Não, não é o Tiririca, o humorista (segundo a Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiririca_(artista), seu nome verdadeiro é Francisco Everardo Oliveira Silva, nascido em Itapipoca, no Ceará, em 1º de maio de 1965). Todos nós sabemos para que ele serve.
Falo da tiririca, daquela erva daninha que nasce em qualquer lugar, cujo nome científico é Cyperus rotundus, também conhecida por barba de bode ou junça. É difícil controlá-la, seja por meios mecânicos (traduzindo: pegar a enxada e carpir, ou cavar e revirar a terra), seja por meio de herbicidas (parece que só o Sempra consegue).
Segundo algumas pesquisas que fiz, ela resiste bem a condições adversas, seus tubérculos (também conhecidos como batatinhas) têm alto poder regenerativo, podem estar em profundidades de até 40 cm, e seu número, por m², pode ser de até 4000 unidades.
No meu quintal ainda tem bastante. Luto com ela há algum tempo. Alguém quer uma mudinha?
Bem-vindos ao meu blog, Os Clipes em seu Devido Lugar. Os assuntos: cotidiano, esportes, filosofia, livros, música, política, psicologia... Enfim, de tudo um pouco.
O blog ta show.. continue assim.. adorei.. Abraço, Rafa!
ResponderExcluirGeGê, ora pois! Quero também falar aqui sobre a tiririca. Não "o Tiririca" e nem "a erva daninha". Escrevo sobre a tiririca da minha infância. Ah quanta saudade! Quando corríamos em brincadeiras como pega-pega, esconde-esconde, unha-na-mula, queimada e outras tantas, lá estava a tiririca correndo junto. Quando bricávamos de jogo-da-velha riscando a calçada com pedaços de tijolo, lá estava ela, deitada, quieta, só os olhos se mexiam. Quando algum estaranho se aproximava, como que "querendo invadir nosso território", lá estava a tiririca a nos defender. Ah, quanta saudade da tiririca. Quanta saudade da cachorrinha vira-lata que marcou a minha infância.
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