Este poema eu postei no blog Crônicas Urbanas, em 18 de agosto, por ocasião do aniversário da titular. Ela postou uma música de Caetano Veloso, Oração ao Tempo, e a inspiração foi automática. Entre aquele e este, apenas algumas modificações que o tempo proporcionou.
Não tenho a chamada "veia poética", e nem chego perto da genialidade de Fernando Pessoa ou Vinícius de Moraes. Penso que estou mais para a geniosidade, em certas ocasiões. Este "atentado poético" fala sobre o tempo. Em todo caso, melhor ter um antiácido à mão.
Dando tempo ao tempo,
Tenho-o para cometer alguns supostos versos,
(des)conexos e (a)temporais.
O tempo é o senhor da razão.
Mas também é senhor de si mesmo.
Passa depressa ou lentamente.
Depende, mas não de nós.
Não podemos controlá-lo, mas apenas sentir sua passagem.
Cabe a nós aproveitá-lo.
Para o bem ou para o mal.
Uns, felizes, optam pela primeira via.
Muitos, que tristeza, se desviam.
Que o tempo lhes seja leve, em ambos os caminhos.
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