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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Crônicas candangas 2

O ônibus avança pela estrada, rumo à capital. O trânsito ainda é tranquilo.
Já acordei faz tempo, de um dos muitos cochilos. Ao meu lado, minha esposa dorme profundamente. Não foi um sono contínuo. A mistura de sensações, a tensão e o desconforto não me deixaram descansar. Em algumas horas, começarei a materializar o sonho de assumir o tão desejado cargo.
No horizonte, a faixa amarela do amanhecer de 9 de agosto empurra o manto da noite. Não há nuvens no céu, e as últimas estrelas dão um até breve.
Ao longe, desenha-se o perfil das cidades-satélites, emolduradas pela iluminação artificial, que começa a se desligar.
O amanhecer de um novo dia, também o amanhecer de uma nova etapa, pessoal e profissional.
Fecho os olhos, e o passado me vem à mente, misturado aos sonhos do futuro. Erros e acertos, grandes e pequenos sucessos, amigos que vieram e que se foram. Em alguns dias, tudo isso vai se repetir, no nosso eterno ciclo de aprendizado.

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