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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Máquina de fazer doido

Viagem a trabalho de uma semana a São Paulo. Cheguei na segunda, junto com o sol nascente, e fico até amanhã à tarde.
Estou num hotel estilo "muquifinho", próximo da sede da autarquia. Ácaros por todos os lados, e um colchão um tanto quanto desconfortável. Comodidade da distância, sacrificando um pouco o conforto. É a famosa expressão "em compensação", aplicada na prática.
A conexão da internet no quarto é instável. O sinal varia muito, dificultando o acesso.
Agora, por exemplo, consegui sinal ao lado da porta. Estou sentado num banquinho, com o notebook equilibrado nas pernas...
O hotel fica numa das ruas mais movimentadas da cidade, e os barulhos se sucedem numa verdadeira salada sonora: serras e furadeiras numa construção próxima; helicópteros vindos de todos os lados; carros, ônibus, caminhões e motos durante todo o dia, e também à noite, com suas respectivas buzinas e seus freios; tosses, espirros, gritos e conversas no hotel e fora dele; sirenes da polícia e das ambulâncias.
Tudo isso aliado à poluição, essa entidade nada etérea, à qual não estou acostumado.
Resultado: noites mal dormidas.
Quem mora por aqui, e convive com essa realidade, adora. Tem gente que não troca Sampa por nada...
Mas eu ainda penso que essa megalópole é uma verdadeira máquina de fazer doidos.

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