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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Notas sobre uma cidade grande 7, ou o formigueiro humano

Um formigueiro humano. Esta é uma boa imagem da São Paulo atual. Uns vão, outros vêm. Estão dentro dos ônibus, carros, carrinhos e carrões, trens, motos, e caminhões de todos os tamanhos. Por baixo vai o metrô, por cima, os helicópteros e aviões. Para onde irão todos?
As academias estão cheias a qualquer hora. Estariam todos interessados somente na saúde? Ou há também o interesse na aparência e na azaração? A resposta todos sabemos...
À noite, muitos escritórios nos prédios continuam acesos, mesmo depois do que seria a hora do encerramento do expediente. O acontece ali? Daqui de baixo não se consegue ver. Seria trabalho? A equipe da limpeza? Festas? Sexo?
A fauna urbana é realmente muito rica. Roupas de todos os tipos e tamanhos, e cabelos de variados comprimentos e cores. Os brincos são de formas inusitadas, os piercings aparecem em locais cada vez mais esquisitos, e as tatuagens deixaram de ser um diferencial.
O grande choque para quem é do interior, e foi criado num sistema mais rígido de padrões morais e religiosos, e não está assim tão preparado psicologicamente, é a diversidade das relações afetivas. Não quero fazer juízos de valor, e nem cercear a liberdade de pensamento/crença/orientação sexual das pessoas, mas ainda é um pouco chocante ver logo ali, ao vivo, do seu lado, manifestações abertas e liberais homem-homem, mulher-mulher, e indefinido-indefinido.
Atitudes não se discutem. Ou são altamente discutíveis, sei lá...

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