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terça-feira, 26 de junho de 2012

A cebola - um caso de amor e ódio

A cebola é uma daquelas coisas da vida que desperta amores e ódios.
Há os que a amam, e não sabem como a culinária poderia existir sem ela na preparação dos pratos. E há os que simplesmente a odeiam com todas as suas forças. Parece-me que, com ela, não há neutralidade possível.
Bem, faço parte do primeiro grupo. Adoro cebola, e pode ser frita, à milanesa, assada na brasa, no bife, na salada, com quibe...
Na semana passada fui almoçar num daqueles restaurantes com comida por quilo, sempre cheios, em que nos sentimos felizes quando conseguimos encontrar um lugar para sentar.
Fiz o meu prato, e nele constava uma carne acebolada, claro...
Sentei-me, iniciei a refeição e, depois de alguns minutos, um rapaz sentou-se na minha frente. Notei que ele empreendia uma busca em sua comida, analisando detidamente cada centímetro quadrado ao alcance de seus olhos. E começou uma operação meticulosa de retirada, para a beirada do prato, de cada mísero pedaço de cebola que encontrava.
Vários minutos de se passaram. A cada garfada, mais um pedacinho era encontrado e devidamente deslocado. Terminei meu almoço e levantei-me, a tempo de notar a enorme quantidade de cebola acumulada, apesar de ele ainda estar na metade do prato. Aquela "luta" ainda iria demorar longos minutos...
Sei que esse martírio se repete milhões de vezes ao dia, em todo o mundo. Enquanto eles brigam com a cebola, a comida esfria.
Se você quiser saber mais sobre esse bulbo amado e odiado, pode acessar a Wikipedia aqui. Tem esta página sobre o seu poder de cura, aqui. Talvez prefira receitas com cebola, aqui. Ou esta página sobre a Festa Nacional da Cebola, aqui.
Está bem! Está bem! Chega de falar de cebolas. Não precisa chorar!
Ah! Já ia me esquecendo! Tem outra coisa que também desperta amor e ódio: o alho! Mas dele eu falo outro dia.

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