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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Os bípedes e os quadúpedes, supostamente inteligentes

Tem gente que pensa que eles são só cachorros.
Que só dão trabalho: tem que dar banho, limpar a sujeira, não deixar que peguem a roupa do varal, mandar sair de baixo da cama, não deixar que durmam no nosso quarto, levar ao veterinário, comprar ração, limpar a vasilha de água, lavar a casinha.
Só que tem um outro lado, muito mais gostoso: eles brincam conosco (o dia todo, se precisar), nos fazem companhia, protegem a casa, quando retornamos, fazem a maior festa, não deixam os pardais comerem as sementes na horta, e não deixam os gatos passearem “pelo pedaço”. E aquele rabo pontudo abanando não tem preço.
Os machos, claro, gostam de marcar o território. As rodas dos carros é que “pagam o pato”. Mas as fêmeas não têm esse problema. Na maior parte das vezes, basta ensinar onde devem fazer as necessidades, e tudo se resolve.
Sua amizade por nós é incondicional. Não querem muita coisa em troca. Só atenção e carinho.
Em minha opinião, são melhores do que muitos bípedes supostamente inteligentes que vagam por nosso mundo sem ter coisas mais importantes para fazer, além de encher o saco dos outros.
Penso que são anjos, que vieram para nos proteger e ensinar algumas boas lições.
Este é o anjo que Deus colocou na nossa vida, Madonna, uma cadela pit-bull, carinhosa, companheira e que já foi mais arteira.

Uma senhora me perguntou, há algum tempo:
- Moço, esta é aquela raça que come gente?
Não, ela não come gente. Ela só defende a sua matilha (no caso, nós) e o seu território (nossa casa) de estranhos (no caso, supostos invasores). Simples assim.
- Você sai com esse bicho bravo para passear?
Claro que saio (não tanto quanto precisaria, sou franco em admitir). Tomo as precauções devidas, estabelecidas por lei estadual (em SP), que são focinheira, enforcador e guia curta. E não facilito as coisas, deixando a guia frouxa.
Sei quais são “as diferenças” dela: gatos, cavalos, carteiros, lixeiros e entregadores de folhetos de propaganda. Penso que ela não é muito diferente dos demais cachorros.
- Você recomenda o pit-bull?
Não recomendo para qualquer um. Para ter essa raça, tem que saber bem o que se está fazendo. Deve-se comprar o cão de um criador confiável, pois tem muita gente por aí que reproduz e cria os bichinhos para rinha. Os mais agressivos não devem se reproduzir.
A raça é forte por natureza. É um cão ágil, que gosta de exercícios, e que pode engordar bastante se não correr, pular e brincar. E pode se tornar agressivo se ficar trancado num cubículo por muito tempo.
Não sou a favor dessas leis que querem implantar, e que visam à eliminação da raça. Sou a favor da posse responsável.
- Ela é sociável?
Minha sogra passou um tempo em nossa casa, para se recuperar de um problema de saúde. Foi amor à primeira vista. Pareciam amigas de infância. Aonde minha sogra ia, lá ia a Madonna junto. Ela sentava-se para assistir TV, a Madonna deitava-se nos pés dela.
Com meu pai, também não foi diferente.
É claro que não se deve confiar 100% num animal. Não sou irresponsável de deixá-la sozinha com desconhecidos.
Aliás, não se deve confiar dessa maneira nem nos bípedes supostamente inteligentes.
Você estranhou um pouco o título? Pareceu-lhe errado, ou talvez enigmático?
Não. Foi proposital. Pense um pouco...

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