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terça-feira, 4 de maio de 2010

Depois não vai reclamar...

Esta notícia na Folha Online eu não podia deixar passar. O link para ela é:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u729204.shtml

03/05/2010 - 07h01
Funkeiras, ex-BBBs e atletas pretendem virar deputados
BERNARDO MELLO FRANCO
FÁBIO GRELLET
da Reportagem Local
da Sucursal do Rio

Animadas com o fenômeno Clodovil, celebridades ensaiam o discurso para tentar transformar a fama em votos nas eleições de outubro. A lista de candidatos improváveis vai de ex-participantes do "Big Brother" ao pentacampeão Vampeta, passando pelos ex-bad boys Romário e Edmundo, pelo trapalhão Dedé Santana e pela funkeira Tati Quebra-Barraco.
Vencedor do primeiro "BBB", há oito anos, Kleber Bambam sonha em trocar os bicos como cantor e animador de festas pelo sossego de um mandato de deputado estadual. Ele já escolheu a plataforma de campanha, pelo PTB-SP: o esporte.
Bambam promete estudar para aprender as atribuições de um político. "Vou fazer um curso e pedir dicas para o meu cunhado, que é veterinário. Ele me instrui em tudo".
Já coroada rainha dos taxistas e da bateria de uma escola de samba do Grupo de Acesso do Rio, a Mulher Melão --apelido de Renata Frisson, 22 anos e anunciados 109 cm de busto-- sonha se tornar agora rainha das urnas. Ela tentará uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio pelo nanico PHS.
Ela já tem projetos. Um deles é levar a mamografia para mulheres das comunidades.
A campanha, porém, começou fora de hora: na última quarta, fiscais do TRE-RJ apreenderam na zona norte do Rio 19 faixas com suposta propaganda irregular. Ela pode receber multa de R$ 5.000 a R$ 25 mil por faixa.
Famosa pelo hit "Dako é Bom", Tati Quebra-Barraco deve ser candidata a deputada federal.
Tati virou evangélica e se filiou ao PTC, mesmo partido que elegeu o estilista e apresentador Clodovil Hernandes (1937-2009) à Câmara dos Deputados, em 2006.
Segundo um assessor, ela ainda não quer falar sobre a candidatura. Tati continua fazendo shows e não excluiu de seu repertório nenhuma canção de duplo sentido.
Em pré-campanha para deputado federal pelo PSOL, o professor baiano Jean Wyllys, vencedor do "BBB" 5, capricha no discurso politizado. "Desde que venci o programa, o que mais tenho feito é fugir do circo da mídia de entretenimento", jura. "Sei que a imprensa vai me botar no nicho do Romário e da Tati Quebra-Barraco, mas não sou isso. Tenho algo a dizer".


Após as eleições, surgem os tradicionais comentários: baixa qualidade dos políticos, falta de educação política do eleitorado, o brasileiro não sabe votar, excessiva pulverização partidária, desinteresse no acompanhamento do desempenho dos eleitos, ninguém se lembra dos votos que deu nas eleições...
Na minha opinião, todos procedentes.
Aí vem a Pergunta Básica: a culpa é de quem?
Seja sincero na resposta. Todos nós sabemos de quem é a culpa.
Depois não vai ficar por aí, pelos cantos e nas rodas de bar, reclamando da vida, e dizendo que "político é tudo igual".

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