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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Esporte e música, coisa "chique no úrtimo"

Mais um daqueles posts polêmicos.
Esporte profissional... Quantos rios de dinheiro passam embaixo dessa ponte?
Já parou para pensar que esses esportistas, e aqui no Brasil, principalmente os jogadores de futebol, ganham em apenas um mês o que muitos não vão juntar em uma vida inteira de trabalho duro?
Que eles ganham muito (Tá! Tá! Tudo bem! Não são todos!) para chutar bola? E que muitos chutam mal pra cacete? E eles só fazem isso, hein! Nem treinando, acertam...
Se dão um drible por partida, jogam bem. Se dão dois ou três, e mais um chute a gol, são craques. E se marcarem dois ou três gols, aí então são classificados como fenômenos.
E aparecem os empresários para levá-los para o exterior, ganhando milhões por ano. E dá-lhe contrato publicitário, propagandas, viagens, paparicação...
E tem mais... O cara pode ser feio o quanto for, mas se ganhou um pouco de dinheiro, ou conseguiu um pouco de fama, ele passa a ser “lindo, tesão, bonito e gostosão”, como as platéias de marias-chuteiras de hoje em dia costumam dizer.
Cá entre nós: vai me dizer que não conhece, ou nunca viu, seja na TV, seja na vida real, uma mulher dizer que certos jogadores dentuços ou cabeludos/descabelados são bonitos?
E essa é para quem é mais velho: vai me dizer que uma certa atleta do basquete merecia aparecer na Playboy em 1988? Quem a viu de perto, naquela época, sabe do que estou falando... E, se você se lembra, as fotos todas foram feitas meio fora de foco. Se você preferir, ficaram meio “enfumaçadas”. E foram quilos e quilos de maquiagem... Precisa explicar o motivo?
Dentro da quadra, ela tinha perfeito domínio. Ela sabia o que fazer com a bola nas mãos. Mas daí a dizer que ela era bonita...

E quanto a essas duplas ditas “sertanejas”? Serei sincero: só porque são dois, sempre postados no vídeo ou no palco da esquerda para a direita de quem assiste (é isso sim, pode prestar atenção), e com um arranjo musical que lembra vagamente as antigas músicas sertanejas, eles são sertanejos? Para mim, são mais do que breganejos.
As letras são bregas, mas têm algum refrão que “gruda”. Os arranjos, em certas músicas, são pobres, com meia dúzia de acordes. Muitas vezes, são cantores de estúdio, fabricados, porque não têm potência vocal. Regravam um ou dois sucessos extraídos das verdadeiras modas de viola, e são alçados à condição de super-astros. E dá-lhe disco de ouro, disco de platina, disco de diamante, megashows, legião de fãs, gritaria, histeria, e mais “lindo, tesão, bonito e gostosão”. Não vou citar nomes, mas alguns deles, de certas duplas já bem famosas, não poderiam ser classificados nem como “bem apessoados”. No passado, pelo menos um até cantou em inglês. Outros são verticalmente desfavoráveis. Preciso desenhar?
As roupas, bem, essas são um capítulo à parte. Elegância passa longe.
Mas, enfim, gosto não se discute. Lamenta-se.
Vai um ingresso aí? Primeira fila, área vip. Coisa chique. No úrtimo.

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