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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tralhas

Ontem à noite fiz algo que deveria ter feito já há algum tempo, mas que, por um motivo ou outro (eles sempre existem), fui protelando: limpei e organizei minha mesa no escritório de casa (ou home-office, como se costuma dizer hoje em dia).
Fiquei impressionado com a quantidade de tralha e de papéis antigos e inúteis que encontrei.
O cesto de lixo ficou cheio em minutos.
Depois dessa "faxina", consegui arrumar até um bom espaço nas gavetas. Só espero que não junte mais tralha. Se bem que isso não posso prometer...
No domingo, já havia feito o mesmo com uma caixa enorme com o material da faculdade. Literalmente, coisas do século passado. Descartei tudo, sem dó, nem piedade.
Senti alguns calafrios durante o processo, talvez nem tanto pela tarde fria e chuvosa, mas sim pelas lembranças de algumas matérias tenebrosas e de alguns professores de classificação não muito melhor.
Mas o saldo foi positivo: mais lugar na estante da lavanderia, e alguns fantasmas devidamente exorcizados.
Certas lembranças ficam assim, como tralhas, guardadas nas gavetas ou caixas, por anos a fio. Quanto mais inertes, melhor.
Mas se, um dia, mexermos nelas, é melhor que as descartemos de vez. Sem dó, nem piedade.
Almas e gavetas limpas nos fazem bem.

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