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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O fio onipresente

Agora há pouco, à tarde, estava eu a pensar com meus processos, em alguns itens a serem devidamente abordados, quando me peguei olhando para algum ponto.
Só depois de alguns instantes percebi que olhava para os (muitos) fios de meu computador. Não, eu não uso um Mac... Sou um refém da arquitetura IBM-PC, a rainha dos fios.
São muitas as situações em que os fios nos conectam ao mundo. Podem ser mais finos ou mais grossos, sólidos ou furados, rígidos ou flexíveis, coloridos ou não.
Antes de nascer, nossa ligação é o cordão umbilical.
Depois, mais velhos, temos a televisão, o aparelho de som, o computador, o telefone, a geladeira e os demais eletrodomésticos. Todos dependem da energia elétrica, certo?
O carro também tem seus fios, internos e externos. Seja para o som, para calibrar os pneus, para encher o tanque, ou mesmo para recarregar as baterias.
Nossas roupas também têm fios, sejam sintéticos ou naturais.
Adoramos uma conversa fiada. Fazemos coisas de fio a pavio. Os negócios já foram garantidos no fio do bigode. Andamos constantemente sobre o fio da navalha. Nossa higiene bucal é feita com fio dental.
As expressões são muitas, os fios são intermináveis, onipresentes, e muitas vezes os nós deles advindos também são.
Estamos ligados ao mundo, nem que seja por um simples fio de esperança.

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