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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

As mãos falam (e como...)

No Estadão, aqui.
Falar com as mãos para pensar melhor

Pense duas vezes antes de fazer aquela piadinha com aquele seu amigo que “fala com as mãos”: cientistas descobriram que falar fazendo gestos espontâneos com as mãos pode desencadear imagens mentais que ajudam a resolver alguns problemas. A pesquisa foi publicada na revista Journal of Experimental Psychology, da Associação Americana de Psicologia.
Segundo a pesquisa, falar com as mãos ajuda na solução de problemas relacionados à visualização espacial – essa é a habilidade necessária para, por exemplo, visualizar objetos em diferentes posições sem a necessidade de tirá-los do lugar. Essa habilidade é vital para motoristas, arquitetos, designers, decoradores e diversas outras profissões.
Para analisar a relação dos gestos com a visualização espacial, os pesquisadores realizaram três estudos diferentes. No primeiro, os voluntários realizaram testes individualmente. Os cientistas notaram que a frequência de gestos com as mãos aumentaram conforme os se tornavam mais difíceis.
No segundo, voluntários divididos foram três grupos. Um foi encorajado a usar gestos, um teve as mãos imobilizadas, e um terceiro grupo, de controle, não recebeu instruções. Os pesquisadores notaram uma performance significativamente melhor no grupo que falou com as mãos.
No último experimento, um grupo encorajado a falar com as mãos realizou tarefas de maneira mais eficaz, demonstrando que os gestos estão ligados a um melhor domínio da visualização espacial.
E ai, vai adotar a tática?


Na reportagem acima eles colocaram o seguinte quadro, praticamente auto-explicativo.


O hábito de falar com as mãos, para os descendentes de italianos (como é o meu caso), é praticamente genético.
Muitas vezes, um gesto ajuda a explicar um conceito, a detalhar uma peça, a enfatizar um ponto de vista, e muitas outras coisas.
Há um velho ditado que diz: quer calar um italiano? Basta amarrar suas mãos.
Só não gosto de um determinado extremo: pessoas que falam e ficam tocando em você a cada frase. Ou que se aproximam demais, quase encostando, sem a menor necessidade.
A invasão do espaço particular de cada um pode causar muito desconforto, ainda mais se você não gostar muito da outra pessoa, ou se não estiver muito a fim de saber sobre aquele determinado assunto, ou se não tiver tanta intimidade.

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