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quinta-feira, 29 de julho de 2010

A velocidade do tempo

Normalmente a conexão da internet aqui em casa não tem aquela velocidade toda.
Tudo bem, admito que meu computador não é aquele modelo "último tipo", e que eu preciso pedir para aumentar a velocidade da conexão.
Mas o acesso à rede, agora à noite, está uma lerdeza de dar inveja. Parece que está pior do que nos tempos da conexão discada, em que ouvíamos aquela sinfonia típica do modem.
Enquanto esperava carregar algumas páginas, senti-me angustiado e irritado com a espera.
Parei, respirei fundo e fiquei pensando sobre essa necessidade que sentimos de que tudo se realize com a rapidez que desejamos.
O trânsito, a fila no banco, a fila no supermercado, o computador (supostamente) lento, o garçom que não olha para nós, a pizza que não chega, a picanha que não assa até o ponto desejado, o resultado de um concurso, o autor do livro que não vai logo ao assunto, essa chuva que não vem, essa chuva que não para, os convidados que não chegam, os 18 anos que não chegam...
Só que, às vezes, não gostamos e não queremos que o tempo passe: os 18 anos que já passaram (há muito), você já vai embora?, o fim-de-semana voou, hein?, já estamos no Natal...
A nossa velocidade, definitivamente, não é a velocidade do tempo.

Um comentário:

  1. Pois é, o fim de semana voou. Amanhã já é segunda de novo...
    Vivemos a Síndrome do Coelho Branco, meu caro. Todos com pressa à beça! :-)
    abraços apressados
    Mônica

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