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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Encerrando os trabalhos de 2012

Amigos, boa tarde.
O mundo não acabou, como todos pudemos perceber. Então, a vida segue, com todas as dores e delícias que isso implica.
Na TV, temos as indefectíveis retrospectivas, as imagens da passagem de ano nos países do outro lado do mundo e os preparativos para a passagem de ano aqui no Brasil. Como sempre, tudo muito previsível.
Precisei sair agora há pouco para as últimas compras, a fim de prepararmos a paella para a ceia, e o que vi foi algo também muito previsível: longas filas nos caixas dos mercados, e filas intermináveis nas lotéricas, para a "fezinha" na mega da virada. Ainda bem que minha aposta foi feita com bastante antecedência, contrariando a máxima de que brasileiro deixa tudo para a última hora.
Como já disse no post anterior, estive um pouco ausente do blog durante o ano de 2012. Mas esta mensagem era necessária, para encerrarmos os trabalhos deste que foi um ano muito bom para mim e para minha família.
O que vou dizer agora também é previsível. Mas, como somos seres humanos, isso não deve surpreender, certo?
Inicia-se um novo ciclo solar, e com ele vem a esperança de dias melhores. Serão mesmo melhores? Bem, não sei. Isso depende de muitos fatores externos, e também de nós mesmos.
Desejo a todos saúde, sorte e sucesso nesse ano de 2013. E que possamos nos tornar pessoas melhores, para que o ano seja realmente excelente.
Até de repente!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Final de ano, um misturador de sensações

Amigos, boa noite. Demorei, mas voltei.
Este foi um ano atípico, com muita (huuuummmm...) dedicação aos estudos.
Felizmente, consegui cumprir as metas, e fechei todas as disciplinas, tanto da graduação a distância, quanto da pós-graduação. E com um bom desempenho: a menor nota foi 8,9. Assim, ponto positivo e sensação de dever cumprido. Em 2013, a pauleira será a tônica.
Já no quesito forma física, não pude me dedicar tanto quanto gostaria às atividades que me permitissem vencer minha (constante) guerra contra a balança. Encerro o ano com uns quatro quilos a mais em relação a janeiro. Ponto negativo e sensação de leve frustração. A luta continua.
Quanto às amizades, conheci mais algumas pessoas. Nenhuma alta autoridade, ou artista, ou coisa parecida. Mesmo que fossem, não me importaria. Não ligo para essas coisas. Todos foram e são importantes, ao menos para mim. Ponto positivo, pois amizades são fundamentais em nossas vidas tão fugazes. Sigo em busca de mais pessoas boas (tá, é difícil, eu sei...).
Já nas atualizações do Clipes em seu Lugar, minha frequência foi assumidamente baixíssima. Pontos e mais pontos negativos para mim. Mas, por outro lado, a frequência da minha meia dúzia de leitores aumentou sensivelmente. Ponto positivo para vocês. Preciso aparecer mais.
No emprego, muita atividade. Continuo gostando do que faço, e pretendo melhorar ainda mais meu desempenho. Ponto positivo, e sensação de dever cumprido. Só espero que meus companheiros ainda aguentem as brincadeiras... rsrsrs!!
Financeiramente, consegui pagar as contas em dia, aí inclusos alguns consignados. Ponto positivo, e sensação de tranquilidade. Que as coisas melhorem ainda mais.

Não tive tristezas, não tive decepções, e tive muitas noites bem dormidas, apesar de alguns vizinhos insistirem em tocar "músicas" de péssimo gosto em volumes pouco recomendáveis. Para isso, meu estoque de rock está cada vez melhor.
A idade do "condor" começa a rondar: com dor nos joelhos, com dor nas pernas, com dor no ombro, com dor nas costas, mas o Cataflam e o Dorflex estão aí para isso, certo?
O ano não acabou, e sinto que boas notícias ainda estão por vir. Afinal, temos mais quinze dias. Ponto positivo, e sensação de esperança.
Bem, vocês já perceberam que o saldo geral é positivo. Assim espero que tenha sido também para vocês.
E continuemos com esperança, acreditando em um 2013 melhor. Quer dizer, isso se o mundo não acabar. Sensação de frio na espinha...
Até de repente!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Pai desnaturado 3

Amigos, não precisam me crucificar. Eu sei que estou ausente.
É isso que dá querer fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Temos que abrir mão de algumas, para poder dar conta de outras.
Apesar da minha ausência, causa primordial da falta de postagens, minha meia dúzia de frequentadores continua a aparecer por aqui. Fico feliz com isso (isso, no caso, é a presença de vocês).
Para tirar um pouco do atraso, eu poderia falar da seca no planalto central, dos litros de água diários, do uso frequente da manteiga de cacau, do soro fisiológico e do hidratante. Poderia falar das manhãs de azul profundo, dos ventos incessantes, das noites frias e das tardes quentes deste mês de agosto. Também poderia falar das queimadas inexplicáveis, dos gramados que já perderam a cor, dos ipês que estão florindo e colorindo a paisagem.
Poderia falar do Congresso meio vazio, do julgamento do mensalão, das greves do funcionalismo, das passeatas e manifestações, e das eleições municipais.
Poderia falar de nosso pífio crescimento econômico, dos nossos muitos impostos, da crise na Europa, das privatizações fajutas e da nossa infraestrutura precária. E da crise na Síria, dos ataques terroristas, do asilo político do Assange.
Poderia falar do fiasco dos esportes coletivos na Olímpiada, das (poucas) medalhas da pretensa potência esportiva tupiniquim, do excesso de profissionalismo do esporte amador, e do excesso de amadorismo de nossos dirigentes profissionais.
Poderia falar do trânsito cada vez mais caótico da capital federal, dos péssimos motoristas, da sinalização ruim e das dezenas de novos radares instalados a cada 500 m nas pistas cheias de remendos.
Poderia falar da minha cidade natal, que apesar de seus 200 mil e poucos habitantes, instalou dezenas de novos semáforos (ou sinais, ou faróis, ou sinaleiros, dependendo da região do Brasil onde você estiver, meu caro leitor), mas que continua e vai continuar a enfrentar congestionamentos em suas ruas, e não só nos chamados horários de pico.
Poderia falar de muitas outras coisas, mas vou falar mesmo é da visita que fiz ao meu pai, de quem estava com muita saudade. Eu não o via desde o Natal, quando ele veio passar alguns dias conosco. Comemos pizza na sexta, fomos a uma feijoada no sábado, e fizemos um churrasco no domingo, Dia dos Pais. Tristeza só na hora de nos despedirmos, mas em breve faremos uma nova visita. Tomara que possamos ficar mais do que três dias.
E, como ninguém é de ferro, encontrei-me com alguns de meus amigos de infância. Pudemos nos abraçar, rir, nos emocionar, beber alguns chopes e constatar que não só os cabelos ficaram mais brancos (ou mais ralos) e as barrigas cresceram um pouco, mas também que a amizade e o respeito cresceram e se fortaleceram. Só não posso afirmar que o nosso juízo melhorou. Aí já seria demais.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dia do Escritor

Segundo minhas pesquisas, hoje, dia 25 de julho, é o Dia do Escritor.
A data foi criada em 25 de julho de 1960, após a realização do primeiro Festival do Escritor Brasileiro, promovido pela União Brasileira de Escritores – que na época tinha João Peregrino Júnior na presidência e Jorge Amado na vice-presidência.
Após rápida consulta ao Michaelis On-line, obtive a seguinte definição:
escritor
es.cri.tor
sm (lat scriptore) 1 O que escreve. 2 Autor de composições de qualquer gênero literário. Col: plêiade. 3 gír de motoristas Motorista que "escreve", que dirige mudando de direção, perturbando os que vêm atrás. E. de pulso: escritor de grande talento.

No Aurélio que tenho aqui em casa:
es.cri.tor (ô) [Lat. scriptore] sm. Autor de obras literárias e/ou científicas.

De maneira simples, e me auto-elevando (rsrsrs!!), também sou um escritor, apesar de não ter pretensões de ser um profissional da área. Ao longo desses dois anos, tenho postado aqui no blog as minhas composições, impressões, reflexões e opiniões.
Alguns poucos amigos (por enquanto...) passam por aqui e, com muita paciência, enfrentam meus textos rápidos e fáceis. Espero que estejam gostando do meu estilo.
Meus parabéns a todos os que enfrentam o medo da tela em branco (antigamente era o papel em branco, na máquina de escrever) para ali colocar suas ideias, que depois serão publicadas (não importando o meio) e expostas à apreciação e crítica de todo o mundo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Lá se foi a minha mistura...

Era mais uma manhã normal em casa. Minha esposa estava arrumando algumas roupas, e eu fui fazer a barba, pois logo depois do almoço eu sairia para trabalhar.
Saí do banheiro e senti um cheiro muito bom. Minha esposa já adiantou: hoje tem espetinho de camarão!
Passei pela cozinha e vi os tais espetinhos no prato, em cima da mesa. Realmente, não era só o cheiro. A aparência estava muito convidativa. Fui tomar banho, enquanto minha esposa atendia o telefone.
- Cadê a Suri? - perguntei, ao passar pela sala.
- Está lá embaixo, latindo para alguém, só para variar.
- Já troquei a água da vasilha, OK?
Cheguei de volta na cozinha, depois do banho, vi algumas migalhas no chão, e a Suri lambendo tudo por ali.
Ao olhar para a mesa, a surpresa: cadê os espetinhos? Só ficou o guardanapo sujo de óleo da fritura...
Na lavanderia, vi apenas os restos dos espetinhos mastigados...
- Cachorra sem-vergonha!!! Comeu meu camarão!!! Amor, vem cá!!!
- O que foi?
- A Suri! Comeu todos os espetinhos!
- Não acredito! Cadê ela?
Já estava lá embaixo, de novo, só que, dessa vez, se escondendo. Depois de chamarmos várias vezes, ela subiu, com cara de gato que comeu o canário, quer dizer, de cachorra que comeu o camarão, cotó entre as pernas e cabeça baixa, quase se arrastando. Dava para ler em seus olhos algo assim: desculpe-me, mas é que o cheiro estava tão bom... Eu não resisti! Comi tudinho e lambi os beiços!
Minha esposa então disse:
- Bem, já era! Vou fritar um hambúrguer para você, tá?
- Tá! Fazer o quê? Lá se foi minha mistura... Cachorra danada! Além de fujona, agora deu de roubar comida!
Meu medo era que ela tivesse comido os espetinhos de madeira, além do receio de ela ser alérgica a camarão. Se bem que os vira-latas são mais resistentes a certas frescuras de cachorros ditos "de raça".
Até na hora em que saí, ela não tinha vomitado, e nem ficado toda empolada.
Quem disse que cachorro não come camarão? Come, e ainda lambe os beiços! Eu é que fiquei no prejuízo...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O rock está de luto

Li agora há pouco no MSN:
Famosidades, Atualizado: 16/07/2012 15:15
Morre Jon Lord, tecladista e fundador do Deep Purple
O link é este aqui. Transcrevo o texto da notícia a seguir, com a foto que está na página.

SÃO PAULO – Morreu nesta segunda-feira (16), aos 71 anos, Jon Lord, tecladista e fundador do Deep Purple. Ele, que estava internado em Londres e lutava contra um câncer no pâncreas desde agosto de 2011, faleceu por conta de uma embolia pulmonar. 
No último dia 6, o músico já havia cancelado um show em Hagen, na Alemanha, por conta da saúde.
Jon Lord foi um dos idealizadores do Deep Purple, em 1968. Da formação clássica, ele é considerado uns dos pioneiros do Hard Rock. Além do Purple, Lord ainda fez parte do Whitesnake.
Para quem não se lembra, em 2009 ele se apresentou na Virada Cultural de São Paulo, tocando na íntegra o álbum do Deep Purple “Concert for Group and Orchestra”.



Para quem quer saber mais sobre esta que é uma das grandes bandas do rock mundial, referência para as bandas de heavy metal e de hard rock atuais, há uma página na Wikipedia, aqui.

sábado, 14 de julho de 2012

Roubo de carros antigos

Esta notícia eu acabei de ler no Estadão, e o link é este aqui.

Carros antigos são os novos alvos dos ladrões
Como as peças desses carros não tinham número de série, podem ser revendidas para colecionadores sem que eles conheçam sua real procedência
14 de julho de 2012 | 10h 59

Segundo a reportagem de Diego Ortiz, do Jornal da Tarde, as relíquias têm destino certo: o desmanche, para que as peças possam ser vendidas a colecionadores de carros.
Para quem gosta de carros antigos, assim como eu, essa é uma notícia alarmante.
É muito triste saber que aquele seu objeto de desejo, aquela relíquia de família, aquela máquina cuidada com tanto carinho e zelo, pode ser roubada a qualquer momento, e as chances de recuperá-la são praticamente nulas.
E mais triste ainda é saber que um pedaço da história automobilística, que tem um valor sentimental imensurável, será simplesmente desmontado, para alimentar um mercado muitas vezes clandestino.
Para mim, é claro que os mesmos que compram peças hoje serão as vítimas de amanhã, pois bandidos farejam suas vítimas instantânea e implacavelmente.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dia do Rock 3

Duas comemorações extremamente importantes numa só semana, e das quais eu gosto muito: primeiro, no dia 10, terça-feira, o Dia da Pizza; e, agora, numa sexta-feira, 13, o Dia Mundial do Rock. Portanto, eu digo que esta foi uma excelente semana.
Já falei do rock em vários posts aqui no blog, sendo que dois deles estão aqui e aqui.
Pessoas são diferentes, têm gostos diferentes, e assim há quem não goste deste estilo musical.
Bem, é claro que gosto não se discute. Apenas lamenta-se.
Sou um daqueles que defendem o rock não só como música, mas como um "modo de vida", descontraído, alegre, sociável, plural.
Há os que se excedem, mas em todos os tempos, lugares e sociedades houve, há e haverá quem "enfia o pé na pantufa de jaca", com pompa e circunstância. A moderação é uma virtude fundamental, que infelizmente poucos dominam com maestria. Para alguns, é natural; para outros, o treino constante leva a esse domínio. E no estilo rock de viver, a moderação faz parte do kit básico.
Amigos Roqueiros, vamos comemorar o nosso dia com moderação, e com tolerância e respeito pelos demais estilos musicais. Eles não sabem o que estão perdendo por não virem para o nosso lado da Força.
Rock'n'Roll!! Live long and prosper!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

E ontem foi o Dia da Pizza

Amigos, ontem eu deveria ter postado algo sobre o Dia da Pizza, mas as performances sociais (quer saber mais sobre elas? É só pesquisar aqui no blog) me impediram. Saí direto do trabalho e fui a um sarau em homenagem aos 100 anos do rei do baião, Luiz Gonzaga, e cheguei tarde. Resultado: banho e cama, sem escalas digitais.
Mas agora seguem algumas notas sobre o tão falado dia em questão.

Segundo Saul Galvão, em seu blog no Estadão, http://blogs.estadao.com.br/saul-galvao/dia-da-pizza/, o dia da pizza foi criado em 1985, pelo então secretário municipal de turismo de São Paulo, Caio Pompeu de Toledo.
Após um concurso realizado entre as pizzarias da cidade de São Paulo, foram escolhidas as melhores pizzas de mussarela e marguerita. O concurso encerrou-se no dia 10 de julho, data que foi oficializada como Dia da Pizza.
Após algumas pesquisas, descobri que a origem desse prato não é a Itália. A história teria começado com os egípcios e os gregos, e somente depois de alguns séculos chegou à bota europeia, que a adotou e difundiu.
Para mais informações, o link da Wikipedia é este. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pizza
Por aqui, enquanto engordamos mais alguns gramas saboreando este item fundamental da minha dieta, vamos observando como o país vai se tornando um dos maiores produtores de pizza do mundo.
O cheiro do orégano se espalha pelos quatro cantos, pelos quatro elementos, pelos três poderes e pelos três níveis federativos.
Grandes fornos são acesos, cuidados e mantidos pelas autoridades e pelos mansos cidadãos da República da Banânia, durante os 365 dias do ano, 24 horas por dia.
Nunca antes na história da culinária se produziu tanta pizza.
É só escolher o seu sabor predileto e comemorar.

domingo, 8 de julho de 2012

Homenagem merecida

Não assisti à partida toda, mas o pouco que vi, valeu (cheguei em casa na metade do quarto set).
Ele é, sem dúvida, um dos maiores nomes do tênis mundial de todos os tempos.
Seu nome: Roger Federer. Feito de hoje: heptacampeão do torneio de Wimbledon.
Certamente ele será reverenciado junto a outros de igual grandeza, tais como Rod Laver, Bjorn Borg, Jimmy Connors, Boris Becker, Ivan Lendl, Andre Agassi, Pete Sampras, Gustavo Kuerten, para falar somente alguns da ala masculina.
Muitos pensaram que ele, por "já" ter 30 anos, estaria no final da carreira e, apesar de ter muita técnica, não mais teria a garra necessária para ganhar um torneio do Grand Slam, ou para voltar ao topo do ranking.
Nestas duas últimas semanas, ele provou que os "especialistas" (sempre eles... Para quem quiser pesquisar, já falei sobre essa distinta categoria em vários posts aqui no blog), mais uma vez, podem errar feio. Foi campeão, e voltará a ser número 1 do ranking da ATP. Quanto tempo permanecerá no topo, isso não sabemos, pois Djokovic e Nadal estão nos seus calcanhares, a poucos pontos de distância.
É isso que faz com que o tênis seja interessante, apesar de não termos mais os tenistas que jogavam na base do saque-e-voleio, duelando com os tenistas de fundo-de-quadra. Hoje é praticamente uma unanimidade: preparo físico de maratonista, montanhas de músculos, saques potentes e golpes fortíssimos desde a linha de base, com poucas subidas à rede. Mas as longas trocas de bola são legais.
Mas chega de falatório. Aí vai uma imagem do grande campeão, tirada por Leon Neal, da AFP, e que eu tirei do Estadão, aqui.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Oração do Rock

Essa eu vi lá no Facebook, e trouxe para cá com apenas uma pequena modificação, que não altera em nada o sentido geral da coisa.
Deve ser rezada por todo roqueiro que se preze.

Rock nosso que estais na veia
Muito escutado seja o vosso solo
Venha a nós o riff inteiro
Seja feito barulho à vontade
Assim em casa, como nos shows
Música boa de cada dia nos dai hoje
Perdoai as nossas loucuras
Assim como nós perdoamos os pagodeiros com aquelas músicas horríveis
Não nos deixeis cair em sertanejo
E livrai-nos de todo o axé
Amém

Mas lembre-se, meu caro amigo/leitor/internauta roqueiro: use-a com moderação, pois quanto mais a gente reza, mais assombração colorida aparece.

terça-feira, 26 de junho de 2012

A cebola - um caso de amor e ódio

A cebola é uma daquelas coisas da vida que desperta amores e ódios.
Há os que a amam, e não sabem como a culinária poderia existir sem ela na preparação dos pratos. E há os que simplesmente a odeiam com todas as suas forças. Parece-me que, com ela, não há neutralidade possível.
Bem, faço parte do primeiro grupo. Adoro cebola, e pode ser frita, à milanesa, assada na brasa, no bife, na salada, com quibe...
Na semana passada fui almoçar num daqueles restaurantes com comida por quilo, sempre cheios, em que nos sentimos felizes quando conseguimos encontrar um lugar para sentar.
Fiz o meu prato, e nele constava uma carne acebolada, claro...
Sentei-me, iniciei a refeição e, depois de alguns minutos, um rapaz sentou-se na minha frente. Notei que ele empreendia uma busca em sua comida, analisando detidamente cada centímetro quadrado ao alcance de seus olhos. E começou uma operação meticulosa de retirada, para a beirada do prato, de cada mísero pedaço de cebola que encontrava.
Vários minutos de se passaram. A cada garfada, mais um pedacinho era encontrado e devidamente deslocado. Terminei meu almoço e levantei-me, a tempo de notar a enorme quantidade de cebola acumulada, apesar de ele ainda estar na metade do prato. Aquela "luta" ainda iria demorar longos minutos...
Sei que esse martírio se repete milhões de vezes ao dia, em todo o mundo. Enquanto eles brigam com a cebola, a comida esfria.
Se você quiser saber mais sobre esse bulbo amado e odiado, pode acessar a Wikipedia aqui. Tem esta página sobre o seu poder de cura, aqui. Talvez prefira receitas com cebola, aqui. Ou esta página sobre a Festa Nacional da Cebola, aqui.
Está bem! Está bem! Chega de falar de cebolas. Não precisa chorar!
Ah! Já ia me esquecendo! Tem outra coisa que também desperta amor e ódio: o alho! Mas dele eu falo outro dia.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mais um ano se passou...

No dia 14 completei mais um ano de vida. Instalei-me confortavelmente nos 4.7. Já virei o Cabo da Boa Esperança, a caminho da segunda metade.
Desde o post equivalente anterior (aqui), muita coisa aconteceu. Mudança de cidade, mudança de emprego, novos amigos, novas experiências, novos estudos, novas perspectivas, enfim, uma nova fase.
Mas muita coisa permanece: os velhos amigos, as lembranças, minha mulher, minha cachorra rsrsrs!!
Brincadeiras à parte, tenho que considerar que cheguei aqui graças a todos os que me ajudaram ao longo desses anos, de uma maneira ou de outra, quer seja nos bons momentos, quer seja nos maus.
Ainda ontem estava "conversando" com um velho amigo que reencontrei graças ao Facebook. Até que essa tal "rede social" serve para alguma coisa.
Moramos na mesma república durante a Universidade. Terminamos, aos trancos e barrancos, o curso de engenharia. Só quem cursou sabe do que estou falando. A vida nos separou. Cada um seguiu seu destino. Moramos em diferentes cidades, e tivemos vários empregos. Os anos se passaram, sem qualquer contato. E, no final de um domingo, pouco antes de irmos dormir para um breve descanso antes de mais uma semana de trabalho, reencontramo-nos virtualmente.
Relembramos os "velhos tempos", as muitas noites de estudo, a descontração dos jogos de baralho e das brincadeiras (nem fazíamos ideia de que aquilo, um dia, seria demonizado e chamado de bullying...). E falamos sobre como a convivência e o apoio mútuo naquele período, aliados à experiência acadêmica, ajudaram a moldar nosso caráter e a nos preparar para o que viria. Concordamos num ponto essencial: tudo isso permitiu que nos tornássemos pessoas melhores, mais preparadas, mais conscientes. Se não fosse assim, os rumos poderiam ser outros, e o fim da história poderia ser mais triste. Felizes os que podem contar com a família e com os amigos, não só nos momentos alegres, mas também nos momentos tensos.
Trocamos telefones, e já combinamos uma conversa real, regada a uma(s) cerveja(s), para novamente selarmos nossa amizade, depois de tantos anos. Certamente outras histórias surgirão do fundo do baú das memórias, para alimentar outras postagens.
E por falar em amigos, tenho que agradecer aos que se lembraram da data e me cumprimentaram, tanto no mundo virtual, quanto no mundo real. Graças ao Grande Arquiteto, que é Deus, foram muitos. Espero que eles possam continuar se lembrando, até porque o Facebook se encarrega disso, não é mesmo?

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mais um dia mundial do meio ambiente

Entra ano, sai ano, e precisamos voltar ao tema. Mais uma vez chegamos ao Dia Mundial do Meio Ambiente, "comemorado" hoje, dia 5 de junho.
Dessa vez não tivemos tsunami, e nem outra Fukushima, mas tivemos finalmente a votação do novo código florestal. E em breve teremos a tal Rio+20.
Os chefes de estado virão, com seus séquitos de aspones, e farão discursos quase vazios, repetindo clichês e chavões, pregando algo que nunca farão. Serão horas e mais horas de discussões, de relatórios, de trabalhos, de conferências, tanto do lado oficial, quanto do lado extra-oficial.
Haverá grupos de radicais, de alternativos, de neo-hippies, de capitalistas, de liberais, de neo-liberais, de conservadores, de... Bem, serão grupos para todos os gostos.

Uns dirão que o aquecimento global é algo real, outros dirão que é balela. Questionarão o tamanho do buraco na camada de ozônio, e a perda das florestas tropicais. Dirão que a China não pode mais crescer no ritmo em que está. Afirmarão que o padrão de consumo dos EUA não pode permanecer nos patamares atuais. E blá, blá, blá...

O discurso, no final, parecerá afinado, mas mostrará claras discordâncias, com mais dúvidas do que certezas. Haverá as tradicionais críticas ao padrão insustentável de consumo, à produção a qualquer custo, ao capitalismo predatório, etc.
Enfim, mais do mesmo.
Já vi esse filme. O final é previsível. Aguardem a Rio+30. Quero estar errado, mas adianto que não deve haver grandes novidades até lá.
Continuamos a não ter o que comemorar.

domingo, 3 de junho de 2012

Começando a discussão

Há alguns dias falei sobre o Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte, "comemorado" em 25 de maio.
E hoje li na Folha, aqui, a seguinte notícia:

03/06/2012 - 06h00
Empresa gasta mais para provar que paga tributo corretamente
Reportagem de Gustavo Patu, de Brasília, e Cláudia Rolli, de São Paulo.


Destaco a última frase da reportagem: "Um empresário do setor siderúrgico relatou ao governo que, na filial do Canadá, só um profissional cuida do pagamento de impostos. No Brasil, são cem."
Temos, além da Constituição, milhares de leis, decretos, instruções normativas, portarias e assemelhados, nos três níveis da federação, para "regular" a cobrança de impostos, taxas, contribuições e afins.
Você já parou para pensar que nosso "Sistema Tributário" é um verdadeiro cipoal jurídico, que demanda dezenas, às vezes centenas de pessoas numa mesma empresa, somente para cuidar do pagamento dos impostos?
Como isso tudo é algo insano e indecifrável para qualquer mortal, seja pessoa física ou jurídica, precisamos gastar ainda mais do nosso suado dinheiro na contratação de um batalhão de contadores e advogados para que possamos andar dentro da lei. E, mesmo assim, estamos sujeitos a sermos questionados e multados.
Enfrentamos algo como PPP: piti, pito e pato. O governo "descobre" que fizemos algo errado, tem um piti, nos passa um pito, chamando-nos para as devidas explicações (muitas vezes judicialmente), e nós acabamos pagando o pato.
Gostaria de saber quando os governos vão realmente nos respeitar, e simplificar todo o ordenamento jurídico tributário?
Infelizmente, sinto que muito tempo ainda se passará antes de vermos isso acontecer.
Pense nisso, meu caro amigo/leitor/internauta.
Tenha uma boa semana. E aproveite, pois agora você pode trabalhar para si mesmo. Já cumpriu a sua cota para sustentar seu maior sócio.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Pai desnaturado 2, a missão

Mais uma vez eu me esqueci... No 1º aniversário já havia acontecido. É só olhar aqui. E agora, de novo...
Em 12 de abril meu blog completou 2 anos de existência.
Foram muitas postagens e vários comentários. Consegui até agora cinco seguidores (espero que fiéis). E as vizualizações têm aumentado bastante nos últimos tempos.
Pelo menos até agora, ninguém reclamou. Ao menos abertamente, claro.
Acredito que tenho agradado. Tenho feito o possível para cumprir o prometido lá no início, que foi manter o bom humor e o nível das postagens.
Já me penitenciei pelas minhas ausências um tanto quanto prolongadas, mas é por uma boa causa. Eu já havia declarado que estava fazendo uma pós-graduação, mas preciso confessar algo a vocês: não é só a pós. Tem também uma graduação a distância.
Vocês poderiam me perguntar: mas não é muita coisa junta? Sim, é. Tudo ao mesmo tempo agora. O tempo não para. E a cabeça também não. Ainda bem que o semestre está acabando. Preciso descansar um pouquinho, pois ainda tem mais, muito mais nos próximos três semestres.

Volto a dizer que farei o possível para postar com mais frequência. Não quero perder a companhia de vocês, a quem agradeço de coração pelas visitas.
Mas, uma vez desnaturado, sempre desnaturado. Só espero que não vire rotina.
Vamos comemorar o segundo aniversário do blog. Sirvam-se!
A imagem eu tirei daqui.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte

Lei nº 12.325, de 15 de setembro de 2010.

Dispõe sobre o Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1º  Fica instituído o Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte, data de conscientização cívica a ser celebrada, anualmente, no dia 25 de maio, com o objetivo de mobilizar a sociedade e os poderes públicos para a conscientização e a reflexão sobre a importância do respeito ao contribuinte. 
Art. 2º  Os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização e pela arrecadação de tributos e contribuições promoverão, em todas as cidades onde possuírem sede, campanhas de conscientização e esclarecimento sobre os direitos e os deveres dos contribuintes. 
Parágrafo único.  Os servidores dos órgãos referidos no caput participarão ativamente das atividades de celebração do Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte. 
          Art. 3º  (VETADO
Art. 4º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília,  15  de setembro de 2010; 189º da Independência e 122º da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Guido Mantega
Luís Inácio Lucena Adams

Sim, meu caro amigo/leitor/internauta Contribuinte. Amanhã, dia 25 de maio, é o dia eleito para nos homenagear. Caso queira, pode acessar a página do Planalto com a lei aqui.
E também tem um texto a respeito na página da Receita Federal, aqui. A seguinte frase eu tirei dessa página: "Neste dia, é importante entender que, se de um lado, para manter a integridade do sistema tributário, devem as Administrações Tributárias fornecer aos contribuintes a oportunidade de compreender e cumprir com suas obrigações tributárias de maneira transparente e eficiente, de outro lado é importante ressaltar que os tributos constituem importante instrumento para reduzir as desigualdades sociais e construir uma sociedade mais justa e solidária."
Mas, que mal pergunte, você se sente homenageado, com a carga sufocante de impostos, taxas, tributos e tarifas a que estamos sujeitos?
Você se sente vivendo numa sociedade mais justa e solidária?
Você recebe a contrapartida em serviços que deveria ser proporcionada pelo Estado?
Você tem boas estradas, boas escolas, bons hospitais?
Você tem segurança ao andar pelas ruas ou ao deixar seu carro estacionado?
Você tem água tratada?
Você tem seu esgoto coletado e tratado?
Você tem seu lixo coletado e devidamente destinado?
Você tem transporte público de qualidade?

Pense bem, meu amigo Contribuinte. Você quer continuar a usar um nariz vermelho e redondo, encimado por um chapéu em formato de cone, com uma peruquinha azul nas laterais?
Você gostaria de saber o quanto realmente paga de impostos em cada produto que adquire?
Sim, eu sei. São muitas perguntas, mas poucas boas respostas.

Caso queira saber mais, você pode acessar a página do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o IBPT, aqui. Mas temos duas informações principais que podemos extrair de lá:
1. Nossa carga tributária está em aproximadamente 40% do Produto Interno Bruto;
2. O brasileiro trabalha 5 meses por ano só para pagar impostos.

Para começar a mudar isso tudo, podemos usar um pouco do nosso tempo para estudar, para pesquisar mais sobre esse e alguns outros assuntos, que em breve trataremos aqui no blog.

Depois dessa ducha de água gelada, desejo a todos um Feliz Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte. Ainda mais porque é sexta-feira!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Véi, na boa!

Vi esse quadro no blog Crônicas Urbanas (o link para ele está aí do lado, e realmente vale a pena conhecer).
Não resisti à tentação, e trouxe para cá.
Apesar de dizerem por aí que é gíria recente de adolescentes, eu mesmo já usava o "véi" no final do século passado, lá na minha cidade natal, só que não com tantas variações de significado.
Véi, na boa! A língua é mesmo evolutiva...

sábado, 19 de maio de 2012

Tem certas coisas com as quais eu me surpreendo...

Li a notícia agora há pouco, no Estadão.

Fogo atinge alto forno na Usiminas no litoral de SP

Fogo começou por volta de 23h de sexta-feira e 12 equipes dos bombeiros combateram as chamas. Ninguém ficou ferido

19 de maio de 2012 | 10h 43 - reportagem de Gheisa Lessa

O link para a notícia é este.

Eu trabalhei nessa usina de 1994 a 1997, quando ainda se chamava COSIPA, Companhia Siderúrgica Paulista. Ela já fazia parte do grupo Usiminas. Fiz um post sobre isso, aqui.
Para vocês não falarem que é sacanagem ou enrolação minha, a data do meu post é 25 de julho de 2010. Quase dois anos atrás...
Vou transcrever o pedaço:
"Foi um período muito produtivo, em termos profissionais. Aprendi boas lições, que uso até hoje. Às vezes tenho sonhos relacionados com essa época. Alguns deles, meio catastróficos. O mais recente, há alguns dias, envolvia explosões e um incêndio infernal num dos Altos-Fornos. Nunca passei por uma situação semelhante na empresa. Sinceramente, espero que esse sonho seja apenas isso, um sonho ruim. Espero que minha antiga empresa não enfrente um problema desses."
 
Agora leiam a notícia e olhem a foto que está lá, e que reproduzo aqui:
Estou arrepiado até agora. Foi um sonho profético. Ainda bem que nenhum profissional morreu no acidente.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Sonho de infância

Não é todo dia que se pode realizar um sonho de infância.
No domingo, dia 30 de abril, tive esse feliz gostinho.
Assisti a um show de duas horas (sim, foi isso mesmo!) com Mr. Roger Hodgson, o antigo vocalista do Supertramp, de quem já falei brevemente aqui.
Ali, na minha frente, juntamente com uma banda excelente, formada por dois canadenses e dois californianos, pude ouvi-lo abrir o espetáculo com Take the Long Way Home, e intepretar sucessos como School, The Logical Song, Dreamer, Breakfast in America, In Jeopardy e encerrar o show com Fool's Overture, em performance de mais de 10 minutos. E, no bis duplo, fez todo mundo cantar e dançar com Give a Little Bit e It's Raining Again.
A plateia veio abaixo, e aplaudiu de pé por vários minutos.
Saí de lá com a alma limpa e a cabeça leve. Emoção é a palavra que descreve essa experiência única.
Certamente, esse foi um dos melhores shows a que já assisti até hoje.
O palco, antes do show:


 E já quase no fim:


Pena que muitas fotos ficaram ruins. Após uma análise criteriosa, detectei que o problema parece ser naquela pecinha que fica atrás da máquina.

Até o próximo show!

domingo, 18 de março de 2012

Inventando moda

Amigos, boa noite.
Depois de ficar um tempo quieto, e de desistir do mundo dos concurseiros (nem prestei esse último do Senado, sim, esse que está dando o maior falatório), resolvi inventar moda e arrumar sarna para me coçar, como dizia minha avó.
Deixei minha zona de conforto e comecei uma nova pós-graduação (mais uma - já é a terceira).
Espero que este humilde exemplo sirva de incentivo aos que estão aí, só pendurados na internet, lendo fofocas de "famosos", assistindo vídeos "engraçadinhos"e postando futilidades no facebook, expondo sua intimidade para quem quiser ver.
Voltei às pilhas de livros e às centenas de páginas de artigos que devem ser lidos, anotados e comentados na sala de aula.
E também entrei de cabeça na elaboração de trabalhos, textos e seminários, sem esquecer da tão temida monografia.
Por isso, estarei um pouco mais ausente do que de costume, OK? Se bem que, nos últimos tempos, tenho dado bastante sossego à minha meia dúzia de leitores.
Mas passarei por aqui de quando em vez para um post ou dois.
Até de repente!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Por essa eu não esperava...

Mais uma daquelas postagens que pode ser incluída na série "daqui a pouco muda, não se preocupe".
Acabei de ler no "Globo". O link é este.
A reportagem é de Cláudio Motta, e foi publicada hoje, sendo atualizada às 17h59.
"Pesquisa indica que sorvete pode viciar como as drogas"
 O subtítulo diz que a vontade de tomar sorvete provocaria reações cerebrais semelhantes às de usuários de cocaína. O texto relata que foi realizada uma pesquisa, publicada na revista especializada "American Journal of Clinical Nutrition", onde se afirma que é comum sentir o gosto de "quero mais" depois de se consumir sorvete. E que tal desejo pode ser tão viciante quanto o relacionado ao consumo de drogas ilegais.
Assim como já aconteceu com o café, com o chocolate e com os ovos, tomara que publiquem rapidinho a pesquisa que desmente esses resultados.
A propósito, não sei porque, mas me deu uma vontade de tomar um sorvete de pistache. Mas também pode ser um de nozes, ou de chocolate, ou de creme...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Brigar prá quê?

Simplesmente deplorável ver as cenas dantescas na apuração do resultado dos desfiles em São Paulo.
O rapazinho ali parece não saber perder. E os vândalos queriam acabar com tudo.
Se bem que eu não consigo entender o porquê dessas brigas por causa de notas de jurados.
A tal da "folia" passa, o tão sonhado título fica no esquecimento, e a vida continua na mesma, tão dura e árdua quanto antes. Os impostos continuam lá, assim como o trânsito caótico, os buracos, os bandidos com e sem colarinho, as guerras civis em nossas ruas...
Fica a pergunta: brigar prá quê?

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Drops de carnaval

- Eu queria saber o que se passa na cabeça de uma moça para estar num salão de beleza, numa segunda-feira, às 08h45, fazendo escova...

- Em alguns lugares, temperaturas próprias para se fritar ovos no asfalto. Aqui no planalto central, estamos com mínimas na casa de 17 a 19 ºC. Está realmente muito gostoso para dormir.

- Agora à tarde fomos ao clube. Na chegada, além de muitas barraquinhas de bebidas e comidas diversas, vi muitas pessoas com cartões nas mãos, em clara atitude de oferecê-los aos motoristas. Depois de alguns instantes entendi o que se passava. Eram cambistas, vendendo ingressos para o baile que seria realizado agora à noite. Se dependerem de nós, vão ficar com os micos.

- O legal de ver os noticiários na manhã seguinte aos desfiles é apreciar a ginástica dos repórteres na tentativa de explicar as homenagens e os respectivos enredos das escolas de samba. Chega a ser hilário.

- Ontem à noite tivemos um programa que vale muito nestes tempos de poucas amizades e muitas preocupações: um excelente jantar com os amigos, aqui em casa, ouvindo muito rock. Boas risadas, bons momentos, muita tranquilidade, e uma boa cerveja gelada.

- Eu já gostei muito mais desse tal carnaval. Claro que era mais pela bagunça e pelas dezenas de litros de cerveja, do que pela música propriamente dita.

- Aliás, por falar em carnaval, folião é o cacete!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

De molho...

Depois de muita chuva no planalto central, finalmente tivemos um final de semana com muito sol. Estaria perfeito para ir ao clube, tirar o pó das raquetes e encarar alguns sets, passando o pó para as meias.
Só que o tal resfriado me pegou já na sexta-feira. Acordei com a garganta raspando, e assim passei todo o dia.
No sábado, acordei com tosse e muita coriza. Idem para todo o domingo.
Resultado: fiquei em casa, lendo e assitindo a alguns filmes.
E vendo o sol pela janela, lá fora, esquentando e animando a diversão de quem já estava implorando para que a chuva desse uma trégua.
Coisas da vida.
Não faltarão outros finais de semana sem chuva. E também sem essa doençazinha chata e sem serventia.
Ânimo, que a segunda-fera está aí, pronta para dar o bote.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

E aí, contribuinte, está satisfeito?

Notícia diretamente da Agência Brasil, aqui. Para quem não tem paciência de ir à página da EBC, reproduzo o texto logo abaixo, OK?
Em ranking de 30 países, Brasil é o que mostra pior retorno para o cidadão no uso de impostos, diz pesquisa 26/01/2012 - 11h57
Da Agência Brasil
Brasília – A arrecadação de impostos no Brasil pode ser melhor investida em benefício da população, diz estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). De 30 países observados, o Brasil está na última posição no ranking sobre aproveitamento dos recursos arrecadados, inclusive entre os sul-americanos – Argentina e Uruguai. O primeiro colocado é a Austrália, depois vêm os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e a Irlanda.
O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, defendeu a redução da quantidade de impostos cobrados no país e o aperfeiçoamento na utilização dos recursos. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Olenike disse que o resultado da pesquisa mostra que é necessário agir rapidamente.
“O Brasil, como potência que é hoje, economicamente, vem sendo o sexto maior em termos de PIB [Produto Interno Bruto] e em termos de crescimento econômico. Mas, ao mesmo tempo, não transforma isso em qualidade de vida para a população, o que é bastante lamentável”, disse Olenike.
O estudo analisou o comportamento dos consumidores e a aplicação dos recursos em 30 países. Pela ordem, os piores colocados no ranking são o Brasil, a Itália, a Bélgica, a Hungria e a França. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores consideraram a carga tributária de cada país, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e elaboraram o que foi chamado de Índice de Retorno de Bem Estar da Sociedade (Irbes).
De acordo com o IBPT, em 2011, o Brasil arrecadou cerca de R$ 1,5 trilhão em pagamentos de tributos. “Esse valor deveria voltar mais significativamente para a população”, defendeu Olenike. Segundo ele, um dos aspectos considerados graves pela pesquisa é que não há retorno em investimentos básicos para a população.
Olenike citou como exemplo serviços relativos à educação, saúde e segurança. De acordo com ele, a classe média se vê obrigada a complementar o que o Poder Público deveria arcar. “O pessoal da classe média é obrigado a pagar uma tributação indireta e complementar, [por exemplo, pagando] o plano de saúde privado”, disse ele, citando também escolas particulares e pedágios nas estradas.
Edição: Lílian Beraldo

E aí, contribuinte/leitor/internauta, está satisfeito com o destino que não é devidamente dado aos seus (muitos) impostos, pagos com o seu suado dinheiro?
Está satisfeito em ter que pagar (pelo menos) duas vezes por saúde, educação, segurança?
Está satisfeito em ter que trafegar por ruas e estradas em petição de miséria?
Está satisfeito em ter que aguentar calado os aumentos do IPVA, do IPTU, da taxa anual do seu conselho de classe? Eu, por exemplo, me assustei com a anuidade do CREA... E nem tive direito a desconto por pagamento antecipado, como foi permitido em anos anteriores.
Brasil, o país dos impostos. Se imposto fosse realmente bom, não teria este nome.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Obsolescência programada

Esta eu li no Estadão. O link está aqui.
Programado para morrer - por Tatiana de Mello Dias.
O que a cineasta Cosima Dannoritzer percebeu somente agora já era comentado há muito tempo, bem antes de a internet sequer existir para nós, pobres mortais do mundo virtual.
Lembro-me de uma revista MAD (pena que não tenho mais essas e outras revistas e gibis, que se perderam nas minhas muitas mudanças) do final dos anos 70, que já fazia piada com a obsolescência programada das traquitanas e objetos de consumo da época.
E isso não é teoria da conspiração, é realidade.
A indústria, ajudada pelas técnicas de marketing, cria as necessidades nas cabeças e nos corações dos consumidores incautos e compulsivos. Já falei um pouco sobre o tema aqui.
Além disso, aliado à desatualização tecnológica, para vender mais e mais, os objetos também devem se quebrar e perder sua funcionalidade com determinada rapidez.
Os recursos naturais se esgotam, o lixo se acumula, a indústria e a economia crescem, e todos ficamos satisfeitos e felizes com nossos novos brinquedinhos.
Assim caminha a humanidade, programada para morrer.

Mais dívidas à vista

Acabei de ler na Folha:
Dilma pede a bancos públicos medidas para estimular crédito
O link para a notícia é este.
A presidente pediu ao BB e à Caixa que estudem medidas para estimular o crédito no país, para tentar manter o crescimento da economia.
Segundo a reportagem, "a ideia é favorecer o crédito produtivo, para incentivar o consumo, e também para a exportação por empresas brasileiras". Mas esse crédito também vai acabar chegando às pessoas físicas.
Tenho lido notícias, e também ouvido muitas histórias, de pessoas que já estão superendividadas, por conta do crédito fácil (financiamentos, créditos consignados, cheque especial, parcelamento no cartão, boletos) patrocinado com bravatas por um certo ex-presidente. O destino dos bens adquiridos (móveis e imóveis) tem sido o de retorno aos estabelecimentos, por falta de pagamento. Os motivos são vários: desemprego; queda na renda; comprometimento de parcela considerável dos salários com a sobrevivência propriamente dita, não sobrando tanto assim para honrar os compromissos assumidos; total descontrole das finanças (uma especialidade do brasileiro).
O tão propalado crescimento da classe média, com o respectivo aumento do consumo, se deu baseado numa bolha de crédito, que tem tudo para estourar no médio prazo, se nada for feito.
Já vi essa história num certo país muito desenvolvido, aqui mesmo do novo mundo, localizado logo ao norte dos mexicanos. E olhe, caro internauta, que eles têm uma economia bem maior do que a nossa.
Não quero ser pessimista, ainda mais neste começo de ano, em que todos fazem juras de amor eterno ao próximo, desejando-se mutuamente as maravilhas do paraíso. Mas algo me diz que a tal bolha está prestes a se romper. E o que virá pode não ter nada de marolinha.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Glub, Glub

Janeiro, mês de verão, muito sol, temperaturas elevadas, clube, piscina, muitas partidas de tênis, uma cervejinha gelada, ar condicionado ou ventilador a mil, roupas leves. Muito bom, não é?
Sim, seria tudo verdadeiro e muito bom se aqui no planalto central não estivéssemos sob chuvas diárias e prolongadas.
Praticamente não demos as caras no clube, estamos usando calça de abrigo e moleton dentro de casa, e dormindo de edredon todas as noites.
Guarda-chuva é item de primeira necessidade. Faz parte do kit de sobrevivência.
Sol é artigo de luxo. Sabemos que ele está lá, reinando sobre as nuvens pesadas e perenes, pois se trata de verdade natural e incontestável. Entretanto, não o vemos há dias.
O Metrô continua em greve, sem perspectiva de volta às operações normais. Parece-me que os trens não operam tão cheios, a não ser nos horários de pico, prejudicando quem mais precisa deles.
Já os ônibus enfrentam um efeito tostines: estão caindo aos pedaços por que caem nos buracos, ou caem nos buracos por que estão aos pedaços?
De qualquer maneira, muitos deixam de usar o transporte coletivo e tiram seus carros da garagem, entupindo as ruas e aumentando os congestionamentos. Que sob a chuva ficam ainda mais chatos.
O asfalto das vias do DF está em pandarecos, como dizia minha avó. Os buracos se multiplicam como bactérias, ameaçando os pobres e incautos condutores. Notícias de pneus rasgados e rodas arrebentadas já não são mais manchetes. Assim como as desculpas das autoridades, especialistas em culpar a natureza, o Criador e os governos anteriores.
Pela TV vemos as notícias cada vez mais impactantes de rios transbordando, encostas ameaçadas, quedas de barreiras, estradas destruídas, plantações devastadas, vidas perdidas... Um começo de ano bastante triste e problemático para muitos.
Por enquanto, a chuva deu uma trégua. Mas, antes de anoitecer, vi que nuvens extremamente ameaçadoras estavam no horizonte. Esta noite promete...

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dica de Música

Para começar bem o ano, aqui vai uma dica para os roqueiros que não aguentam mais essa coisa de ai se eu te pego, ou se não pego, ou qualquer coisa parecida.
É uma banda norte-americana, formada em Orlando, Flórida, no ano de 2004, a partir da pausa do Creed. Seus integrantes são Mark Tremonti (guitarrista), Scott Phillips (baterista), Brian Marshall (baixista), e Myles Kennedy, ex-vocalista do The Mayfield Four.
O nome é Alter Bridge.
Seu site oficial está aqui.
Vale a pena conhecer.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Drops

- Amanhã é Dia de Reis. Dia de comer romã, e de fazer as mais diversas simpatias para ter prosperidade ao longo de 2012. O problema é saber quantos caroços, pois uns dizem dois, outros três, e alguns chegam a até 9... O importante, além da simpatia, é trabalhar duro. Caso contrário, não tem patuá que dê jeito.
- Michel Teló é o nome do momento. A mídia só fala nele. As rádios se esgoelam na execução da "música". Milhões gostaram. Aliás, adoraram. Como bom roqueiro, não vi graça nos quatro acordes. Mas gosto não se discute. Lamenta-se. Ah, se eu te desligo...
- Ainda não entendi, depois de tantas passagens de ano, por que, em festas de clubes (e não só neles, claro) se começa a tocar música de carnaval (axé incluído) instantaneamente logo após a meia-noite.
- O ano começou com chuva aqui no planalto central. E uma estrada inaugurada há pouco tempo (1 ano e três meses), a EPTG, já dá o que falar, devido a suas falhas e problemas. O link para a notícia está aqui. Já houve uma morte logo no 3º dia do ano. O link está aqui. Em vez de corrigir as falhas de projeto e de execução, o GDF resolveu instalar mais 35 "pardais" na via. O número total de radares chegará a inacreditáveis 50 unidades, um a cada 250 metros! O link está aqui. Sim, parece ser mais fácil alimentar os bolsos dos fabricantes de equipamentos, do que gastar mais alguns milhões para consertar a pista. Uma investigação e uma punição para as autoridades (sic) (ir)responsáveis seria muito bem-vinda.
- As coisas esquentaram na Sicília. O Etna voltou a entrar em erupção. Por aqui, o vulcão da política continua ativo, apesar do recesso na Esplanada e na Praça dos Três Poderes.
- Minha solidariedade aos mineiros e fluminenses pelos estragos causados pela chuva inclemente. Nesta época, no verão de 2011, grandes amigos nossos sofreram com as chuvas em Nova Friburgo. Entretanto, verdade seja dita, nossos governantes têm feito muito pouco para evitar certas tragédias anunciadas. Basta ver o que ainda está por ser feito na serra fluminense, desde o ano passado. Enquanto isso, verbas seguem caminhos técnicos.