Obrigado pela visita, e volte sempre que quiser!

Pesquisar este blog

terça-feira, 7 de junho de 2011

Vento, ventania

Manhã de sol, com poucas nuvens. Parecia que o frio estava se afastando, apesar da brisa suave.
Na TV, a mocinha do tempo falou que havia grandes possibilidades de chuvas fortes. Hã? Como assim? Com ESSE tempo ali fora? Rá!
E lá fui eu para o serviço, sem o guarda-chuva, claro.
Ao longo da manhã, a velocidade do vento simplesmente atingiu níveis estratosféricos, com folhas e galhos para todos os lados. A poeira vermelha tomou conta do céu.
Nuvens de um cinza ameaçador vieram sabe-se lá de onde, e o cheiro de terra molhada começou a se fazer presente, vindo de longe.
E não é que aquela tal previsão começou a fazer sentido? Parecia que meu tênis iria ficar para outro dia.
E o vento continuava ali, implacável, açoitando as janelas.
De repente, vejo o que parecia improvável há algumas horas: a chuva havia chegado com força. Apagou a poeira, e fez cair novamente a temperatura.
No final da tarde o vento, finalmente, parou por completo, deixando seu rastro de folhas caídas por toda a cidade.
O tênis? Bem, certamente fica para outro dia.
Na volta para casa, vi que meus vizinhos de bairro já começavam a limpeza das calçadas. Eu já sabia o que me esperava, ali perto.
Talvez esta tenha sido uma das últimas chuvas antes do inverno.
Mas tudo tem o lado bom. Parece que bons ventos realmente sopraram, clareando o horizonte.
Huuummm, algo me cheira enigmático nesta última frase...

Nenhum comentário:

Postar um comentário