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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Uma mosca incomoda muita gente...

Céu claro, sol, temperatura agradável (depois da manhã bem fria), por volta de 12h40.
A caminho de casa, para minha hora de almoço, imerso em pensamentos, apesar da rua praticamente deserta, noto que tenho companhia.
É uma daquelas moscas que ficam rodeando a cabeça e os braços, tentam entrar no nariz ou nos ouvidos, passam em voo rasante pelos óculos escuros, sempre incansáveis, e não nos largam mesmo sendo enxotadas várias vezes.
Mas poderia ser pior. Como? Já tentou enfrentar uma daquelas vespinhas? O resultado pode ser bem doloroso...
Não consegui descobrir, até hoje, porque elas encasquetam conosco.
Hoje, pela manhã, fiz barba, tomei banho, passei desodorante, pus roupas limpas, tudo como manda o figurino. Sei que o cheiro não estava desagradável, e muito menos carregava um embrulho de peixes. Mas lá estava ela, implacável, grudenta, em seus rasantes certeiros.
Ela me acompanhou por uns três quarteirões, e só me deixou em paz na esquina de casa. Tão rápido chegou, tão rápido partiu. Deve ter ido se encontrar com outro pedestre incauto, para mais alguns minutos de aporrinhação.
Quando vemos uma cena assim, de longe, a pobre vítima parece dançar um balé descontrolado. Quando não é conosco, é até cômico.

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