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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Tempo seco 4

Sábado, final da tarde, e noto algo que traz alguma esperança: há nuvens no céu, depois de muitos dias de céu limpo.
Ao anoitecer, o céu está totalmente nublado, e outra presença se faz notar: o vento mais forte, em rajadas. Aquela frente fria está lá longe, no litoral.
São condições que, somadas, já foram prenúncios de “virada” no tempo.
Pensei que, finalmente, a tão esperada chuva viria para nos presentear com aquele gostoso cheiro de terra molhada.
Vou dormir mais contente, mas ao mesmo tempo mais preocupado. No domingo, logo cedo, o pintor virá para terminar alguns recortes e passar o grafite no quintal e na calçada. Mas isso só será feito se tudo estiver seco...
Sentimentos conflitantes: uma parte quer matar a saudade da chuva, e outra parte quer ver o serviço terminado.
Amanhece e constato que a chuva não veio, e o céu está mais limpo do que nunca.
O pintor veio, mas um de seus pincéis sumiu. Inadvertidamente, deve ter ido para o lixo. Ele disse que iria buscar outro em sua casa e voltaria em seguida.
Ele apareceu por aí? Não? Então, nem por aqui.
Continuo esperando. O pintor e a chuva.

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