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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Centenário de um Gigante

Hoje é comemorado o centenário de nascimento de João Rubinato. Ele nasceu em Valinhos/SP, em 6 de agosto de 1910, e morreu em São Paulo/SP, em 23 de novembro de 1982, aos 72 anos.
Foi entregador de marmitas, e tentou ser ator. Devido às frustrações, optou por ser cantor, com alguns insucessos no início da carreira.
Casou-se duas vezes, sendo seu segundo casamento o mais duradouro, com Dona Matilde. Frequentou a noite, como grande boêmio que era.
Nos últimos anos de vida, com o enfisema avançando, e a impossibilidade de sair de casa pela noite, dedica-se a recriar alguns dos espaços mágicos que percorreu na vida. Inventa para si uma pequena arte, com pedaços velhos de lata, de madeira, movidos a eletricidade. São rodas-gigante, trens de ferro, carrosséis. Vários e pequenos objetos da ourivesaria popular – enfeites, cigarreiras, bibelôs... Fiel até o fim à sua escolha, às observações que colhe do cotidiano, cria um mundo mágico. Quando recebe alguma visita em casa, que se admira com os objetos criados por ele, ouve dele que “alguns chamavam aquilo de higiene mental, mas que não passava de higiene de débil mental".

Sabe de quem estou falando? Do grande e inimitável compositor e cantor conhecido por Adoniran Barbosa. Seus maiores intérpretes: os Demônios da Garoa. Um homem que soube captar e retratar a alma paulista em suas músicas.
Alguns de seus sucessos: Saudosa Maloca, Joga a Chave, Samba do Arnesto, As Mariposas, Iracema, Tiro ao Álvaro, Trem das Onze, Pafunça.

Não se fazem mais sambistas como antigamente.

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