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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Notas sobre uma cidade grande 5, ou a lenta rapidez

Em certas regiões de Sampa o trânsito pode estar muito rápido, enquanto em outras ele está muito lento, ou mesmo parado. Um vacilo, e o acidente está ali, do seu lado.
Presenciei um deles, ao vivo e em cores.
Próximo das 9 horas, estou de lado para a cena que se desenrolará em instantes.
Nem dá tempo de puxar conversa com meus companheiros de trabalho, e ouço os dois barulhos assustadores, em sequência.
Um cruzamento, com via preferencial de duas mãos, em subida, e a outra rua mais plana, com o seu respectivo "pare".
Na preferencial, um Astra preto sobe a rua, um pouco acima da velocidade permitida. O táxi, um Siena prata, vem e não respeita o "pare", e bate em cheio no para-lama dianteiro esquerdo do Astra, que se desgoverna, sai em diagonal, passa ao lado de um poste e acerta uma floreira.
A frente do Siena está seriamente avariada. Farol e grade quebrados, o capô está amassado, o radiador está furado e toda aquela água enferrujada escorre pelo asfalto.
Várias pessoas correm para o Astra, que está sobre a floreira, com o pneu dianteiro direito rasgado, a roda destruída, o para-lama tornou-se um amontoado imprestável de aço e o capô bastante amassado. Sua condutora está bastante abalada, e demora em sair do carro. Ligações para o Resgate partem de vários celulares ao mesmo tempo. Preocupação e susto generalizado.
Talvez os danos materiais fossem maiores, não havia como saber naquele momento. A parte de baixo do motor pode ter sido afetada.
A sorte é que ninguém estava na calçada, naquele momento. Poderia ser uma tragédia...

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