automaticamente. Tudo o que a pessoa fez ou deixou de fazer, falou ou deixou de falar, foi importante e afetou uns e outros, de alguma maneira, ao longo da vida. E, muitas vezes, ficou na memória dos que lhe foram próximos, em algum momento. Sejam lembranças boas, sejam ruins.
Suas ofensas, impropérios, elogios, fotos, atos, palavras, documentos, diplomas, cartas, mensagens (eletrônicas ou não), podem ter levado a boas ou más consequências.
Um projeto mal feito, uma operação mal realizada, uma obturação mal finalizada, uma aula mal dada, uma defesa mal elaborada, um copo ou uma garfada a mais (ou a menos), um beijo roubado, um olhar malicioso, uma fofoca, uma olhada na prova do vizinho...
Pois que atire a primeira pedra quem nunca cometeu um ato passível de reprovação.
Deixemos de ser hipócritas. Conosco, e com os outros.
Sejamos um pouco menos estúpidos e um pouco mais humildes. Aprendamos um pouco com nossos erros. E com os dos outros, também.
Já passou da hora de crescer.
sábado, 31 de julho de 2010
Cena urbana normal? - 2
Sábado, por volta das 10h00, sol e brisa suave. Como minha mulher foi com o carro para a aula de massas, aproveitei a manhã agradável para caminhar até a lotérica e fazer a minha “fezinha”.
Estava a três quarteirões de casa, e notei que um Gol, cor de vinho, provavelmente ano 94 ou 95, bem conservado, passou por mim. Não vi quem estava dirigindo. Ele seguia pela direita, em velocidade compatível com a via, tudo como manda o figurino. Até aí, tudo normal.
Preocupado em não torcer o pé num dos muitos buracos da calçada, ouvi um barulho de moto acelerando, e depois um arrastar de pneus. Preparei-me para ouvir, logo a seguir, o som característico da batida.
Nada.
Olhei para a esquina seguinte e vi o Gol parado, e uma motocicleta passando espremida, cambaleando, por entre o carro e a calçada do lado direito da rua, na contramão. Ela veio da rua transversal, pelo lado errado, e quis fazer a curva pelo lado de dentro. Pelo barulho que ouvi da aceleração, seu condutor não tinha a intenção de respeitar o Pare. Deparou-se com o carro, que estava trafegando corretamente, na via preferencial.
Pilotando a moto, um homem, bastante fora do peso ideal, com camiseta sem mangas, braços cobertos de tatuagens, capacete preto, com a viseira aberta. Fez uma manobra irregular, olhou para trás, na direção do Gol, que já havia retomado seu caminho normal. Ameaçou retornar, balançou a cabeça, desistiu, e passou por mim acelerando, com cara de poucos amigos, mostrando contrariedade. Ouvi-o virar na rua de trás, novamente acelerando.
Continuei minha caminhada, pensando na situação que acabara de presenciar. O motorista do carro estava certo, pois ia pela via preferencial, e em velocidade adequada. Dirigia tranquilamente, pois não parecia ter compromissos naquele momento. O motociclista estava errado, por trafegar pela esquerda, por não respeitar o Pare, e pelo excesso de velocidade. Estaria atrasado? Ou nervoso? Ou estaria simplesmente querendo correr?
O que me deixou um pouco intrigado foi sua intenção de voltar para, supostamente, discutir com o pobre motorista. Mesmo estando errado.
E o pior de tudo: cenas urbanas como essa estão se tornando corriqueiras.
Este é apenas um exemplo, bem simples, do caos que está se tornando nosso trânsito, agravado pelas atitudes incoerentes do mais estúpido dos seres sobre a face da Terra.
Eu não me canso de bater nesta tecla...
Estava a três quarteirões de casa, e notei que um Gol, cor de vinho, provavelmente ano 94 ou 95, bem conservado, passou por mim. Não vi quem estava dirigindo. Ele seguia pela direita, em velocidade compatível com a via, tudo como manda o figurino. Até aí, tudo normal.
Preocupado em não torcer o pé num dos muitos buracos da calçada, ouvi um barulho de moto acelerando, e depois um arrastar de pneus. Preparei-me para ouvir, logo a seguir, o som característico da batida.
Nada.
Olhei para a esquina seguinte e vi o Gol parado, e uma motocicleta passando espremida, cambaleando, por entre o carro e a calçada do lado direito da rua, na contramão. Ela veio da rua transversal, pelo lado errado, e quis fazer a curva pelo lado de dentro. Pelo barulho que ouvi da aceleração, seu condutor não tinha a intenção de respeitar o Pare. Deparou-se com o carro, que estava trafegando corretamente, na via preferencial.
Pilotando a moto, um homem, bastante fora do peso ideal, com camiseta sem mangas, braços cobertos de tatuagens, capacete preto, com a viseira aberta. Fez uma manobra irregular, olhou para trás, na direção do Gol, que já havia retomado seu caminho normal. Ameaçou retornar, balançou a cabeça, desistiu, e passou por mim acelerando, com cara de poucos amigos, mostrando contrariedade. Ouvi-o virar na rua de trás, novamente acelerando.
Continuei minha caminhada, pensando na situação que acabara de presenciar. O motorista do carro estava certo, pois ia pela via preferencial, e em velocidade adequada. Dirigia tranquilamente, pois não parecia ter compromissos naquele momento. O motociclista estava errado, por trafegar pela esquerda, por não respeitar o Pare, e pelo excesso de velocidade. Estaria atrasado? Ou nervoso? Ou estaria simplesmente querendo correr?
O que me deixou um pouco intrigado foi sua intenção de voltar para, supostamente, discutir com o pobre motorista. Mesmo estando errado.
E o pior de tudo: cenas urbanas como essa estão se tornando corriqueiras.
Este é apenas um exemplo, bem simples, do caos que está se tornando nosso trânsito, agravado pelas atitudes incoerentes do mais estúpido dos seres sobre a face da Terra.
Eu não me canso de bater nesta tecla...
terça-feira, 27 de julho de 2010
Eis um banco confiável... mas só para quem acredita "mesmo"
Mais uma das que não podem passar em branco.
Na Folha:
27/07/2010 - 11h26
Banco da "Reencarnação" desafia autoridades reguladoras
Leia a íntegra aqui.
Os dois primeiros parágrafos:
A proposta inusitada de um banco criado na internet tem gerado dificuldades ao órgão regulador do sistema bancário de Gibraltar, no extremo sul da península Ibérica.
O estruturado funcionamento do Banco da "Reencarnação", que propõe depósitos para serem resgatados em outras vidas, convenceu clientes que acreditam em reencarnação. Mas o consentimento dos interessados não bastou para garantir a operação do banco. A instituição não tem autorização do órgão regulador para receber depósitos ou quaisquer outros bens.
Notou a frase: "...convenceu clientes que acreditam em reencarnação"? Notem bem: não questiono quem acredita na reencarnação. Isto é questão de fé religiosa, particularmente para quem é espírita. O que avalio aqui é que há incautos que ainda caem nessas arapucas, tal como no conto do bilhete premiado.
E cá entre nós: como você, reencarnado, ao chegar no banco, provaria que você é o outro, da outra vida? Isso se você se lembrasse de que fez o depósito. E quando seria isso? Daqui vinte, trinta, quarenta anos? E seus herdeiros, deixariam tudo lá, para que você eventualmente pudesse retirar e usufruir? E se você não reencarnasse? Para quem ficaria o dinheiro?
Segundo a reportagem, os depósitos foram congelados, e as quantias, ressarcidas aos "clientes".
Eu digo já há um bom tempo, mas sei que algumas pessoas ainda duvidavam.
Diga aí, caro leitor internauta: agora você acredita que o ser humano é um estúpido?
Na Folha:
27/07/2010 - 11h26
Banco da "Reencarnação" desafia autoridades reguladoras
Leia a íntegra aqui.
Os dois primeiros parágrafos:
A proposta inusitada de um banco criado na internet tem gerado dificuldades ao órgão regulador do sistema bancário de Gibraltar, no extremo sul da península Ibérica.
O estruturado funcionamento do Banco da "Reencarnação", que propõe depósitos para serem resgatados em outras vidas, convenceu clientes que acreditam em reencarnação. Mas o consentimento dos interessados não bastou para garantir a operação do banco. A instituição não tem autorização do órgão regulador para receber depósitos ou quaisquer outros bens.
Notou a frase: "...convenceu clientes que acreditam em reencarnação"? Notem bem: não questiono quem acredita na reencarnação. Isto é questão de fé religiosa, particularmente para quem é espírita. O que avalio aqui é que há incautos que ainda caem nessas arapucas, tal como no conto do bilhete premiado.
E cá entre nós: como você, reencarnado, ao chegar no banco, provaria que você é o outro, da outra vida? Isso se você se lembrasse de que fez o depósito. E quando seria isso? Daqui vinte, trinta, quarenta anos? E seus herdeiros, deixariam tudo lá, para que você eventualmente pudesse retirar e usufruir? E se você não reencarnasse? Para quem ficaria o dinheiro?
Segundo a reportagem, os depósitos foram congelados, e as quantias, ressarcidas aos "clientes".
Eu digo já há um bom tempo, mas sei que algumas pessoas ainda duvidavam.
Diga aí, caro leitor internauta: agora você acredita que o ser humano é um estúpido?
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Você pensa que é só no Brasil? Na Alemanha também tem!
Outra que não pode passar em branco.
Na Folha:
22/07/2010 - 07h46
Deputado alemão quer que gordos paguem imposto adicional
DA FRANCE PRESSE, EM BERLIM (ALEMANHA)
Os gordos deveriam pagar um imposto para compensar os gastos de saúde resultantes de sua excessiva carga corporal, afirmou um deputado alemão em entrevista publicada nesta quinta-feira.
"É preciso discutir se os imensos custos resultantes, por exemplo, de uma alimentação excessiva devem ser assumidos a longo prazo pelo sistema de saúde", afirmou ao jornal "Bild" o deputado Marco Wanderwitz, do Partido Cristão-Democrata (CDU), da chanceler Angela Merkel.
"Eu considerado razoável que quem tem voluntariamente uma vida pouco saudável deve assumir a responsabilidade financeira dela", acrescentou Wanderwitz, 34, dirigente das juventudes cristão-democratas
Eu não inventei isso, não. Se quiser conferir, clique aqui.
Você pensa que é só no Brasil que tem ideia estapafúrdia no Legislativo? Na Alemanha também tem!
Que tal um imposto para os feios, para o caso de eles irem ao cirurgião plástico?
Melhor ainda: que tal um imposto para sair de casa? Ou para respirar?
No caso de se instituir um imposto extra para políticos incompetentes, ociosos, obtusos, parcos de inteligência e excedentes em gatunagem, estariam solucionados os problemas com o déficit público no Brasil.
Alguém ainda duvida de que a estupidez não é exclusividade nossa?
Na Folha:
22/07/2010 - 07h46
Deputado alemão quer que gordos paguem imposto adicional
DA FRANCE PRESSE, EM BERLIM (ALEMANHA)
Os gordos deveriam pagar um imposto para compensar os gastos de saúde resultantes de sua excessiva carga corporal, afirmou um deputado alemão em entrevista publicada nesta quinta-feira.
"É preciso discutir se os imensos custos resultantes, por exemplo, de uma alimentação excessiva devem ser assumidos a longo prazo pelo sistema de saúde", afirmou ao jornal "Bild" o deputado Marco Wanderwitz, do Partido Cristão-Democrata (CDU), da chanceler Angela Merkel.
"Eu considerado razoável que quem tem voluntariamente uma vida pouco saudável deve assumir a responsabilidade financeira dela", acrescentou Wanderwitz, 34, dirigente das juventudes cristão-democratas
Eu não inventei isso, não. Se quiser conferir, clique aqui.
Você pensa que é só no Brasil que tem ideia estapafúrdia no Legislativo? Na Alemanha também tem!
Que tal um imposto para os feios, para o caso de eles irem ao cirurgião plástico?
Melhor ainda: que tal um imposto para sair de casa? Ou para respirar?
No caso de se instituir um imposto extra para políticos incompetentes, ociosos, obtusos, parcos de inteligência e excedentes em gatunagem, estariam solucionados os problemas com o déficit público no Brasil.
Alguém ainda duvida de que a estupidez não é exclusividade nossa?
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Você pagaria tanto assim para conhecer alguém?
Na Folha:
20/07/2010 - 14h36
Justin Bieber cobra mais de R$ 7.000 para conhecer fãs pessoalmente
Se você tiver estômago, e ainda aguentar ler mais alguma coisa sobre o rapazinho que é o novo queridinho de plantão das "teens", leia a reportagem aqui.
Precisa falar alguma coisa? "Presente" para os fãs a esse preço? Se fosse de graça, estaria caro.
Você jogaria seu dinheiro fora dessa maneira, caso sua filha fosse uma "fã desesperada"? Não precisa responder. Basta fazer uma reflexão sincera.
Gosto não se discute. Lamenta-se.
O Blog adverte: os níveis de estupidez continuam com tendência de alta. Será que há um jeito de investir nisso?
Se alguém souber a resposta, estou cobrando baratinho para uma entrevista.
20/07/2010 - 14h36
Justin Bieber cobra mais de R$ 7.000 para conhecer fãs pessoalmente
Se você tiver estômago, e ainda aguentar ler mais alguma coisa sobre o rapazinho que é o novo queridinho de plantão das "teens", leia a reportagem aqui.
Precisa falar alguma coisa? "Presente" para os fãs a esse preço? Se fosse de graça, estaria caro.
Você jogaria seu dinheiro fora dessa maneira, caso sua filha fosse uma "fã desesperada"? Não precisa responder. Basta fazer uma reflexão sincera.
Gosto não se discute. Lamenta-se.
O Blog adverte: os níveis de estupidez continuam com tendência de alta. Será que há um jeito de investir nisso?
Se alguém souber a resposta, estou cobrando baratinho para uma entrevista.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Crocodilo carinhoso
Esta é mais uma daquelas que não dá para deixar passar.
No UOL:
13/07/2010 - 02h00
Bêbado invade zoo, senta em crocodilo e é mordido na Austrália
O link: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2010/07/13/bebado-invade-zoo-senta-em-crocodilo-e-e-mordido-na-australia.jhtm
Cá entre nós: fazer carinhos em um crocodilo de água salgada de 5 metros? Este é um dos animais mais perigosos do mundo.
Uma mordida só foi pouco.
Aposto que o "fogo" do cidadão passou na hora!
Vai ser estúpido assim lá na Austrália! Esse mereceu!
No UOL:
13/07/2010 - 02h00
Bêbado invade zoo, senta em crocodilo e é mordido na Austrália
O link: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2010/07/13/bebado-invade-zoo-senta-em-crocodilo-e-e-mordido-na-australia.jhtm
Cá entre nós: fazer carinhos em um crocodilo de água salgada de 5 metros? Este é um dos animais mais perigosos do mundo.
Uma mordida só foi pouco.
Aposto que o "fogo" do cidadão passou na hora!
Vai ser estúpido assim lá na Austrália! Esse mereceu!
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Cena urbana normal?
Manhã de um útil, por volta de 10h00, muito sol, poucas nuvens, temperatura agradável, uma leve brisa. Tudo aparentemente calmo.
Local: área dentro de um Zoológico, muitas árvores, com trânsito restrito por cancela. Portanto, ali circulam eventuais motos, algumas bicicletas, e vários pedestres. Via com paralelepípedos e calçadas planas e largas.
Ao longe, crianças brincando no parquinho ou fazendo um lanche, sob o olhar atento das professoras. Certamente, o passeio ao Zoológico é um acontecimento em suas vidas.
O pedestre caminha tranquilamente pela calçada larga. Aparenta ter uns quarenta anos, mas não se pode ver seu físico ao certo, devido ao casaco jeans.
Uma bicicleta vem em sua direção. Detalhe: o ciclista está sobre a calçada. Portanto, circulando de maneira incorreta. A rua, que seria o seu lugar, está completamente vazia.
O pedestre, ao notar a aproximação, desvia-se para a esquerda da calçada, dando espaço para que o ciclista possa descer da mesma, sem problemas, e continua a caminhar, distraidamente.
A bicicleta desvia-se para a direita, ou seja, diretamente para cima do pedestre. Este para, ligeiramente assustado, com a bicicleta praticamente em cima dele. O ciclista tem a expressão contrariada. O pedestre desvia-se um pouco para a direita e continua andando, balançando a cabeça.
Pilotando a bicicleta, um vovô-garoto. Explico: certamente mais de sessenta, pele bronzeada, metido a esportista, com bermuda térmica e camiseta coladas, demonstrando que os exercícios não têm surtido muito efeito, MP3 ou similar, com fones de ouvido, sem o capacete de ciclista, mas carregando alguns outros apetrechos numa pochete (argh!). Garrafinha de água, talvez? Ou as chaves de casa?
O diálogo:
Ciclista: Direita é direita. E recomeça a pedalar, um pouco zangado, mas sem razão, pois continua sobre a calçada.
Pedestre: E lugar de bicicleta não é na calçada. E volta a andar, irritado, duplamente com razão.
Ciclista: Eu sei. Resposta com ênfase de contrariedade, típica de quem comete o erro mas não quer admitir.
Pedestre: Então... Recomeça a andar e resmunga alguma coisa.
Afastam-se.
Dali a alguns metros, o pedestre nota algo e olha por sobre o ombro. O ciclista começa a dar a volta e ameaça retornar.
O pedestre volta-se, para e fica olhando fixamente o ciclista, braços ao longo do corpo, em atitude de espera. O ciclista olha, hesita, desiste, faz a volta e afasta-se. O pedestre retoma sua caminhada.
De onde vieram? Para onde foram? O estavam pensando, antes e depois do fato?
Fiquei imaginando qual poderia ser o desfecho, se o ciclista tivesse voltado. Pensei, lá com os meus botões: o ciclista estava errado, admitiu (contrariado, claro), e ainda queria "bater boca"? O pedestre falou o que precisava ser dito, mas o ciclista achou-se "no seu direito". Que direito? O de estar errado e de achar que podia mais, por algum motivo imponderável? Seria a influência da pochete?
Observando determinadas cenas urbanas e as atitudes delas advindas, vejo que quem está errado pensa que está certo, e quem está certo, diante de posturas arrogantes, chega até a pensar que está errado.
Cenas assim estão se tornando comuns. Parece-me que algo de muito estranho está acontecendo na nossa “sociedade”.
Estaria a estupidez assumindo o lugar da civilização?
Sinceramente, espero que não. Também espero que a pochete não tenha nada a ver com isso.
Local: área dentro de um Zoológico, muitas árvores, com trânsito restrito por cancela. Portanto, ali circulam eventuais motos, algumas bicicletas, e vários pedestres. Via com paralelepípedos e calçadas planas e largas.
Ao longe, crianças brincando no parquinho ou fazendo um lanche, sob o olhar atento das professoras. Certamente, o passeio ao Zoológico é um acontecimento em suas vidas.
O pedestre caminha tranquilamente pela calçada larga. Aparenta ter uns quarenta anos, mas não se pode ver seu físico ao certo, devido ao casaco jeans.
Uma bicicleta vem em sua direção. Detalhe: o ciclista está sobre a calçada. Portanto, circulando de maneira incorreta. A rua, que seria o seu lugar, está completamente vazia.
O pedestre, ao notar a aproximação, desvia-se para a esquerda da calçada, dando espaço para que o ciclista possa descer da mesma, sem problemas, e continua a caminhar, distraidamente.
A bicicleta desvia-se para a direita, ou seja, diretamente para cima do pedestre. Este para, ligeiramente assustado, com a bicicleta praticamente em cima dele. O ciclista tem a expressão contrariada. O pedestre desvia-se um pouco para a direita e continua andando, balançando a cabeça.
Pilotando a bicicleta, um vovô-garoto. Explico: certamente mais de sessenta, pele bronzeada, metido a esportista, com bermuda térmica e camiseta coladas, demonstrando que os exercícios não têm surtido muito efeito, MP3 ou similar, com fones de ouvido, sem o capacete de ciclista, mas carregando alguns outros apetrechos numa pochete (argh!). Garrafinha de água, talvez? Ou as chaves de casa?
O diálogo:
Ciclista: Direita é direita. E recomeça a pedalar, um pouco zangado, mas sem razão, pois continua sobre a calçada.
Pedestre: E lugar de bicicleta não é na calçada. E volta a andar, irritado, duplamente com razão.
Ciclista: Eu sei. Resposta com ênfase de contrariedade, típica de quem comete o erro mas não quer admitir.
Pedestre: Então... Recomeça a andar e resmunga alguma coisa.
Afastam-se.
Dali a alguns metros, o pedestre nota algo e olha por sobre o ombro. O ciclista começa a dar a volta e ameaça retornar.
O pedestre volta-se, para e fica olhando fixamente o ciclista, braços ao longo do corpo, em atitude de espera. O ciclista olha, hesita, desiste, faz a volta e afasta-se. O pedestre retoma sua caminhada.
De onde vieram? Para onde foram? O estavam pensando, antes e depois do fato?
Fiquei imaginando qual poderia ser o desfecho, se o ciclista tivesse voltado. Pensei, lá com os meus botões: o ciclista estava errado, admitiu (contrariado, claro), e ainda queria "bater boca"? O pedestre falou o que precisava ser dito, mas o ciclista achou-se "no seu direito". Que direito? O de estar errado e de achar que podia mais, por algum motivo imponderável? Seria a influência da pochete?
Observando determinadas cenas urbanas e as atitudes delas advindas, vejo que quem está errado pensa que está certo, e quem está certo, diante de posturas arrogantes, chega até a pensar que está errado.
Cenas assim estão se tornando comuns. Parece-me que algo de muito estranho está acontecendo na nossa “sociedade”.
Estaria a estupidez assumindo o lugar da civilização?
Sinceramente, espero que não. Também espero que a pochete não tenha nada a ver com isso.
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