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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sair ou não sair de casa, eis a questão

Acabei de ler uma reportagem interessante na Folha Online, com o seguinte título: Preguiça de sair de casa é reflexo de mudança de prioridades.
O link para ela é:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u731140.shtml
Concordo com o que dizem os "especialistas" (sempre eles; só que desta vez disseram coisas pertinentes). Sair de casa tem ficado cada vez mais complicado, por isso a preguiça.
Um ponto também deve ser levado em conta. Nas cidades menores a situação é melhor, mas nas grandes há vários fatores: a distância a ser percorrida e o tempo gasto; a procura de local para estacionar e a quantia extorquida pelo "guardador" (ou o pagamento no estacionamento do shopping, ou em um particular); a inevitável fila de espera por uma mesa no "bar da moda" ou mesmo no restaurante predileto (ou as filas no cinema ou teatro); o perigo no trânsito.
Muitas vezes as pessoas se reúnem na casa de um dos membros da turma, seja para jogar baralho, para assistir a um filme, para fazer um churrasco, ou para um jantar, acompanhado de um bom papo. Isto pode sair mais em conta para todo mundo, e sem o inconveniente de ter que pagar a gorjeta por um serviço muitas vezes mal prestado.
Sim, a questão do quanto gastamos tem sido cada vez mais levada em conta na hora de decidir sobre o programa do sábado à noite.
Por isso, muitas vezes preferimos ficar em casa. Sozinhos ou acompanhados. Dá menos trabalho, gastamos menos, e não temos que nos preocupar, conforme dito na reportagem, com nossa "performance social".
Aliás, esse é mais um ponto da nossa estupidez: a preocupação constante com o que vão pensar de nós, com nosso desempenho, com o nosso nível cultural, com nossas habilidades de conversar, cativar e mostrar uma inteligência ao menos um pouco acima da medíocre.
Mais uma pergunta para a lista das nossas dúvidas existenciais: sair ou não sair de casa, eis a questão...

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