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domingo, 22 de janeiro de 2012

Mais dívidas à vista

Acabei de ler na Folha:
Dilma pede a bancos públicos medidas para estimular crédito
O link para a notícia é este.
A presidente pediu ao BB e à Caixa que estudem medidas para estimular o crédito no país, para tentar manter o crescimento da economia.
Segundo a reportagem, "a ideia é favorecer o crédito produtivo, para incentivar o consumo, e também para a exportação por empresas brasileiras". Mas esse crédito também vai acabar chegando às pessoas físicas.
Tenho lido notícias, e também ouvido muitas histórias, de pessoas que já estão superendividadas, por conta do crédito fácil (financiamentos, créditos consignados, cheque especial, parcelamento no cartão, boletos) patrocinado com bravatas por um certo ex-presidente. O destino dos bens adquiridos (móveis e imóveis) tem sido o de retorno aos estabelecimentos, por falta de pagamento. Os motivos são vários: desemprego; queda na renda; comprometimento de parcela considerável dos salários com a sobrevivência propriamente dita, não sobrando tanto assim para honrar os compromissos assumidos; total descontrole das finanças (uma especialidade do brasileiro).
O tão propalado crescimento da classe média, com o respectivo aumento do consumo, se deu baseado numa bolha de crédito, que tem tudo para estourar no médio prazo, se nada for feito.
Já vi essa história num certo país muito desenvolvido, aqui mesmo do novo mundo, localizado logo ao norte dos mexicanos. E olhe, caro internauta, que eles têm uma economia bem maior do que a nossa.
Não quero ser pessimista, ainda mais neste começo de ano, em que todos fazem juras de amor eterno ao próximo, desejando-se mutuamente as maravilhas do paraíso. Mas algo me diz que a tal bolha está prestes a se romper. E o que virá pode não ter nada de marolinha.

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